Quando o pequeno Khalil Gibran nasceu nas montanhas do Líbano em 1883, ninguém poderia imaginar que chegava ao mundo um dos maiores nomes da literatura árabe-americana. Também não seria de se supor que aquele jovem imigrante que desembarcava em território norte-americano no final do século XIX produziria um dos grandes clássicos da literatura universal: o best seller “O Profeta”.
Lançado em 1923, “O Profeta” levou o ao leitor de então um tipo de literatura que se mostrava mais suave, poética, capaz de transportá-lo à sabedoria acumulada ao longo dos séculos por povos que souberam, como nenhum outro, sobrepor-se às mazelas impostas pela crueza dos desertos e montanhas áridas do Oriente Médio. Destilando um tipo de “auto-ajuda filosófica”, “O Profeta” logo se tornou um sucesso mundial e até hoje é publicado em diversos paises, levando a poesia e a sutileza dos escritos de Gibran às novas gerações de leitores, sem que seu texto se permita envelhecer.
Lançado no mercado dos Estados Unidos pelo dinâmico editor Alfred A. Knopf, até 1920 Khalil Gibran só teve obras publicadas em árabe, quando então passou a escrever seus trabalhos em inglês. Além de “O Profeta”, obras como “Areia e Espuma” (1927), “Jesus, o Filho Do Homem” (1928), “Os Deuses da Terra” (1931) e “O Jardim Do Profeta” (1933, póstumo) também se destacam na bibliografia do autor. Morreu em 1931, vítima de uma crise pulmonar, deixando – além de seus livros – obras de arte e ilustrações que estão disponíveis ao público até os dias de hoje.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
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