sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Seção Cult: “O Monstro Da Lagoa Negra” (1954)


Lembra daquele tempo em que, para assustar as pessoas, os filmes de terror dispensavam banhos de sangue ou cenas de violência gratuita? Se não lembra e se só conhece as películas de horror abarrotadas de clichês e continuações intermináveis dos últimos 25 anos, então está precisando mergulhar um pouco mais nas águas sinistras de um tipo de cinema que se destacava pela criatividade em lugar da crueldade. “O Monstro Da Lagoa Negra” (Creature From The Black Lagoon) é uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais do chamado “terror psicológico”.
Produzido em 1954 e dirigido por Jack Arnold, tem em seu elenco Richard Carlson, Julie Adams, Richard Denning, Antônio Moreno, Nestor Paiva e Bud Westmore. Notabilizado pelo estereótipo do “filme B”, “O Monstro Da Lagoa Negra” assusta mais pelas situações de suspense criadas ao longo do roteiro do que pela criatura anfíbia que inspira a trama – que, aliás, se passa na Amazônia Brasileira, onde o pesquisador Carl Maia fotografa o que parece ser a nadadeira de um anfíbio tido como extinto – porém, ninguém nota a presença da criatura, que está viva e próxima a eles. Carl viaja para mostrar sua descoberta e obter apoio financeiro e, ao retornar com outros pesquisadores, descobre que dois de seus funcionários que haviam ficado no acampamento estavam mortos. A equipe parte então para a Lagoa Negra, local onde encontra a misteriosa criatura que acreditam tratar-se do elo perdido entre duas espécies, uma aquática e outra terrestre. No entanto, a criatura se mostra muito hostil, atacando sempre que possível os membros da expedição.
No Brasil, “O Monstro Da Lagoa Negra” tornou-se um filme muito raro: há tempos não é exibido por canais pagos e já vai longe a época em que era transmitido por emissoras de sinal aberto. Para piorar, também não se encontra mais disponível nos catálogos oficiais de lançamentos em DVD. Por isso, se tropeçar com algum velho disco nos sebos de cinema da vida, não perca a oportunidade de conferir este que, de tão despretensioso, acabou por se tornar um dos grandes clássicos do terror underground.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Seção TV Pra Ti Ver: “Taxi”


O sitcom é o tipo de entretenimento que pode até ter seus altos e baixos, porém nunca sai de moda. Não raro, produz alguns clássicos que, com o tempo, passam a fazer parte da história da televisão – possivelmente, este é o caso da série “Taxi”. Exibida originalmente pelas emissoras norte-americanas ABC (entre 1978 e 1982) e NBC (de 1982 a 1983), o sitcom teve 5 temporadas que totalizaram 114 episódios. No elenco principal, feras como Judd Hirsch, Dany DeVito, Tony Danza, Christopher Lloyd, Randall Carver, além da belíssima Marilu Henner e dos inesquecíveis Jeff Conaway e Andy Kaufmann.
O que diferencia “Taxi” de outros seriados do gênero e lhe confere pontos extras no quesito qualidade é o fato de seus roteiristas terem abordado temas sérios ao longo dos anos em que a série esteve no ar – isso sem perder a leveza e a graça que conquistavam a audiência. Imigração ilegal, obesidade, bissexualidade, assédio sexual e vício em jogo são alguns dos delicados assuntos presentes no programa – além dos dramas pessoais das principais personagens.
Durante os anos em que esteve no ar, “Taxi” faturou 18 prêmios Emmy, dentre os quais 3 de melhor série de comédia. Há tempos anda sumida das telinhas brasileiras: no final da década de 1990 foi transmitida pelo Multishow e, alguns anos depois, pelo canal Sony. Infelizmente até hoje não houve lançamento oficial de DVD’s no Brasil e, mesmo no mercado paralelo de discos, é difícil encontrá-la. Lamentável.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um Centavo Por Seus Pensamentos...


Por Buda:

"Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar em alguém: é sempre quem levanta a pedra que se queima."

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Seção Check-in: Turismo Na Mongólia


Se você é do tipo que aprecia baladas rasgadas ou eventos culturais nababescos, então não vá para a Mongólia. Mas se prefere céu azul, lindas planícies e estepes vicejantes, então este belo país da Ásia Central lhe será perfeito. Terra do histórico Genghis Khan, a Mongólia possui um território de cerca de 1.566.500 km² e uma população de 2,8 milhões de habitantes que têm no Budismo sua principal religião. Tornou-se independente da China em julho de 1921, passando a ser o 2º maior país do mundo sem litoral (o primeiro é o Cazaquistão) e sua capital é a aprazível Ulan Bator.
Há muito que fazer na Mongólia, principalmente quando se trata de passeios ao ar livre. Excursões ao Deserto de Gobi, visitas a reservas naturais como os Parques Nacionais de Terejl e de Hustai, além de espaços culturais como o Museu Histórico Nacional da Mongólia, o Museu de Mazshir e o Monastério de Gandan – programas imperdíveis. Para os turistas mais ousados, é possível participar de jornadas a camelo ou conhecer locais históricos como Kharkhorin. Bons hotéis como o Khenpinski Hotel Khan Palace, o Terejl International Resort e o Narantuul Hotel garantem conforto e descanso, enquanto restaurantes como Caffe Ti-amo e o Luna Blanca proporcionam novas experiências gastronômicas.
Há vôos partindo de São Paulo para a Mongólia: o país conta com 22 aeroportos sendo 4 deles de maior porte. Você pode visitar o país durante todo o ano mas, a não ser que o visitante aprecie muita neve, convém evitar o período que vai de dezembro a março, época do rigoroso inverno mongol. O ideal é viajar pela Mongólia na primavera, estação em que as belíssimas paisagens da região tornam-se ainda mais deslumbrantes. Para saber mais sobre turismo na Mongólia, visite:

http://www.mochileiros.com/dicas-mongolia-t33300.html

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Homem Do Canadá Também Está No Twitter!


Se você tiver a sensação de que está sendo seguido, não se assuste: serei eu.
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@ohomemdocanada no Twitter: ele seguirá você.

domingo, 25 de setembro de 2011

As Coisas Esquisitas Desta Vida: Saskatchewan


O vento que sopra carrega frescor e esperança à pradaria. É um vento bom, do tipo que renova o ar ao redor sem nos trazer maledicências. Por essência, é vento suave que acalanta a pele e, feito brisa leve, nos confere paz de espírito. Com o vento que sopra e acalanta, nós vamos – e cada passo tem mais cores e delícias.
A pradaria nos abraça e nos encanta por quaisquer longas distâncias quando o vento está a favor de nossos rumos. Seguimos porque queremos e por que temos de pensar sempre adiante, por mais distante que pareça este destino. Tão livres quanto meninos, por vezes corremos – e cometemos o deslize de permitir que a beleza de tais campos passe, sem ser percebida na devida proporção que bem carece.
Se a vida está na pradaria, nossa fé está no vento: é ele que nos envolve com conforto e nos ajuda a superar tantas paragens. Cada ponte, cada estrada, cada escarpa é uma lição que vale a pena: a existência só se perde aos que permanecem imóveis – tudo mais converte ganhos a quem tira bom proveito desta linda caminhada.

sábado, 24 de setembro de 2011

Agora, Falando Sério: O Fundamentalismo Cristão No Brasil


A constituição garante liberdade de culto aos cidadãos do Brasil. Por liberdade de culto, entende-se não apenas o direito à escolha religiosa, mas também a prática da fé naquilo em que se acredita. Daí que não haja espaço para julgamentos em relação àquilo em que o próximo deposite confiança, nem tão pouco para críticas voltadas a quaisquer formas de manifestação religiosa, uma vez que proporcionam felicidade, segurança e bem-estar àqueles que nelas acreditam.
Todavia, o comportamento observado entre certos grupos religiosos – não apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo – vai contra àquilo que está estabelecido na nossa Constituição. Desrespeito a centros religiosos afro-brasileiros – inclusive com danos físicos aos espaços de culto –, interpretações ao pé da letra da Bíblia Sagrada levando pessoas à morte por falta de uma simples doação de sangue, atentados contra imagens católicas e até uso de concessões públicas de rádio e televisão para manipulação de massas contra determinados credos, tornaram-se lugar-comum no país – criando um perigoso ciclo de discussões banais que nada de produtivo acrescenta às vidas das pessoas e não lhes confere bônus nem neste mundo, nem em outro – é bem mais provável que lhes garanta ônus.
A bola da vez do fundamentalismo cristão brasileiro é a perseguição ao famoso “Rá-Tim-Bum” das festas infantis. Creditado ao demônio, vêm sendo substituído por expressões improvisadas que beiram o ridículo, pois destoam do contexto geral da festa e desagradam àqueles que não dão crédito a estereótipos do gênero. Cada um tem o direito de fazer a sua festa da maneira que quiser e isso é incontestável. Mas, se for para impor bobagens advindas de idéias pré-concebidas por fanáticos, então o melhor é não cantar nada: as crianças não merecem ser contaminadas pelas doenças dogmáticas que infestam os adultos. O bem e o mal estão presentes no coração das pessoas, não necessariamente naquilo que elas pronunciam.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

GRANDES Dúvidas Que Atormentam a Humanidade!


Conselheiros tutelares e juízes da infância podem participar de um chá de bebê?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

As Difíceis Escolhas Da Vida: Ressuscitando Velhos E-Mails!



Não faz tanto tempo sites de relacionamento não existiam, a Internet era discada e muito mal dava para acessar o Google ou o Mercado Livre. Nessa época a grande coqueluche era mesmo mandar e-mails, fosse para remeter informações relevantes, fosse para dar uma sacaneada em alguém ou alguma coisa. Nas próximas semanas, As Difíceis Escolhas Da Vida apresentará uma coletânea de antigas mensagens eletrônicas deste período, que andavam meio esquecidas, mas que agora poderão se ressuscitadas e revistas no nosso blog. Então, boa leitura!

