segunda-feira, 30 de novembro de 2009

As Coisas Esquisitas Do Amor...



Certo é que muita gente confunde amor com paixão. A diferença é manjada: paixão dá e passa, às vezes desaparece tão subitamente quanto apareceu e se transforma em lembrança. Amor dá e fica, não desaparece enquanto nos mantemos vivos e sempre... se transforma, assumindo formatos diferentes ao longo de uma vida em comum com a pessoa amada.
Quando estamos com a pessoa amada... Amor não vem com garantia de reciprocidade. Por vezes ela até acontece. Porém, devido aos percalços da vida, nem sempre podemos ficar ao lado da pessoa amada, seguindo caminhos separados e, freqüentemente, entristecidos.
Fazemos loucuras por conta da paixão. Fazemos o que parecia impossível movidos pelo amor. Aceitamos condições, mudamos nossa forma de pensar, amadurecemos, envelhecemos amamos. É por isso que o amor, pedra fundamental para tantos poetas e sonhadores, mostra-se tão esquisito: não o compreendemos na sua totalidade, não sabemos sua origem com precisão, não conseguimos domá-lo. Mas ele nos transforma enquanto se transforma e nos faz leva a aceitar quão tolas e superficiais foram nossas paixões...

domingo, 29 de novembro de 2009

Seção SEXO É FODA: Acabou A Feira?



O que nos reserva o futuro em termos de nudez, mulheres gostosas e sacanagens? Na década de 80, tivemos a onda dos concursos de "Garota tal e coisa" (Garota Verão, Garota Carioca, Garota Primavera, Garota Garota e até onde a imaginação permitisse); na década de 90, foi a vez das boazudas do Aché (Karla Perez, Scheila Carvalho, Scheila Melo e outras Sheilices). Agora, no limiar desta primeira década do século XXI, testemunhamos a febre das mulheres-frutas.
Já foram muitas, independente da estação: mulher-moranguinho, mulher-maçã, mulher-melão, a conhecida mulher-melancia e até "mulher"-banana, apetitosas frutas para todos os gostos. Cultivadas por um mercado que movimenta milhões - de Reais e de homens à banca e, depois, ao banheiro), a histeria em torno das mulheres-frutas dá os primeiros sinais de esgotamento: novas beldades não têm saído dos pomares da mídia, enquanto as espécies já existentes recebem destaque gradativamente mais parco.
O Homem Do Canadá ainda não sabe se isso é bom ou ruim: bom porque ver as mulheres sendo tratadas como frutas (comestíveis e, portanto, dispensáveis), não é algo que possa ser considerado politicamente correto, por mais saborosas que as mulheres-frutas sejam. Ruim porque, passada essa onda, teremos algo interessante a seguir?
Nos horizontes da sensualidade, a falta de opção e qualidade parece ser evidente, ainda mais quando se tem o azar de dar de cara com Fernanda Young na capa da Playboy: aí parece mesmo o sinal dos tempos, que os Maias estavam certos e o mundo vai acabar em 2012. Fernanda Young é muito inteligente coisa e tal, porém quem gosta de mulher pelada que ver burrão, mamás, pernões e periquitas nas páginas de revistas e telas em geral e não inteligência: se não for assim, que venham novas frutas então...

sábado, 28 de novembro de 2009

Seção VIRABREQUIM: A Complicada Relação Entre As Mulheres E Os Carros!


Podemos considerar deveras complicada a relação entre as mulheres e os carros. De certa forma, elas nunca estão totalmente felizes sem essas máquinas e os automóveis, por sua vez, nunca são plenamente belos sem que elas estejam por perto. O Homem Do Canadá faz essa afirmação baseando-se em três premissas elementares:

I – Mulheres não se mostram muito sensíveis a problemas mecânicos
Quer ver uma mulher desesperada? Basta que seu carro seja forçado a parar no acostamento, com o pisca-alerta enlouquecido e ela completamente desarvoradas, caput aberto sem ter a menor idéia do que fazer. Alguns machistas preferem ignorar, mas existem mulheres que trabalham nesse segmento – e muito bem, por sinal. Porém a grande maioria tem dificuldade até para trocar um pneu. Ficam nervosas, chutam a calota e passam as unhas na pintura. Porém, se alguém no dia a dia do trânsito amassa a lataria de seu possante, pode esperar uma de duas reações: ou será picotado por suas unhas ou a verá chorando, com toda a sensibilidade que caracteriza uma mulher. É puro amor e ódio!

II – Mulheres são mais cuidadosas ao volante do que os homens
Em geral, sim, as mulheres são tão cuidadosas com seus carros quanto o são com suas unhas. Mas não confiem naquelas estatísticas que mostram o número de acidentes entre homens e mulheres: é natural que o número envolvendo homens seja bem superior ao das mulheres pois há muito mais homens dirigindo. Elas dirigem melhor – porém de forma menos arrojada, não custa lembrar – porque em quase tudo as mulheres são mais cuidadosas do que os homens.

III – Mulheres adoram carros e bons carros carecem de boas mulheres
Seja como carona ou motorista, mulheres piscam diante dos carros mais do que suas setas. E se uma casa sem crianças é como um jardim sem flores, ver um automóvel sem uma bela mulher nos causa uma sensação parecida com a de uma criança que, no seu aniversário ganha uma roupa ao invés de um brinquedo: não tem a menor graça!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Retrato Em Branco & Preto: Como Esquecer A Mesbla?


Mais uma nova seção estréia em nosso blog: Retrato Em Branco & Preto - então, seja bem-vindo. Através dela, O Homem Do Canadá pretende resgatar ícones culturais de outros tempos – longínquos ou não – e ainda apresentar algumas informações sobre marcas, personalidades, publicações e produtos que não mais estão disponíveis no mercado ou no cotidiano das pessoas, porém ainda não desapareceram de suas lembranças.
Como destaque de estréia, as lojas Mesbla, que foram à bancarrota em 1999 mas que, durante décadas, foi uma opção de compra em comum para milhões de brasileiros. Na Mesbla, dependendo da loja, você poderia comprar suas roupas ou seu carro, almoçar se houvesse restaurante e ainda levar alguma utilidade para o lar. Está cada vez mais raro, mas ainda é possível encontrar algum automóvel com o adesivo “Mesbla Veículos” colado na traseira ou mesmo alguém usando alguma peça da marca Alternativa.
Atolada em dívidas e diante de sérios problemas com bancos e com a Receita Federal, a Mesbla fechou. Porém o antigo proprietário, Ricardo Mansur, tem planos para reiniciar o negócio – inicialmente com lojas virtuais e, depois, voltando ao mercado varejista. Embora esteja ainda em construção, o site já existe (www.mesbla.com.br) e sua página inicial dá a entender que o público feminino será o alvo principal da Nova Mesbla . Se tudo der certo, esta que já foi uma referência de comércio durante o século XX poderá tornar-se um novo ícone do século XXI.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Seção Cult: 1974 - O Disco Censurado de Roberto Carlos - 3ª Parte



