O frio ao nosso redor não nos congela: degela nossa vontade de sair pelo mundo, caminhando por lugares que, hoje, nossos pés não conhecem. A concepção de rotina precisa ser pouca e insuficiente para nós: queiramos mais e queiramos mesmo.
Longe de nos sentirmos satisfeitos com as poucas coisas de sempre, é preciso que olhemos para frente, cobiçando - de maneira honesta - cada conquista que nos leve um pouco mais além. Não nos cabe permitir a nós mesmos que nos tornemos reféns de limites previamente delimitados, pois a vida consiste na busca incansável de boas e novas conquistas. Há quem insista nas obviedades, sem que se alforrie através dos sonhos capazes de transcender à alegria dos objetivos alcançados - não sejamos assim: queiramos mais e queiramos mesmo.
Feito homem da neve, olhamos adiante e nos ressabiamos frente às possibilidades que espreitam no horizonte. Cabe a nós a escolha entre a petrificação e o movimento: os que se sustentam em rocha, permanecem imutáveis habitando o limbo da conformidade. Os que se fazem carne e ossos, vão muito mais além, porque se engajam na busca pela recompensa resguardada aos mais ousados. O caminho pode ser tortuoso, mas o destino far-se-á esplendorosa primavera àqueles que, de fato, querem mais - e querem mesmo.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
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