E-mail que circulou de caixa para caixa entre 2001/2002 e que, sem dúvida, não agradou muito as mulheres!
“Constituição Do Lar
Nós, legítimos representantes e donos do lar, reunidos em assembléia para instituir uma autocracia no mesmo destinada a assegurar o exercício de direitos e deveres da dona-de-casa, promulgamos o seguinte:
Art. 1º - Toda esposa tem o direito de esquentar a barriga no fogão e esfriá-la no tanque.
Art. 2º - Todo desejo do marido é uma ordem.
Parágrafo único: É dever de toda a esposa atender os desejos do marido.
Art. 3º - Toda esposa tem o direito de expressar sua opinião.
Parágrafo 1º - O marido não é obrigado a ouvi-la.
Parágrafo 2º - Caso a opinião seja inteligente, o marido, na condição de senhor do lar, assume sua autoria.
Art. 4º - É direito inalienável da esposa proferir a decisão final em todos os assuntos do lar com o seguinte pronunciamento: ‘Sim, senhor.’
Art. 5º - Fica expressamente proibido à esposa dormir usando bobs, cremes, pantufas, toucas, brincos, colares e similares, ficando a infratora sujeita aos corretivos impostos pelo marido de acordo com a gravidade do fato.
Art. 6º - É dever de toda esposa que trabalhe ou tenha fonte de renda entregar todos os seus proventos ao marido para que este os administre.
Art. 7º - Fica restabelecido a figura do ‘cabeça do casal’, atribuída de forma indelegável ao marido, que a acumulará com o título de tutor perpétuo da esposa.
Art. 8º - Ficam garantidas duas noites e uma manhã livres, por semana, para o marido jogar futebol, beber com os amigos ou exercer qualquer outra atividade exigida por sua condição de macho.
Art. 9º - Com o fim de preservar a tranqüilidade do lar, fica a esposa proibida de ter ataques histéricos, chiliques nervosos e outras frescuras, como gritar durante a surra semanal.
Ar. 10º - A partir da promulgação desta constituição, toda a esposa passa a ser chamada de ‘patroa’, ‘mulher’, ‘zebrona’ ou ‘aquela coisa que eu tenho lá em casa’.
Parágrafo Único - É facultado à esposa tratar o marido por ‘você’ exclusivamente no recesso do lar.
Art. 11º - Fica restabelecido às esposas a condição de pertencente ao sexo frágil.
Art. 12º - São direitos inalienáveis da esposa:
I – Não ter direito a nada;
II – Não reclamar dos direitos que tem;
III – Não reclamar dos direitos que não tem.
Art. 13º - Esta Constituição entra em vigor a partir de sempre.
Art. 14º - Revogam-se as disposições em contrário.

Maridos e Donos do Lar”

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Seção Colírio: Garota Google


Para quem pensava que o bom e velho Google se limitava a ser um site de buscas com ferramentas variadas, a Seção Colírio desta semana apresenta uma bela surpresa: a garota Google! Lembrar dos sites de relacionamento da companhia e dar de cara com uma gata dessas, até dá o que pensar! Mas não se anime, prezado visitante: a garota Google está aí para ser admirada, não conquistada. Porém, se ainda assim você a olhar sentido aquele impulso inevitável de um coração batendo mais forte, só há uma opção para tentar alguma forma de contato com a gata: busque no Google! Por falar em gata, mais uma vez ficarei devendo a foto de um deslumbrante gato às mulheres que visitam o blog e não estão nem aí pr’as beldades postadas aqui. Desta vez é sério: fica para a próxima vez. Apenas aguardem e, como boas mulheres, confiem!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Seção Sexo - Reproduzindo Conceitos: As Dez Melhores Pornochanchadas Que Você Não Viu Porque Não Tinha 18 Anos!


A Seção Sexo nos últimos meses tem levado o visitante do blog a uma viagem no tempo, relembrando películas que fazem parte da história do cinema nacional. Não são exatamente clássicos nem possuem grandes roteiros, mas deram conta do recado ao qual se propuseram: oferecer ao público entretenimento regado à sacanagem, erotismo e despudor, num tempo em que os órgãos de censura exerciam grande influência sobre as artes. Estabeleceram um gênero cuja definição é até hoje contestada por diretores e críticos: a Pornochanchada. A denominação ficou popular e é utilizada como rótulo para filmes de alto apelo sexual e baixo orçamento. E então: vamos deixar as preliminares de lado e ir logo às vias de fato? De repente, poderá ser bom para você!