Fechando a análise do LP Roberto Carlos, de 1974, vamos à 3ª e última parte desta Seção Cult, desta vez interpretando as canções que figuravam no lado B do disco.
EU QUERO APENAS
Passando meio despercebida como 1ª música do lado B (estamos falando do Lp lançado na época, 1974), essa é, de longe, a música mais politizada nesse trabalho do Rei. Escondidas por metáforas quase lúdicas estão mensagens de inconformismo e apelo à união por um bem comum.
A começar pelo título: "Eu quero apenas", ou seja, peço pouco, não almejo muita coisa, solicitando o mínimo possível dentro daquilo que é possível querer. "Eu quero apenas cantar meu canto" é um verso que deixa clara a insatisfação de Roberto/Erasmo para com a censura na época, para com a repressão, à falta de liberdade.
"Quero levar o meu canto amigo a qualquer amigo que precisar" sugere a união de todos por um bem comum. "Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar" sugere que, unidos, todos serão mais fortes e assim terão voz ativa frente a qualquer opressão - daí o "poder cantar", pois sozinho não seria possível conseguir muita coisa.
"E no caminho o que eu pescar quero dividir quando lá chegar": novamente uma referência à união de todos que se completa na repetição do verso "quero levar o meu canto amigo" e etc.
“Eu quero crer na paz do futuro", sugere a esperança de dias melhores; "Eu quero ter um quintal sem muro": as pessoas constroem muros por que têm medo do que há do lado de fora; "quero meu filho pisando firme, cantando alto, sorrindo livre" é um verso que deixa bem óbvio o que os compositores queriam dizer.
"Eu quero o amor decidindo a vida", não os homens; "sentir a força da mão amiga", não a que oprime; "o meu irmão com sorriso aberto, se ele chorar quero estar por perto": novamente apelo pela união.
"Cante comigo também meu canto": Roberto/Eramos sugerem que todos alimentem a mesma esperança, um futuro com mais liberdade e fraternidade, coisa que só seria possível mediante a união de todos. "eu só não quero cantar sozinho, eu quero um coro de passarinhos" fecha ludicamente a beleza da união entre as pessoas.

JOGO DE DAMAS
Se "Eu Quero Apenas" é a mais subversiva (usando termo comum na época), "Jogo de Damas" é a mais ousada canção do disco.
A história do sujeito que se apaixona por uma ex-prostituta poderia ser um escândalo em 1974, não fossem as metáforas primorosas de Isolda e Milton Carlos. Aos ouvidos do "cidadão comum", tais versos soariam como só mais uma música. Para ouvidos mais interpretativos, versos como "pra quem te conhece, você é vulgar; pra quem nunca te viu, hoje quer te amar" tornam óbvia a velha história do "teu passado te condena" e "o que os olhos não vêem, o coração não sente". Músicas sobre prostitutas já haviam sido gravadas antes (como "Dolores Sierra", de Wilson Batista), mas não por um recordista de vendas como Roberto Carlos e no auge da ditadura militar e do Departamento de Censura da Polícia Federal.

RESUMO/A DEUSA DA MINHA RUA
"Resumo" é uma canção que, sendo de Roberto/Erasmo, acaba soando diferente. É a última do disco a indica certa insatisfação por parte dos autores. Nesse caso, a letra aborda claramente a falta de perspectivas diante da vida, cuja única forma de alívio pode ser o sentimento de amor. Sua posição no disco a coloca como um tipo de transição entre a temática do LP e canções mais tradicionais à linha do Rei. "Qual folha que vaga, sem rumo e sem vida/ eu sou o consumo de um sol sem calor/ enfim sou resumo do riso e da dor" são versos que mostram a dualidade existente entre essa desesperança e a vontade de sentir-se feliz.
"A Deusa Da Minha Rua" é um possível tapa-buraco para uma das prováveis músicas engavetadas pela censura. Clássico da seresta, noutras condições poderia não ter sido gravada pelo Rei, então no auge de sua juventude e inspiração artística.

A ESTAÇÃO/ EU ME RECORDO
"A Estação" dispensa comentários pois estes seriam complementares – trata-se de uma bela canção e ponto. "Eu Me Recordo" teve como função encerrar o disco de 1974 de forma bastante romântica, talvez para disfarçar pouco mais as muitas metáforas de contestação da política vigente na época presentes em algumas das outras músicas. Tem uma belíssima construção rítmica, uma letra romântica sem o pieguismo de "Você" e, no entanto, quase não se fala desta canção nos espaços destinados à RC na mídia. Particularmente, costumo colocar esta música no mesmo patamar de "Olha" ou "Outra Vez", e não por questão de gosto, mas pelas qualidades inerentes a este trabalho de Roberto.

Assim finalizamos essa Seção Cult. O Homem Do Canadá espera que tenha sido proveitosa de alguma maneira para os visitantes do blog – tanto aqueles que conhecem quanto aqueles que não tiveram oportunidade de contemplar esse momento diferente na discografia de Roberto Carlos.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Agora, Falando Sério: Quem Tem Medo De Ahmadinejad?


Por que a presença do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, causou tanta histeria na imprensa, num pequeno grupo de brasileiros e em comunidades agregadas? O que há neste homem que incomoda tanta gente por conta de uma rotineira visita, cujo principal objetivo é fortalecer os laços comerciais entre Brasil e Irã? Como a presença de um único homem consegue deixar tantos outros se sentindo como crianças que ficaram de castigo?
É realmente crível que o fato de Ahmadinejad negar o holocausto incomode tanto os adeptos da religião judaica? Pois a pergunta óbvia é: e daí? O que é que qualquer um, sendo judeu ou não, tem a ver com isso? Se ele afirmasse que Papai Noel existe e todo o natal desfila com suas renas pelo árido território iraniano, seria apenas sua opinião e não levaria cristãos a exaltarem palavras de ordem contra sua presença. É sensato lembrar que a opinião dos outros não é da conta de ninguém! Qual o problema em Ahmadinejad manifestar a sua?
Para O Homem Do Canadá, a verdadeira ameaça de Mahmoud Ahmadinejad a Israel (e, portanto, aos judeus) não compreende suas palavras, mas sim as ogivas nucleares que o Irã pode vir a produzir e, pior, despejar sobre território israelense.
E o que dizer da impresa que tanto enfatiza o mesmo ponto, possivelmente movida não pela polêmica em torno das afirmações do presidente iraniano, mas sim pela forma como as autoridades daquele país castram e manipulam os meios de comunicação - a seu favor e de acordo com seus interesses. Se falta liberdade àquela imprensa, falta sinceridade a nossa...
Por conta desse jogo flagrante de manipulação da opinião pública lá e aqui, O Homem Do Canadá sugere aos escandalizados e escandalizantes de plantão: ACORDEM! Se realmente existe algum tipo de ameaça na figura de Mahmoud Ahmadinejad, ela não figura em suas palavras, mas sim naquilo que, em alguns anos, o Irã poderá ser capaz de fazer.
Cuidado mesmo tem que ser tomado com o Taleban, uma eminente ameaça ao Paquistão - país que já possui bombas e se comporta de acordo com seus interesses econômicos, camuflados por uma hipocrisia religiosa que não é a verdadeira premissa que embasa a posicionamente de seus políticos. Mahmoud Ahmadinejad no Brasil é só negócio, é só visita: quem estiver incomodado com sua presença pode, simplesmente, colocar uma vassoura atrás da porta.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

MAIS Peculiaridades Masculinas!


Prosseguindo com a lista de bizarrices tão características de nós, homens esquisitos que consideram as mulheres tão difíceis de se entender, O Homem Do Canadá apresenta agora a 2ª parte deste tema, com mais perguntas e respostas a cerca das peculiaridades masculinas.

* Por que os homens, depois de mijar, não abaixam a tampa da privada?
R: Porque já tivemos o trabalho de levantar na nossa vez - cada um que faça sua parte.
* Por que os homens sempre deixam um pentelho na borda da privada?
R: Pra demarcar território.
* Por que os homens não sabem onde fica o ponto G das mulheres?
R: Qual ponto?
* Por que os homens adoram transar por trás?
R: Pra continuar assistindo a TV sem que as mulheres percebam.
* Porque a fantasia dos homens é transar com a melhor amiga de suas mulheres?
R: Isso não é verdade: os homens querem transar é com TODAS as amigas de suas mulheres.
* Por que os homens contraem tanto os músculos da bunda?
R: Pra não peidar enquanto a barriga fica batendo nas nádegas da mulher.
* Por que os homens gostam de ver duas mulheres transando?
R: De repente sobra alguma coisa pr'a gente!
* Por que os homens acreditam quando as mulheres fingem que estão gozando?
R: Na verdade os homens estão agando e andando pra isso! Só o fazem para que as mulheres sintam prazer em nos enganar.
* Por que os homens sentem tanto tesão na irmã caçula de suas mulheres?
R: Porque ela é mais nova, mais gostosa, mais liberal e ainda usa roupa de colegial!
* Por que os homens vivem olhando para outras mulheres na rua?
R: Você acha que só você é gostosa?

sábado, 21 de novembro de 2009

As Coisas Esquisitas Desta Vida...



Certa é a frase que diz: o mundo dá voltas!
Às vezes, situações estranhas acontecem em nossas vidas e nos surpreendemos diante desse ou daquele fato, como se amigos estivessem nos fazendo uma festa de aniversário surpresa. Uma sensação de espanto nos toma por breves momentos e direcionamos nossa gratidão sem ao certo sabermos para quem ou para onde. N'alguns momentos, apenas ficamos estupefatos diante do que acontece, sem sabermos o quanto não seríamos capazes de prever aquilo.
É como quando desviamos o carro por uma rota alternativa, movidos pela intuição de não tomarmos o rumo comum e, depois, ficamos sabendo que tal acidente aconteceu naquela estrada bem na hora em que estaríamos passando se "alguma coisa" não nos tivesse sugerido uma mudança nos planos. Ou então aquela menininha (ou menininho, no caso de o leitor ser uma mulher) que conhecemos na infância, brincamos e nos divertimos na época e depois de uns 20 anos sem qualquer contato, ao acaso, nos reencontramos na vida adulta e mantemos um relacionamento - quem poderia prever? Poderíamos ter imaginado que algo assim aconteceria? Ou ainda quando temos o aviso de que "tal coisa pode acontecer" e nos preparamos de alguma maneira, seja emocional ou financeiramente e, pouco depois, aquela "coisa realmente acontece". Por fim tem aquele sujeito que dorme nas ruas, pede esmolas e mendiga pratos de comida, recebendo eventualmente alguma ajuda graças à comiseração das pessoas - que não sabem de seu passado, do quanto já passou a perna em boas pessoas ao longo de sua vida, do quanto agredia a ex-mulher e as crianças, de como prejudicou vizinhos e parentes para, agora, estar naquela situação, abandonado por seus próprios erros.
Realmente, o mundo dá muitas voltas e o universo pode ou não conspirar a nosso favor, sempre na medida de nosso merecimento. Porém algo é certo: nossa vida é escrita por nossas decisões e se coisas estranhas e surpreendentes vão além dos nossos planos é por que, de vez em quando, alguém ou alguma coisa passou a limpo o nosso rascunho para nos poupar trabalho e sofrimento.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Seção TV Pra Ti Ver: O Mundo Melhor De Jornada Nas Estrelas


Para a estréia da nova seção de nosso blog, que vai abordar temas atinentes à mídia televisiva (como sugere o próprio nome), muitos poderiam ser os focos dessa postagem inaugural por conta das inúmeras possibilidades existentes no universo televisivo.
Não foi tarefa fácil, mas O Homem Do Canadá decidiu começar pela série Jornada Nas Estrelas, clássico produzido nos EUA no final da década de 60 e cultuado no mundo inteiro por incontáveis fans.
Reunindo um elenco estelar - com nomes do calibre do canadense Willian Shatner (meu conterrâneo!), Leonard Nimoy (o eterno Sr. Spock) e DeForest Kelley (o médico da nave), a série mostrava as aventuras da tripulação da nave estelar Enterprise em sua missão de 5 anos de exploração da galáxia, indo "onde nenhum homem jamais esteve". Foram 3 temporadas entre 1966/1968, suficientes para, nas décadas seguintes, encorajar a Paramount Pictures a produzir filmes para o cinema e spin off's para a TV, como "A Nova Geração", "Voyager" e "Enterprise".
Muito da fascinação em torno de Jornada Nas Estrelas se deve à proposta otimista mostrada pela série em relação ao futuro da humanidade. A conquista do espaço é algo trivial diante do nosso aprimoramento enquanto seres humanos, num futuro em que teríamos conseguido superar o preconceito racial, as diferenças religiosas e ideológicas, além dos entraves econômicos das diferentes nações.
Vale a pena assistir Jornada Nas Estrelas, não apenas pelas aventuras, bons atores e pela nostalgia de ver um programa produzido à moda antiga, com poucos recursos e tecnologias, mas para refletirmos sobre a possibilidade de um futuro bem menos problemático do que aquele que aguarda a humanidade se mantivermos nossos padrões atuais de valores e comportamentos: nesse caso, mundo melhor, só mesmo na ficção.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Seção VIRABREQUIM: Os Pequenos Impopulares!