2º Lugar: “Histórias Que Nossas Babás Não Contavam”
Clássica produção da Cia. Massaini de Cinema, “Histórias Que Nossas Babás Não Contavam” ocupa a honrosa 2ª posição de nosso ranking por se tratar de uma sacana e criativa paródia a “Branca De Neve e os Sete Anões”, dos Estúdios Disney. Dirigido por Oswaldo de Oliveira, o filme foi produzido em 1979 e contou no elenco com Adele Fátima (no auge de sua beleza e popularidade, interpretando Clara Das Neves), Meiry Vieira (raínha má), Costinha (no papel do atrapalhado Caçador), além de sete atores anões pra lá de hilários. O filme fez grande sucesso na época do seu lançamento e, mesmo dez anos depois, ainda era possível assistir a película em salas especiais de subúrbio.
Sinopse:
Num reino muito distante, a bela Clara Das Neves conquista o coração do príncipe do lugar. Roendo-se de inveja e querendo se manter como a mais bela entre todas as mulheres de seu reino, a raínha má contrata um caçador para dar fim à Clara Das Neves. Porém, em troca de favores sexuais, o Caçador permite que a belíssima Clara fuja para a floresta, onde ela encontra sete solitários anões que lhe oferecem abrigo na diminuta casa em que vivem. Encantada com seus novos amigos, Clara Das Neves permite que cada anão desfrute de seu corpo, criando uma esfomeada disputa entre os pequenos – o que acaba resultando numa divertida confusão.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ou será que não? - Um Blog De Portas Abertas


Sinta-se sempre bem-vindo ao blog "Ou será que não?", um espaço para a variedade, a informação, o entretenimento e o bom humor. Nossas postagens procuram agradar aos mais diferentes gostos, através de seções variadas, ensaios de interesse comum e diversidade de temas. O Homem Do Canadá lembra a todos que temos o Almoxarifado do blog, nosso atalho para postagens mais antigas, porém não menos importantes. Aproveite esse espaço para comentar, aprender, opinar e até se divertir. Afinal, o blog é feito para você.

domingo, 18 de setembro de 2011

Seção Ácaro - Grandes Momentos Da Propaganda: Toca-Discos Philips NG 1151


Quer animar uma festinha? Então, que tal um Eletrofone Philips NG 1151? Produzido na década de 1960, este simpático toca-discos foi um dos precursores das famosas “vitrolinhas” que se popularizam ao longo das décadas de 1970 e 1980. Bem mais simples e menores em comparação às vitrolas disponíveis no mercado até então – hoje muito cobiçadas por colecionadores pelo belo acabamento em madeira e design retro – o NG 1151, com suas travas laterais completando o encaixe entre o corpo do aparelho e sua caixa de som, podia ser levado para qualquer lugar, facilitando muito a vida da garotada na hora de organizar uma farra com os amigos.
Contando com as opções 16, 33 e 45 rotações, o NG 1151 foi um dos últimos toca-discos também compatíveis com os vinis de 78 RPM. Porém, era nisso que consistia sua única falha trágica: já naquela época, a maioria dos vinis era produzida em 33¹/³ RPM e como o Eletrofone Philips tocava exatas 33 RPM, os discos eram rodavam de maneira mais lenta do que deveriam. Ao mesmo tempo, as demais velocidades de execução da mídia deixavam de ser usadas e os vinis de 16, 45 e 78 RPM desapareceram das prateleiras – salvos raros lançamentos especiais em 45 RPM. Na fonte de alimentação do toca-discos haviam duas opções: 7,5V e 9V, que alteravam muito sensivelmente a rotação dos vinis e não melhoravam grande coisa a reprodução dos discos 33¹/³ a 33 RPM.
Mas era um aparelho charmoso e, se o dono quisesse, poderia levar seu NG 1151 para dar mais romantismo àquele encontro com a pessoa amada, bastando, para isso, colocar as pilhas e não esquecer um bom disco! “Você se sentirá envolvido pela magia da música contagiante dos Eletrofones Philips” diz a propaganda, publicada ao longo da segunda metade da década de 1960. Com a modernização dos aparelhos de som na década de 1980 e a chegada do CD e de outras mídias digitais nos anos seguintes, os Eletrofones Philips e outras “vitrolinhas” tornaram-se artigo para colecionadores e saudosistas. Porém, fica aqui o registro de um produto que, por duas décadas, fez a alegria de diferentes gerações.

sábado, 17 de setembro de 2011

Desclassificados: As Melhores Ofertas Para Você Perder Dinheiro!


ATENÇÃO: Informações como telefone, nome do vendedor e site de origem foram ocultadas para proteger a identidade do anunciante.

FORD ESCORT motor otimo ñ abaixo nem 1 real
R$ 499

Carros: FORD ESCORT, modelo 1986, 1600 cilindradas, com 111.111 quilômetros, Prata, Álcool. só o motor paga o valor... tem uma rachadura na caixa de roda,nada q uma solda naum resolva... escort 86 andando bem, motor retificado a menos de um ano,caixa de marcha trocada a menos de seis meses gastei um dinheiro nesse carro troquei a junta do cabeçote troquei filtro de oleo, troquei radiador,o carro precisa de lanternagem como todo carro velho pelo preço naum é nenhuma ferrari, eu tinha dado uma batida com ele, como pode ver nas fotos,na lateral, ...estou vendendo barato ...o carro ta ligando na chave,estou andando nele,carro muito bom msm,possue documento de compra e venda e dois anos a pagar. Preço: R$ 499

Análise do Blog:
Que este Ford Escort 1986 detonado não é nenhuma Ferrari é bem fácil de se perceber, porém acreditar que o anunciante fez tantos ajustes – incluindo uma improvável retífica no motor – e agora pretende vendê-lo por R$ 499,00 só porque precisa de uma lanternagem – aliás, uma boa lanternagem –, aí fica difícil de acreditar. E é fácil entender porque: alguém que realmente tenha mandado fazer o motor, trocado o radiador, junta do cabeçote a caixa de marcha não parece ser o tipo de proprietário que economizaria pra acertar uns amassados. Mais parece que o vendedor está passando a lista de tudo o que um pobre comprador terá de fazer no carro. Afinal de contas, se o anunciante investiu tanto no automóvel, se ele “está pegando na chave e é muito bom mesmo”, porque resolveu desfazer-se dele por tão pouco? Se neste angu tem caroço, na gasolina tem solvente! Quem ama o próprio bolso, que fique longe deste Escort!

Conclusão do Blog:
Não pago R$ 499,00 neste Ford Escort. Pra falar a verdade, não pago nem 1 Real!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Seção VIRABREQUIM: F-Maxx – Gigante Por Natureza


É fato que os norte-americanos têm um apetite voraz por picapes, jipes, SUV’s e outros grandalhões do gênero. É fato também que os brasileiros emergentes desenvolveram um gosto semelhante ao dos norte-americanos que ameaça, ano após ano, a liderança dos sedans. Mas nada se compara a ter na garagem de casa uma gigantesca F-Maxx.
Construída em lugar do que antes era um caminhão Ford, a F-Maxx impressiona não apenas por suas dimensões, mas principalmente por sua beleza e pelo conforto oferecido tanto a motorista quanto a passageiros. Mimos como os três tetos solares, internet móvel, DVD com touchscreen e Bluetooth instalados atrás de todos os bancos, sensores de estacionamento com câmeras e câmbio automático servem para melhorar o que, por si só, já é uma obra de arte sobre seis rodas. Como se tudo isso não bastasse, as últimas versões contaram com pintura especial, cuja tonalidade da cor varia conforme a luminosidade do dia – um luxo, sem dúvida.
Produzida pela Tropical Cabines – cujo slogan, “Automóveis Tamanho Família”, não poderia ser mais apropriado –, a F-Maxx só é concebida sob encomenda. Nunca é demais lembrar que, além de uns bons trocados para adquirir uma delas, o condutor tem de possuir CNH que seja, no mínimo, categoria C para dirigi-la. Afinal trata-se de um caminhão Cargo 815 convertido à picape, daí a necessidade da habilitação compatível com o tipo de veículo. Por outro lado, graças a isso, é possível financiar uma F-Maxx e, se o comprador desejar, colocá-la no seguro. Para maiores informações sobre a F-Maxx e outros modelos manufaturados pela Tropical Cabines, cole em seu navegador:

http://www.tropicalcabines.com.br/index.php

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Um Centavo Por Seus Pensamentos...


Por Carlos Drummond de Andrade:

"Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer."

terça-feira, 13 de setembro de 2011

As Coisas Esquisitas Desta Vida: Os Finitos Caminhos Do Sem Fim...


O caminho à nossa frente é infinito enquanto nosso. Sua importância demanda de nossa disposição por seguí-lo, independente das distâncias ou perigos em suas margens. É o caminho que nos guia e nos vigia a cada passo – ora apertado, ora ocioso em mais lerdo marasmo. Se o escolhemos ou não, pouco importa: relevante tão somente é a disposição que tenhamos para andar.
À espreita no caminho existem pedras, seixos, espinhos – mas também flores e fontes d’água que dão brilho a nossos olhos e afogam nossa sede. Não se espera que recuemos diante dos obstáculos: os medos são mortos pela ação e a coragem é ferramenta indispensável na construção da caminhada. Se longo será o percurso, pouco importa: relevante tão somente é a certeza de chegar.
O caminho à nossa frente é finito enquanto juntos: todas as trilhas, cedo ou tarde, se encontram, pois quando unidos caminhamos muito mais, construímos muito mais e mais ainda conquistamos. No encontro derradeiro que congrega tais caminhos descobrimos que, sozinhos, não ganhamos mais terreno: a conquista vem de todos que seguiram em passos firmes pelos rumos da existência, escrevendo a nossa história...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Homem Do Canadá Também Está No Twitter!


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domingo, 11 de setembro de 2011

Agora, Falando Sério: Às Vítimas, Somente a Elas...