Falta um carro popular no Brasil. E O Homem Do Canadá faz essa afirmação porque não considera o Fiat Uno ou o Ford Ka 1.0 (ambos na casa dos 22, 23 mil Reais) como sendo populares: estão bem longe do poder aquisitivo da maioria dos brasileiros. Afirmamos isso por acreditarmos que um automóvel popular (no sentido preciso da expressão)não deveria ultrapassar a casa dos 12 ou 13 mil Reais. Mas isso, claro, dependeria de subsídios governamentais, incentivos legais e muita, muita boa vontade das montadoras - sempre mais ávidas por vender seus modelos mais caros.
Nesse cenário tão distante de outros tempos que já se tornam nostálgicos, quando não era tão impossível adquirir um Chevette Júnior, um Escort Hobby, uma Fiat 147 e, claro, o clássico Fusca, as montadoras lançam carros pequenos, com motores de potência modesta, de boa postura ecológica devido ao baixo consumo e adequados à lógica urbana quanto ao problema da carência de espaços, especialmente nos estacionamentos.
É o que ocorre nos casos do Fiat 500 e do Mercedes-Benz Smart: pequenos, notáveis, hábeis e belos, rezam bem na cartilha dos tempos modernos em que velocidade, praticidade e economia tornam-se cada vez mais gêneros de primeira necessidade a quem dirige. Mas pecam nos preços estratosféricos que pressageiam vendas modestas e limitadas a um público caprichoso, que bem poderia adquirir confortáveis sedans com valores inferiores em relação a esses pequenos impopulares.
Nessas condições, aquela proposta urbano-ecológica politicamente correta provavelmente não engrena nem no tranco. Muito por isso, O Homem Do Canadá sente falta de um verdadeiro carro popular no Brasil, pois do modo como está, a ditadura dos sedans continuará prevalecendo enquanto não existirem pequenos, de fato, populares.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Seção SEXO É FODA: Adele Fátima ou Adele Ótima?


Um colírio para os olhos de qualquer homem que esteja vendo algumas de nossas pornochanchadas, seja nas telonas ou nas telinhas (mais informações, vide o Almoxarifado do blog, Seção Sexo É Foda sobre o ator Carlo Mossi)! Pele morena bem ao estilo de nosso país tropical, seios fartos e bumbum generoso num tempo em que essa obra-prima só poderia ser concebida pela mãe natureza - e não pelo silicone - formas esculturais e pernas bem torneadas: assim era Adele Fátima (ou melhor, Adele Ótima).
E ainda é, pois tal beleza não pode ser maculada pelos impiedosos anos que já se passaram. Do samba no pé com o saudoso grupo das mulatas do Sargenteli, passando pelos inesquecíveis reclames das Sardinhas 88, pelos filmes das décadas de 70 e 80 e também por produções da Rede Globo, Adele Fátima continua inesquecível para aqueles que puderam contemplar seu talento e sua beleza.
Filha de um alemão com uma brasileira, viveu uma vida de sucessos, glamour, mas também de momentos difíceis, como a perda de uma filha há alguns anos. Certo é o fato de que deixou sua marca na História da TV e do cinema nacionais - mais ainda na memória daqueles que dela não se esquecem e tão pouco cogitam a possibilidade de esquecer.

domingo, 15 de novembro de 2009

Lógica Matemática


Essa encontrei no livro "Piadas, Contos, Causos & Besteirol", do locutor e humorista Paschoal.

1 Homem inteligente + uma mulher inteligente: dá romance;
1 Homem inteligente + uma mulher burra: dá caso;
1 Homem burro + uma mulher inteligente: dá filho;
1 Homem burro + uma mulher burra: dá casamento;
1 Chefe inteligente + 1 peão inteligente: dá lucro;
1 chefe inteligente + 1 peão burro: dá produção;
1 chefe burro + 1 peão inteligente: dá promoção;
1 chefe burro + 1 peão burro: dá hora extra.

sábado, 14 de novembro de 2009

Espanha, 1982: Fenômeno Mesmo Era Aquela Seleção!


Sabe quando dizem que "era pra ter sido, mas não foi", ou "nadou, nadou e morreu na praia"? Essas frases populares podem bem ser aplicadas à Seleção Brasileira de Futebol da Copa da Espanha de 1982. Com craques do calibre de Sócrates, Júnior, Zico e Falcão, o escrete jogava futebol bonito, de qualidade e talvez tenha sido o único com carisma comparável ao da Seleção que conquistou a Copa de 1970, no México.
Comandada por Telê Santana, a Seleção Canarinho fulminou seus adversários nas etapas iniciais do certame - mas parou diante da Itália de Paulo Rossi, vencida não pelo chamado "carrasco" da Esquadra Azurra, mas pelo próprio nervosismo.Parou e parou cedo demais. Após aquela Copa, nenhuma outra equipe brasileira jogou um futebol tão bonito quanto a Seleção Canarinho, tanto vencedoras quanto perdedoras.
Fenômeno mesmo era aquele time, muito superior às equipes enfadonhas dos torneio de 1974 e 1978, muito mais carismática do que os grupos formados de 1986 até hoje. O canarinho vôou, foi abatido e não venceu. Porém dificilmente seu vôo tão belo e seu canto tão harmônico poderão, algum dia, ser copiados por outros pássaros.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Seção Cult: 1974 - O Disco Censurado de Roberto Carlos - 2ª Parte


Dando continuidade às conjecturas a cerca do álbum de Roberto Carlos lançado em 1974, O Homem Do Canadá apresenta neste post possíveis interpretações de mais algumas das letras contidas neste inquietante clássico do artista.
O PORTÃO
Essa trata do retorno de alguém que, por uma razão não esclarecida ao longo da letra, volta ao lar após longa ausência. Parece ser uma continuação de "Despedida". Li algo sobre a possibilidade de a letra abordar a volta de alguém que precisou ausentar-se do país durante o período de perseguições políticas da Ditadura Militar. Mas a letra, como falei, não torna isso claro - pode estar apenas subentendido. Há ainda a interpretação "bola de cristal": Roberto e Erasmo teriam feito a canção em homenagem àqueles que deixaram forçadamente o país nessa época, uma espécie de "hino de esperança pelo regresso em tempos melhores". Particularmente, O Homem Do Canadá prefere entender a música como continuação de "Despedida".
TERNURA ANTIGA/ VOCÊ
Com duas músicas a menos no repertório planejado para o disco, Roberto e seus produtores precisavam dar um jeito .O Homem Do Canadá não possui fonte segura para comprovar isso - minha suspeita é estritamente pessoal.
Acredito que "Ternura Antiga", de Dolores Duran, seja suspeita em potencial de ter servido como tapa-buraco. A música é linda - Dolores era compositora consagrada - e Roberto deu a ela uma interpretação visceral, cativante. Mas não era comum ao Rei gravar tal estilo musical (era um cantor jovem então, falando a um público jovem), embora ele já houvesse gravado Dorival Caymmi em 1972. Belíssima música, belíssima interpretação, mas que deixa uma pulga atrás da orelha.
No quesito "tapa-buraco", entra também a anêmica "Você". Rica em clichês românticos do tipo que nem Paulo Sérgio usava muito, poderia ter sido composta por um garoto do Ensino Médio: soa piegas demais. Parecia ser aquela música que estava guardada entre os papéis do Rei, aí precisou de alguma coisa e falou: "vamos gravar aquela que a gente não gostou muito, estamos com pressa bicho!" e aí rolou. Num trabalho que congrega pérolas como "É preciso saber viver" ou "O Portão", "Você" nos dá vontade de ouvir a outra "Você", do Tim Maia.
É PRECISO SABER VIVER
A letra da música em si constitui uma mensagem positiva para as pessoas: de que elas são capazes de superar os obstáculos impostos pela vida, desde que estejam preparadas para vencê-los (ou evitá-los). Não há nada demais nisso e a concepção da canção é bem legal. A única postura acintosa está no título: imagine-se em 1974, o país saindo do fiasco do governo Médici, muita gente de oposição aos governos militares da época desaparecendo ou sendo obrigada a viver no exílio. Aí o cabeludo vem e grava uma canção cujo estribilho diz: É PRECISO SABER VIVER...Por que "era preciso saber viver" então? Quem não soubesse viver estaria correndo quais tipos de risco?
De todas as músicas desse álbum clássico, certamente esta é a mais atual (tanto que foi regravada pelos Titans há poucos anos).
Os motivos podem ser outros, mas ainda É PRECISO SABER VIVER.