A respeito dos eventos ocorridos em Nova York no fatídico 11 de setembro de 2001, a relevância nem sempre é dada àqueles que, de fato, a merecem: as vítimas de seja lá o que for que atingiu o Pentágono, do vôo 93 da United Airlines que caiu (?) na Pensilvânia e, principalmente, do World Trade Center. Pessoas comuns com rotinas semelhantes a tantas outras, cujo pecado residiu no fato de estarem no lugar errado e na hora errada. Vítimas menos dos atentados em si e mais da ganância desmedida dos crápulas de sempre, representantes dos mesmos asquerosos lobbies e cujas vaidades ardem na fogueira de interesses escusos e mesquinhos que beiram a irracionalidade quando se trata de garantir alguns punhados a mais de dólares.
Quanto mais o tempo passa, mais os relatórios oficiais, apresentados pelas comissões incumbidas de investigar os incidentes ocorridos em 11 de setembro de 2001, parecem se distanciar da realidade dos fatos – enquanto as mal denominadas “teorias da conspiração” ganham gradativamente sentido e credibilidade, tornando cada vez mais evidente que os eventos ocorridos em Nova York e seus arredores não passam de uma versão ampliada do Reichstag alemão de 1933. Afinal, tanto o mal-afamado Donald Ramsfeld quanto as empresas pertencentes à família Bush possuíam lucrativos interesses no Iraque e no Afeganistão e, por isso, precisavam de alguma justificativa para uma conveniente invasão àqueles paises. Também era evidente a falta de perspectivas quanto a uma possível reeleição de um patético George W. Bush – mesmo porque a sua vitória no pleito eleitoral anterior havia sido fruto de uma descarada fraude – carecendo, portanto, de que algo fosse feito para melhorar seus índices de popularidade. Além disso, é de conhecimento geral que a CIA e outros órgãos de inteligência tinham conhecimento, com pelo menos dois meses de antecedência, de que a Al Qaeda planejava lançar um ataque contra os Estados Unidos e, mesmo assim, nada fizeram para impedí-la.
Dá uma certa nostalgia da Nova York das décadas de 70 ou 80, quando ainda era uma cidade com problemas como qualquer outra grande metrópole, cenário de tantos filmes, séries, conflitos, vidas. O medo se limitava a questões locais ou a crimes comuns, mas as vantagens de viver ali suplantavam tais temores. Depois dos adventos da chamada “Conspiração 911”, o terrorismo – de ambos os lados – criou uma mácula difícil de ser resolvida, impossível de ser esquecida, alimentada por um medo muito maior que se sustenta numa indesejável sensação de incerteza e insegurança. Por esta razão, colocamos uma imagem da “Grande Maçã” como ainda deveria ser: a metrópole normal de outrora, agitada, caótica, encantadora, exalando diferentes referências culturais, desconhecendo o medo do terror e sua cruel capacidade de fazer vítimas. A elas, todas as homenagens que possam ser feitas – a seus algozes, independente da origem, religião ou nacionalidade, que tenham péssimas noites de sono pelo resto de suas desprezíveis vidas.
Nota Do Blog:
Descubra detalhes sobre a Conspiração 911 visitando o site:
http://resistir.info/11set/griffin_11set.html

sábado, 10 de setembro de 2011

Retrato Em Branco & Preto: Como Esquecer o Mundo Alegre De José Vasconcellos?


Aos 85 anos e enfrentando problemas de saúde, José Vasconcellos está longe de receber todo o crédito que lhe cabe na história do humor nacional. Fala-se muito em Chico Anysio, enaltece-se Jô Soares e até mesmo comediantes de nível questionável, como Costinha e Dercy Gonçalves, são louvados – todos talentosos, cada um à sua maneira. Porém, é lamentável que pouco se fale em José Vasconcellos. Na sua juventude, o humorista se destacou como “one man show” numa época em que este conceito ainda não existia no Brasil. Seus espetáculos, sempre lotados, eram escritos pelo próprio José Vasconcellos que compunha também grande parte da trilha musical.
De suas históricas turnês na década de 1960 nasceram discos clássicos, como “Eu Sou o Espetáculo”, o raríssimo “José Vasconcellos Conta Histórias De Bichos”, o bem-acabado “E o Espetáculo Continua” e o polêmico “O Mundo Alegre De José Vasconcellos” - este último, lançado em 1966 pela extinta gravadora Odeon, teve parte de seu conteúdo vetado pela censura da época que propôs cortes em seu conteúdo. Mas já era tarde, uma vez que o disco já estava disponível no mercado. Outros vinis do humorista foram lançados nos anos seguintes, como “O Espetáculo é Zé Vasconcellos” e “A Hora e a Vez Do Riso”, porém sem a mesma repercussão de seus trabalhos anteriores.
José Vasconcellos fez fortuna com seus shows, com suas impagáveis imitações e com as personagens que criou, investindo pesado no que poderia ter sido a Vasconcelândia, o maior parque de diversão e entretenimento do país – que só não foi para frente em função da falta de apoio do poder público que, na ocasião, recusou-se a conceder os recursos necessários à infra-estrutura que permitiria o acesso ao gigantesco terreno. Muito por isso, José Vasconcellos perdeu dinheiro – mas não o caráter: ao longo das décadas em que esteve na ativa, jamais fez uso de um único palavrão em seus textos e anedotas. Talentos como o de José Vasconcellos mostram-se cada vez mais escassos num Brasil infestado pela chatice do “politicamente correto”. Trata-se de um artista incomparável, atemporal e único, capaz de tornar o mundo, de fato, muito mais alegre.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Seção Ácaro – Grandes Momentos Da Propaganda: "Chiclete" Bubbaloo