Na próxima Seção Cult concluiremos a análise deste LP de Roberto Carlos, desta vez abordando as canções correspondentes ao lado B do disco.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

"Ou Será Que Não Não?" No Apagão!


O Brasil é um país que pode se orgulhar de possuir uma matriz energética que pouco - ou nada - contribui para o aquecimento global. É uma matriz limpa, com pouquíssimo uso da energia nuclear (cujos dejetos contaminados são sempre uma dor de cabeça para os países que lançam mão em larga escala desta tecnologia) e um uso limitado de usinas termelétricas, muitas delas produzindo energia elétrica a partir do gás natural, menos poluente do que os hidrocarbonetos mais usados pelo segmento.
As usinas hidrelétricas, predominantes nessa matriz, só criam problemas ambientas quando da construção das mesmas - muito pela necessidade de alagar áreas para a criação do lago artificial que movimentará as turbinas. Também a putrefação da matéria orgânica submersa causa problemas durante um bom tempo, pois a evaporação da água do lago leva mais gás carbônico à atmosfera - CO2 este resultante desse processo de apodrecimento, principalmente dos vegetais.
Daí que a maior parte de nossa energia advenha de uma origem menos incoerente nestes tempos de preocupação com questões atinentes ao aquecimento global e ao futuro do planeta.
Então, por que o blackout dos dias 10-11 de novembro?
Para O Homem Do Canadá, o verdadeiro apagão não foi o que aconteceu para 70 milhões de brasileiros - aproximadamente. Foi, em verdade, o apagão de sempre na mentalidade política nacional, que insiste em ignorar as possibilidades de erro e as chances de problemas no setor, mantendo-se inoperante diante de situações de emergência como a que assolou o país esta semana, quando nenhum plano B rápido e eficiente parecia existir. E toma-lhe imposto sobre os brasileiros, toma-lhe promessas sempre mal cumpridas, toma-lhe cobranças do povo nas ocasiões em que o governo se mostra incompetente: quando as coisas se complicam, ficamos na mão - e na escuridão. Foi assim em 1999, foi assim em 2001 (o caso mais esdrúxulo e absurdo, sem dúvida) e foi assim essa semana.
Pela média, é só questão de tempo até o próximo... E nem adiante esperar que "alguma luz" ilumine nossas classes dirigentes: elas, sempre agindo nas sombras, continuam, como sempre, negligentes.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Quando Alunos Não São Aprovados Em Ética, a Instituição é Que Leva Nota Zero


Responda rápido: você matricularia seu filho numa instituição de nível superior onde a integridades física de uma discente foi ameaçada por um grande grupo de pessoas que foi às aulas levando seus livros - porém deixando a ética em casa?
Você matricularia ou estimularia seu filho a fazer seu curso superior numa universidade que se dispõe a expulsar a vítima de um quase massacre, sem demonstrar a mesma rapidez energética na punição de seus algozes?
Você ficaria tranquilo em casa sabendo que seu filho frequenta um ambiente educacional cuja ética dos educandos limita-se a perseguir alguém por trajar este ou aquele tipo de roupa, por exibir-se desta ou daquela forma?
Que as políticas públicas educacionais voltadas para o ensino fundamental e médio estão exterminando há tempos a qualidade do ensino e, porque não, dos próprios alunos que concluem essa etapa (muitos deles semi-alfabetizados, beneficiados pela sanha por estatísticas positivas - que se revertem em verbas - por parte da mesma politicanalha de sempre), todo mundo sabe.
Porém, o que se vê no ensino superior mostra-se extremamente preocupante - ainda mais partindo de uma instituição privada, e não pública. Quando alunos chegam à universidade mais preocupados em agredir seu semelhante (criando tumultos para disponibilizar as imagens na internet) do que a aprender o necessário para que possam ser bons profissionais no futuro, então a Educação no Brasil está realmente em cheque. Que tipo de profissionais serão tais elementos? Você poderia confiar neles? Qual seria a ética, os valores morais na vida em sociedade?
É preocupante. Não gostaria de saber, por exemplo, que minha cirurgia de ponte de safena será realizada por um médico (ou médica) que participou de um quase linchamento de uma mulher apenas por não concordar com o tipo de roupa que ela trajava. Não gostaria de saber que meu filho iria se formar numa instituição que endossou essa falta de ética e senso de ridículo ao expulsar a vítima. Talvez eu não quisesse na minha empresa alguém formado por este estabelecimento de ensino, pois poderia tratar-se de alguém cuja disposição poderia estar mais voltada a criar problemas do que a mostrar resultados.
É preocupante - e muito. Além de tudo isso, O Homem Do Canadá concorda com o colunista da rádio Bandnews FM, José Simão, que lançou pelo PGN (Partido da Genitalha Nacional) a campanha "Pela Descriminalização Das Gostosas". E acrescentaria: "Contra a Falta De Ética De Alunos Sem Noção e Instituições Sem Moral". A indecência não estava no vestido: estava, e ainda está, nas pessoas.

domingo, 8 de novembro de 2009

Seção VIRABREQUIM: Dicas Para Conservação Do Seu Carro - 2ª Parte


O Homem Do Canadá apresenta agora a última parte das dicas que podem fazer a diferença entre a durabilidade e boa conservação do seu carro ou as risadas de seus vizinhos invejosos, felizes em saber que você foi descuidado e acabou ficando a pé!
Dica nº5: Não economize atenção aos pneus. Não tente esticar a vida útil deles: isso pode encurtar a sua! Pneus tem 5 anos de validade. Quer saber quanto o pneu do seu Ford ainda vai durar? Dê uma boa olhada neles. Impressa na borracha estará a data de sua fabricação, normalmente a semana e o ano de fabricação do pneu (por exemplo, 48/06 - pneu fabricado na 48ª semana de 2006; ou 22/08 - pneu fabricado na 22ª semana de 2008). Passaram 5 anos além disso, é hora de trocar, independente de os pneus estarem - ou não - "carecas". Não esqueça que pneus sem ranhuras deixam o carro muito mais sujeito ao chamado "aquaplane" nas pistas molhadas, além de estourarem ou furarem muito mais rápido. E nunca é demais gastar com esse tipo de manutenção preventiva no carro: evita que gastemos com hospital
Dica nº6: Ainda sobre os pneus, mantenha-os calibrados de acordo com as libras recomendadas pelo manual do proprietário. O ideal é calibrá-los a cada abastecimento, principalmente se o carro passar alguns dias parado na garagem, ou uma vez ao mês – o mínimo recomendável. Pneus descalibrados significam: gasto maior de combustível, redução da vida útil do pneu e possibilidades maiores de furar algum deles.
Não esqueça de calibrar também o estepe, ao menos uma vez a cada dois meses, com 2 ou 3 libras a mais em relação aos pneus em uso. Muita gente se esquece dele e só vai lembrar quando uma emergência ocorrer e seu uso se fizer necessário.Aí, se o estepe estiver vazio, fica um pouquinho difícil...
Dica nº7: Não ignore o cocô dos passarinhos. Excrementos animais podem causar danos à pintura, como manchas ou marcas. Se estacionar sob uma árvore e perceber que seu carro foi "batizado" por um pombo ou gaivota, livre-se da caca o mais rápido possível: ao chegar em casa, passe um pano úmido e macio até que toda a "cagada" tenha saído e, depois, um pano seco. Pequenos cuidados como esse podem evitar aborrecimentos e prejuízos com pintores e lanterneiros, pois é sempre muito chato ficar sem o carro apenas para algum acerto estético que poderia ter sido evitado - e que em nada vai contribuir para um melhor funcionamento das partes fundamentais do carro.

Agora, Falando Sério: Democracia Nos E.E.U.U. Ao Estilo Latino-Bananeiro


Em Honduras, Zelaya decide ignorar uma cláusula pétria da Constituição do país insistindo em permanecer no poder por mais um mandato; na Venezuela, Hugo Chaves faz uso de todos os meios possíveis e impossíveis para ficar na presidência até a próxima encarnação; já por terras bolivianas, Evo Morales não dá sinais de que pretende algum dia largar o osso.
Não há novidades no que afirmamos até aqui. Em se tratando de América Latina, o fascínio pelo poder e pelo status advindo de sua conquista historicamente sempre fez parte do comportamento da politicagem bananeiresca da região.
Surpreendente mesmo é constatar que Michael Bloomberg, prefeito de Nova York e bilionário das comunicações nas horas vagas, parece ter se alimentado das mesmas bananas experimentas por nossos políticos. Prestes a disputar um outrora improvável terceiro mandato, Bloomberg tem chances inconstes de se tornar o primeiro líder do executivo da cidade a permanecer no cargo pela 3ª vez consecutiva.
É fato que seus 2 mandatos anteriores foram marcados por expressivas conquistas para Nova York, inclusive com o aprofundamento da política de segurança da "tolerância zero" iniciada pelo ex-prefeito Rudolph Giuliani e que atualmente leva a cidade a patamares minúsculos de criminalidade. É fato que suas propostas para um 3º mandato são realmente boas - em especial as que tratam de elevar a qualidade do ensino público novaiorquino e reduzir ainda mais a violência da cidade.
Todavia, é fato também que a alternância de poder é pressuposto básico para a qualidade da democracia e a manutenção desse sistema, não importando se em terras latinas ou anglo-saxônicas. Não se questiona aqui as qualidades de Michael Bloomberg como político ou como empresário - sua competência é inquebrantável. A única precoupação que O Homem Do Canadá possui é com relação à saúde do regime democrático. Bloomberg pode estar enveredando pelo perigoso caminho das micro-ditaduras endossadas pelo voto popular e, se isso se tornar uma tendência, poderá influenciar outros segmentos da política norte-americana, ameaçando contaminar os regimes democráticos de outros países, qual uma moléstia a se espalhar indiferente às fronteiras. Aí pode ser só uma questão de tempo até que todo o mundo esteja provando o sabor indigesto de nossas históricas bananas...

sábado, 7 de novembro de 2009

Peculiaridades Masculinas


Dizem que as mulheres são complicadas, que é impossível entendê-las ou conhecê-las totalmente, por mais anos que se passe em compania do "sexo frágil". Porém algumas vezes nos esquecemos que os homens possuem tantas esquisitices quanto as mulheres. Para provar isso, O Homem Do Canadá preparou uma seleção de perguntas e respostas a respeito das peculiaridades masculinas.

* Por que os homens gostam de amor à primeira vista?
R: Porque economizam um bocado de tempo em cantadas e convites pra jantar.
* O que um homem faz para mostrar que está pensando no futuro?
R: Ele compra três caixas de cerveja ao invés de duas.
* Para uma mulher, qual a diferença entre ir a um bar e ir a um circo?
R: Quando ela vai ao circo, os palhaços não falam gracinhas para ela.
* Por que os homens gostam das mulheres inteligentes?
R: Porque os opostos se atraem.
* Por que maridos são como Fuscas velhos?
R: Porque eles são difíceis de pegar, só embalam no tranco e emitem gases fétidos.
* Como uma mulher pode saber se um homem está sexualmente excitado?
R: Basta que ela confira se ele está respirando.
* Qual a diferença entre os homens e as frutas verdes?
R: As frutas verdes um dia amadurecem.
* Qual a semelhança entre os homens e as garrafas de cerveja?
R: Os dois estão cheios do pescoço para baixo e vazios do pescoço para cima.
* Qual é o livro mais fino do mundo?
R: Aquele que aborda tudo o que os homens sabem sobre as mulheres.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Seção Cult: 1974 - O Disco Censurado de Roberto Carlos - 1ª Parte