A goma de mascar está para os jovens como um bom livro está para os mais velhos: um item essencial. Desde que os primeiros “chicletes” – como são comumente chamadas as gomas – até os dias de hoje, geração após geração, lá estavam elas, ávidamente mascadas pela garotada e fazendo a alegria de suas cáries.
Pouca coisa havia mudado no mercado brasileiro para a goma de mascar quando, em 1983, foi lançado o Bubbaloo. Diferente das gomas que existiam naquela ocasião – em geral no formato “tijolinho” e pouco eficientes no soprar de bolas –, o Bubbaloo continha um saboroso recheio líquido, era mais macio e com apenas um na boca era possível fazer grandes bolas. Inicialmente disponível no sabor tutti-frutti, o sucesso do “chiclete” logo lhe garantiu uma variedade de sabores fixos (uva, morango e hortelã) e sazonais (frutas tropicais, lima-limão, maçã, abacaxi, banana, Bubbaloo Charada, Bubbaloo Bola de Cristal e muitos outros).
O anúncio que ilustra a Seção Ácaro de hoje foi publicado principalmente nas revistas em quadrinhos de meados da década de 1980 e enfatizava as qualidades incomuns do produto, diferenciando-o em relação às marcas concorrentes num mercado até então enfadonho. “Você vai se amarrar em Bubbaloo, o chiclé para uma geração que está com tudo”, dizia a propaganda. Outras gerações já passaram desde então e novas ainda estão por vir, saboreando seus anos mais doces com um bom Bubbaloo!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

As Difíceis Escolhas Da Vida: Ressuscitando Velhos E-Mails!


Não faz tanto tempo sites de relacionamento não existiam, a Internet era discada e muito mal dava para acessar o Google ou o Mercado Livre. Nessa época a grande coqueluche era mesmo mandar e-mails, fosse para remeter informações relevantes, fosse para dar uma sacaneada em alguém ou alguma coisa. Nas próximas semanas, As Difíceis Escolhas Da Vida apresentará uma coletânea de antigas mensagens eletrônicas deste período, que andavam meio esquecidas, mas que agora poderão se ressuscitadas e revistas no nosso blog. Então, boa leitura!


E-mail que circulou entre o final de 2000 e início de 2001:
"Senhoras, de fato isso explica muita coisa! As seguintes pérolas foram retiradas de revistas femininas da década de 60. Cabe nossa reflexão:
*Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas. (Jornal das Moças, 1957)
*Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afeto. (Revista Cláudia, 1962)
*A desordem em um banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa. (Jornal das Moças, 1945)
*A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas, nada de incomodá-lo com serviços domésticos. (Jornal das Moças, 1959)
*A esposa deve vestir-se depois de casada com a mesma elegância de solteira, pois é preciso lembrar-se de que a caça já foi feita, mas é preciso mantê-la bem presa. (Jornal das Moças, 1955)
*Se o seu marido fuma, não arrume briga pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda a casa. (Jornal das Moças, 1957)
*A mulher deve estar ciente que dificilmente um homem pode perdoar uma mulher por não ter resistido às experiências pré-nupciais, mostrando que era perfeita e única, exatamente como ele a idealizara. (Revista Cláudia, 1962)
*Mesmo que um homem consiga divertir-se com sua namorada ou noiva, na verdade ele não irá gostar de ver que ela cedeu. (Revista Querida, 1954)
*O noivado longo é um perigo. (Revista Querida, 1953)
*É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido. (Jornal das Moças, 1957)
E, para finalizar, a melhor de todas:
*O lugar de mulher é no lar. O trabalho fora de casa masculiniza. (Revista Querida, 1955)"


E aí, gostou? Então cole em seu e-mail e mande para os amigos! Afinal, boas mensagens eletrônicas merecem ser revistas - e publicadas!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Iguais, Porém Diferentes!


Larry King, apresentador da CNN e Nelson Araújo, âncora do programa Globo Rural.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

GRANDES Dúvidas Que Atormentam a Humanidade!


Numa eleição, durante todo o dia, é necessário fazer jejum para não ser pego numa boca diurna?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ou será que não? - Um Blog De Portas Abertas


Sinta-se sempre bem-vindo ao blog "Ou será que não?", um espaço para a variedade, a informação, o entretenimento e o bom humor. Nossas postagens procuram agradar aos mais diferentes gostos, através de seções variadas, ensaios de interesse comum e diversidade de temas. O Homem Do Canadá lembra a todos que temos o Almoxarifado do blog, nosso atalho para postagens mais antigas, porém não menos importantes. Aproveite esse espaço para comentar, aprender, opinar e até se divertir. Afinal, o blog é feito para você.

domingo, 4 de setembro de 2011

Um Centavo Por Seus Pensamentos...


Por Gilberto Dimenstein:

"O Brasil é uma nação de espertos que, reunidos, formam uma multidão de idiotas."

sábado, 3 de setembro de 2011

Retrato Em Branco & Preto: Como Esquecer o Bonde?


Eles são práticos, baratos e ecologicamente corretos. Durante muitos anos cumpriram bem a função de levar as pessoas a seus locais de destino, movimentando as economias de diversas cidades do mundo sobre o balanço de seus trilhos e trajetos.
Os bondes tornaram-se um charme à parte nas costumeiramente enfadonhas paisagens urbanas, antes que fossem engolidos pelo sistema de ônibus que, diferente dos bondes, são poluentes e claustrofóbicos. A demanda por espaço para carros de passeio, táxis e caminhões de entrega aos poucos endossou o esfacelamento das linhas de bonde, condenando o sistema a uma morte lenta e irreversível.
Hoje restam poucos exemplares ainda em atividade, como o bondinho de Santa Tereza no Rio de Janeiro, onde o desastre ocorrido há uma semana serviu para mostrar o quanto a mente pequena de nossas medíocres autoridades demostrou seu descaso para com o sistema e seus usuários . Os bondes constituem uma interessante alternativa ao transporte público nos centros urbanos que, cada vez mais sem eles, tornam-se gradativamente mais fumacentos e menos charmosos.
(Imagem: O Dia On Line)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Seção Check-in: Turismo No Chade


Quando se trata de turismo no continente africano, logo pensamos em destinos tradicionais como as pirâmides de Gizé ou as savanas da África Subsaariana. Porém, no caso do pouco lembrado Chade, encontramos o melhor de dois mundos. Com um território abrangendo uma área de 1.284.000 km² e uma população que gira em torno de 10,3 milhões de habitantes, o Chade é cortado pelo Sahel – faixa de transição entre o Saara e as regiões centro-africanas mais úmidas – e, como conseqüência, apresenta clima tropical na parte sul de seu território e desértico nas áreas ao norte.
Independente da França desde agosto de 1960, o Chade tem em sua capital, N’Djamena, sua principal cidade. Considerada uma das comunidades mais animadas da África, N’Djamena tem como destaque o Museu Nacional, onde é possível conhecer, entre as diversas exposições, a cultura Sarh do século IX. Outro aspecto interessante é a vida noturna da capital: nos bairros mais ao norte, onde predomina a população árabe, o silêncio é quase absoluto – enquanto nos bairros mais ao sul, de composição religiosa variada, não é difícil encontrar música e bares.
Muito por possuir 40% de seu território ocupado pelo deserto do Saara é que o entorno do lago Chade mostra-se a região mais ocupada e economicamente importante do país. Apesar da contínua redução do nível de suas águas, ainda é possível apreciar a vida selvagem no lago, principalmente durante o período de cheias entre agosto e dezembro. Outra opção é o Parque Nacional de Zakouma, que dispõe de grande variedade de espécies, mesmo com a devastação causada por caçadores. Cortado pelo rio Bahr Salamat, o parque ocupa uma vasta planície e conta com serviços de guias que auxiliam os turistas nas visitações às suas belas paragens. Porém, se o visitante prefere programas mais urbanos, a cidade de Sarh é conhecida por seu importante centro de artesanato, onde o turista pode adquirir trabalhos em madeira, bordado ou pintura em estilo tradicional, todos realizados por artesãos locais. Para saber mais sobre turismo no Chade, visite:
http://www.tripadvisor.com.br/Tourism-g293778-Chad-Vacations.html

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Seção TV Pra TI Ver: “Viagem Ao Fundo Do Mar” (Voyage To The Botton Of The Sea)


Antes que alguém diga “é só mais uma série do Irwin Allen, cheia de monstros toscos e defeitos especiais”, vale lembrar que estamos falando de simples entretenimento e, como tal, seu objetivo é a diversão, ainda que em certos momentos os produtores tenham deixado de lado a perfeição.
“Viagem Ao Fundo Do Mar” (Voyage To The Botton Of The Sea) era assim: uma série de ficção repleta de grandes aventuras nas quais os verdadeiros monstros em geral eram os próprios seres humanos. Baseada no longa-metragem homônimo, a série teve 4 temporadas que totalizaram 110 episódios, exibidos originalmente entre 1964 e 1968, dentre os quais os mais sérios foram rodados nos dois primeiros anos, quando ainda era filmada em preto e branco. Depois passou para o formato em cores, momento em que diferentes monstros passaram a figurar entre as histórias, atormentando a tripulação do submarino Seaview e estimulando o ceticismo incorrigível do almirante Nelson (Richard Basehart), demonstrado em sua clássica afirmação ao capitão Lee Crane (David Hadson): “Ora, Lee, você sabe que monstros não existem” – mas eles apareciam, quase todas as semanas! A vaidade do comando também era posta à prova já que, em alguns episódios, o comando do submarino era de Nelson, enquanto em outros as ordens partiam do capitão Lee, o que confundia o telespectador. Por outro lado, o simpático Sub-voador – uma espécie de veículo aéreo-submarino utilizado pela tripulação a partir do próprio Seaview – incrementava algumas aventuras, encantando principalmente a garotada.
Apesar de alguns atropelos, “Viagem Ao Fundo Do Mar” foi a mais bem-sucedida série de Irwin Allen, inclusive com alguns momentos ímpares na linha da ficção, como nos episódios “O Naufrágio do Seaview”, “O Chefe” e “O Dia Em Que a Terra Acabou”. Por tudo isso e muito mais, vale a pena fazer uma “viagem ao fundo do tempo” para curtir um pouco daquela época em que a TV conquistava sua audiência através de fórmulas mais inteligentes de diversão.