Pouca gente sabe, mas as músicas "A Deusa da Minha Rua" e "Ternura Antiga” não deveriam estar presentes no LP d 1974 de Roberto Carlos. Entraram de tapa-buraco, ocupando o espaço que seria destinado a duas músicas de conotação política (ao menos foi como os censores entenderam na época) e que, por terem sido vetadas, ficaram de fora do disco. Era reflexo da insatisfação de Roberto e Erasmo para com a repressão imposta pelos militares, coisa que já vinha se manifestando em LP's anteriores (como em "Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos" e mesmo "Eu Quero Apenas", do mesmo disco, que só não dançou porque os censores não entenderam a metáfora presente na canção). E O que não dizer dos versos de "Eu Quero Apenas": "Quero meu filho PISANDO FIRME, CANTANDO ALTO, SORRINDO LIVRE" - isso em plena Ditadura. E o que não dizer de "O Portão", senão o fato de que pode estar narrando o retorno de um exilado político? Pra não falar de outros momentos do rei, como "O Ano Passado" ou "Amazônia" ou ainda "Todos Estão Surdos", canções que marcaram outros discos. O LP de 1974 não faz críticas diretas à Ditadura, mas, de uma maneira genial, questiona as arbitrariedades presentes na sociedade da época.
E, para Roberto, poderia não se tratar de uma questão de ser "lucrativo" ($$$) ou não. Na sua sensibilidade, o artista costuma não pensar em dinheiro - e isso Roberto já tinha, podia fazer o que quisesse pelo prazer de fazer (Erasmo também).
Roberto e Erasmo já estavam de saco cheio para com a Censura há tempos - vide a gravação de "Como Dois e Dois" ou "Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos", ambas do disco de 1971 -, talvez pelo modo pedante com o qual o governo tratava os artistas. O Homem do Canadá entende que esse planejado trabalho de 1974 foi uma maneira de ambos externarem esse sentimento, porém como não podiam fazer isso de forma objetiva - a repressão era a mesma para todos - utilizavam-se de metáforas que, aliás, só fazem acrescentar a um disco que, por si só, já é um clássico.
Muito por isso, comentários dão conta de que realmente duas músicas (compostas por Roberto e Erasmo) teriam sido vetadas pelos censores. Aí completaram o disco com "A Deusa da Minha da Rua" e "Ternura Antiga". Para exemplificar essa tese, O Homem Do Canadá vai realizar uma análise crítica de cada uma das canções do polêmico vinil.

DESPEDIDA/QUERO VER VOCÊ DE PERTO
Por que a música "Despedida" é a primeira do disco e não a última? Roberto/Erasmo consideravam que toda a despedida é, na verdade, a esperança de um começo (ou recomeço)? Ou eles teriam feito a música como uma referência aos exilados políticos do período que se viram forçados a deixar o Brasil devido ao AI-5 e outros instrumentos de repressão oficial? E aquele verso final: "O meu coração aqui vou deixar/ Não ligue se acaso eu chorar/ Mas AGORA, Adeus". Esse AGORA indicaria a esperança de um retorno, como se quisesse dizer "é uma condição temporária, assim que a coisa se acalmar eu volto".
Toda a doçura da canção parece esconder uma metáfora e tanto.
Há outra passagem intrigante na letra de "Despedida": "Só me resta agora dizer adeus/ e depois o meu caminho seguir..." Por que "só me resta"? Possivelmente, para a personagem da música, não haveria a opção de ficar. Ou seja: por força das circunstâncias, ela via-se obrigada a partir, não lhe restando outra alternativa, como ocorreu àqueles que foram exilados ou tiveram de buscar o exílio em razão da política repressiva dos governos militares.
Já música "Quero Ver Você de Perto" não apresenta conotações políticas aparentes, nem mesmo por metáforas, mas localiza-se no disco estrategicamente entre "Despedida" e "O Portão", essa sim contendo "algo a mais". Possivelmente, a segunda música do disco (composição de Benito de Paula) aparentemente tem a função de dar uma acalmada (ou “maquiada”) nas coisas.
Para evitar que esta abordagem se alongue em demasia e se torne cansativa, O Homem Do Canadá continuará em breve, na 2ª parte, quando voltaremos a falar sobre esse LP de Roberto Carlos na seção cultural do Blog. Existem as outras canções que também serão analisadas.

NOTICIANDO O FIM DO MUNDO - 2ª Parte


Depois de mostrar como ficariam as manchetes dos principais jornais do país diante da queda de um gigantesco asteróide no planeta (vide Almoxarifado do Blog), O Homem Do Canadá apresenta agora como se comportariam as revistas brasileiras frente à ameaça mortal que tal fato significaria. Em tempos de lançamentos cinematográficos - cuja maior pretenção é garantir um cascalho extra por via das dúvidas, caso o Calendário Maia esteja certo -, nada melhor do que imaginar as possíveis manchetes de nossas improváveis revistas:

VEJA:
Diogo Mainard Diz Que "Asteróide é Culpa Do Lula"

ÉPOCA:
Exclusivo: Entrevista Com Deus

PAIS & FILHOS:
Queda De Asteróide Pode Irritar a Pele Do Bebê

MARIE CLAIRE:
As Melhore Dicas Para Ficar Fashion Durante a Tragédia

CARAS:
Estrelas Celebram Bólido Na Ilha De Caras

NOVA:
Como Esquentar Seu Parceiro Durante a Queda

ATREVIDA:
Como Evitar Que o Asteróide Atrapalhe Sua Primeira Vez

CAPRICHO:
Teste: Sexo Durante a Queda é Possível?

PLAYBOY:
Conheça Mulher-Meteoro: Um Apocalipse De Sensualidade!

SEXY:
50 Gatas Saradas Pra Detonar Você Antes Do Asteróide!

G MAGAZINE:
Urologistas Garantem: Asteróide Vai Ser DURO Na Queda

CARTA CAPITAL:
Investidores Aplicam Em Papéis Do Céu

GUIA DE PROGRAMAÇÃO DA NET:
Exclusivo No GNT: Marília Gabriela Entrevista Asteróide

GALILEU:
Asteróide Dará Fim Ao Aquecimento Global

PLACAR:
Maradona: "Só Vou Pensar Nesse Asteróide Quando o Pó Acentar"

REVISTA SENTINELA:
Nós Avisamos!!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Bem-Vindos Ao Blog Mais...


...promíscuo da internet! Porém, trata-se de uma promiscuidade boa: nosso objetivo é oferecer aos amigos e visitantes uma boa variedade de temas, sempre buscando fazer uso do bom humor, da objetividade - mas sem esquecer assuntos relevantes a todos, abordados em separado na Seção "Agora, Falando Sério".
O Homem Do Canadá lembra a todos que temos o Almoxarifado do Blog, nosso atalho para postagens mais antigas e não menos interessantes. Aproveite esse espaço para comentar, aprender, opinar e até se divertir. Sinta-se sempre bem-vindo.

Seção VIRABREQUIM: Dicas Para Conservação Do Seu Carro - 1ª Parte


Dica nº1 - Nunca descuide dos 4 elementos primordiais para o bom funcionamento e durabilidade de seu carro:
- Troca de óleo (nunca permitir que passe dos 5.000 km sem trocar);
- Filtro de Ar (muita gente não dá a devida importância, mas um filtro de ar sujo é um veneno para o carro);
- Sistema de arrefecimento (sempre com aditivo apropriado ao seu carro, nunca somente água e, sempre que possível, com a devida limpeza e manutenção de todo o sistema);
- Combústivel (encontre um posto de sua confiança e, se possível, abasteça somente nele. Combustível adulterado para o carro é como leite com arsênio para nós - em pequenas doses, vai matando aos poucos, sem que se perceba fácil seu efeito).

Dica nº2: Em dias de chuva, pode ocorrer seu acúmulo de água no console de encaixe da bateria quando este se encontra acima do painel corta-fogo. Com o tempo, a lataria apodrece e começa a entrar água aos baldes na parte interior do carro, principalmente no lado do carona. Para evitar o problema ou que este evolua, o ideal é estacionar o carro nas ladeiras com o lado do motor sempre voltado ao declive e o porta-malas na parte mais alta, de maneira que a água da chuva bata sobre o capout e no lugar de penetrar e se acumular, desça ao longo das calhas laterais do motor e vá embora, evitando assim seu acúmulo e posteriores problemas com oxidação.

Dica nº3:
Nunca dê aquela "acelerada" na hora de desligar o seu carro. Isso pode danificar o sistema de carburação ou injeção ao longo do tempo. Essa prática era muito comum nos carros antigos com motor de dois tempos, como os DKW, e acabou virando um hábito entre os motoristas mais velhos. O custo pode não compensar a irrisória contribuição desta prática. Se não quer ter problemas, não o faça.

Dica nº4: Evite usar as palhetas do limpador de pára-brisa por mais de 1 ano. Troque-as uma vez por ano. Assim vc evitará riscos no pára-brisa, ganhará melhor visibilidade em dias de chuva e poderá, inclusive, evitar algum acidente. Dica barata e necessária.

domingo, 1 de novembro de 2009

Agora, Falando Sério: A Chapa Tá Esquentando


Avisem aos grandes empresários poluidores, preguiçosos que usam o carro até pra ir à padaria da esquina e gente porca que tem a péssima mania de queimar qualquer mínimo detrito: o aquecimento global já é uma realidade, um problema global de seriedade e complexidade inexoráveis, que compromete o nosso futuro, a nossa sobrevivência e a existência de todas as demais espécies existentes no planeta. Não dá pra brincar com isso, é coisa realmente séria e cuja solução parece ainda mais difícil se considerarmos que ela depende da contribuição de mais de 6 bilhões de pessoas. Pequenos gestos como evitar o consumo de carne vermelha, apagar aquela lâmpada no cômodo vazio ou entregar o pneumático do automóvel em seu devido lugar ao invés de queimá-lo, realmente pode contribuir para amenizar as consequências do efeito estufa e devem ser postas em prática, mas de nada adiantarão se os grandes poluidores do planeta - em especial as centrais termelétricas, boa parte das indústrias e os setores vinculados ao petróleo, não fizerem a parte deles.
Para entender melhor o problema e ter uma dimensão mais real a cerca do aquecimento global, O Homem do Canadá recomenda aos visitantes desse blog que assistam o documentário "Uma Verdade Inconveniente", que aborda principalmente o ativismo político-ecológico do ex-vice presidente (e quase presidente) dos EUA, Al Gore, porém mostrando números e imagens atualíssimos sobre a questão. Mesmo sem ser um filme de terror, é de arrepiar.

Preto Com Um Buraco No Meio


Há 20 anos, a turma do jornal Planeta Diário e da revista Casseta Popular se reuniu para lançar o LP "Preto Com Um Buraco No Meio". Num tempo em que ainda não havíamos importado dos EUA o "politicamente correto" que, infelizmente, impera no humor brasileiro dos dias atuais, o disco caiu como uma bomba nos ouvidos dos defensores da moral e bons costumes, fazendo bom proveito do fato de termos, finalmente, nos livrado da censura. Músicas como "Mãe é Mãe", "Tô Tistão" e "Tributo a Bob Marley" foram executadas por muitas rádios (às vezes com cortes, por conta dos palavrões) e muito provavelmente não tocariam nos dias de hoje. A turma ainda fez alguns shows antológicos, como a temporada no Circo Voador, onde apresentava enquetes que não estavam no disco (como a dupla Ca & Tano) e tornava claras metáforas de apelo sexual de algumas letras (como em "Mobral"). Apesar de usufruir de certa liberdade, o pessoal do Casseta & Planeta não se livrou de encrencas por conta da música "Mamma Áustria", notoriamente repleta de pidinhas racistas, ainda que interpretada por Hélio de LaPenha.
Passados 20 anos, nem de longe o Casseta & Planeta se parece com o que já foi um dia. Catequizados pela Rede Globo e incapazes de se recuperar da perda de Bussunda - indubitavelmente, o humorista faz muita falta à turma -, seu programa semanal se limita a um amontoado de imitações sem graça das novelas globais, piadinhas sexuais manjadas e um ou outro momento de bom humor. Mas fica aí o registro não apenas do polêmico disco, mas também de um momento anárquico do humor brasileiro que, certamente, não voltará a se repetir.

Seção Cult: Os Sítios de Relacionamento


O Homem Do Canadá está sempre por aí, na net, aprontando, desaprovando, entrando e saindo, entrando e saindo, e por aí mais ou menos isso tô in, bloggado, logado, conjugado. Nada de excepcional, muita gente navega em sua jangada por esse infomar.
Todavia, no intuito de compartilhar tais experiências, resolvi tecer algumas conjecturas a cerca dos sites de relacionamento (no sentido exato da palavra, com direito a brigas, amizades, discordância e até taras para os mais afoitos). Em destaque nessa postagem, os 3 sítios principais: Facebook, My Space e Orkut.
FACEBOOK: De longe o melhor, pois além de ser mundial, há um infindável número de aplicativos pro pessoal que gosta de fazer suas graças. Há um considerável número de grupos para que o usuário possa escolher e, se não encontrar o grupo desejado, é muito fácil criar um grupo novo, com a vantagem de que gente do mundo inteiro poderá entrar. Não rola anarquia, é relativamente fácil encontrar seu artista favorito e pedir para ser adicionado, o visutal é simples pois o site não é carregado. Desvantagens: embora tenha bate papo on line, o canal de mensagens normal pessoa a pessoa não é de uso muito prático. É preciso também ter algum conhecimento de língua inglesa para navegar no sítio.
ORKUT: Embora muito popular no Brasil, o principal defeito do Orkut é a anarquia que rola no site, com inúmeros perfil fakes, comunidades depreciativas, usuários irresponsáveis. É fácil montar uma comunidade, mas difícil é conseguir um bom número de membros pois as muitas comunidades já existentes em relação ao quantitativo de usuários faz com que poucos se interessem por novas comunidades, pois já estão satisfeitos com aquelas que possuem ou preferem as mais antigas e numerosas - nem sempre as melhores! Na postagem de fotos, ganha na rapidez em relação ao Facebook, mas perde no quesito aplicativos (quantidade e qualidade).
MYSPACE: Muito usado por bandas ou artistas em geral em busca de divulgação fácil e barata, o principal pecado do My Space está no seu visual: o site exagera na dose e se torna muito pesado, independente de se ter ou não banda larga. É muito fru-fru, entende? Não precisa daquilo tudo pra ser um sítio legal. A comunicação pessoa a pessoa também não é grande coisa e é difícil encontrar grupos realmente interessantes. Predominam os artistas desconhecidos que, aliás, costumam estar ali a toa pois quase ninguém os vê - a não ser que usem ferramentas da mídia tradicional, pois nesse caso, o perfil pode realmente decolar.