quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A Você, Um Brinde...



31 de Dezembro de 2009, reveillon se aproxima, virada de ano, um novo ano...
O Homem do Canadá aproveita a oportunidade para fazer um brinde.
Um brinde a você que, durante o ano, trabalhou quase todos os dias, estudou quase todas as aulas, caminhou mais passos do que, a princípio, pretendia caminhar...
Um brinde a você que tornou-se mãe, que tornou-se pai, que tornou-se filho, nascendo para um mundo que sempre acreditamos, possa tornar-se melhor.
Um brinde a você que pagou os impostos nossos de cada dia, as necessárias e até desnecessárias contas, a festa do filho, a viagem do cônjuge, o presente da mãe...
Um brinde a você que viveu cada dia de 2009 com honestidade, com trabalho, não se deixando levar pela falta de ética exemplificada pelos abutres despreparados e imbecis que tomaram conta deste país, através de uma chamada "democracia" na qual ou você vota ou é severamente punido - a verdadeira democracia passa longe da obrigação. Mas eles não sabem, molóides que são...
Um brinde a você que superou a perda de uma pessoa amada, de um ente amado, mesmo de um relicário amado que lhe remetia a alguma boa recordação...
Um brinde a você que viveu sendo você, por viver a vida à sua maneira e não a maneira como gostariam aqueles que não o amam verdadeiramente apenas por não ser a pessoa que eles gostariam que fosse, pois você é você e isso está acima de qualquer outra vontade...
Enfim, O Homem do Canadá brinda a todos os que souberam realmente viver durante o ano de 2009, construindo sonhos, superando desafios, vencendo obstáculos. Aos que não souberam deixo um conselho no lugar de um brinde: nunca é tarde para aprender a fazê-lo - aproveitem 2010.
Feliz Ano Novo.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Seção SEXO É FODA: Preferência Nacional!



Essa notícia deveria ter sido tratada como um furo de reportagem no Brasil, mas não foi - pelo contrário, passou quase despercebida. Afinal ela respondia uma daquelas questões que atormentam o sono da humanidade, tipo "quem veio primeiro, a galinha ou o ovo?", ou "Tostines vende mais porque está sempre fresquinho ou está sempre fresquinho porque vende mais?": por que o brasileiro gosta tanto de bunda?
O Homem do Canadá sabe que cada povo tem seus costumes, suas tradições: norte-americanos preferem seios, portugueses não desprezam um belo busso, afegãos ficam loucos com um tornozelo feminino e os argentinos, bem, só Deus sabe do que eles gostam. Mas o fato é que, no Brasil, a bunda é a preferência nacional, tomando dimensões de patrimônio histórico-cultural, que só não é tombada pelo IPHAN pra não ficar caidinha e muchibenta.
Palavra de origem africana, bunda é tipo saudade ou sacanagem: só existe na Língua Portuguesa. Nos tristes tempos da escravidão, havia uma tribo africana com a qual os portugueses mantinham contato: eram os Bundos, cujas mulheres se caracterizavam pelas suas nádegas extremamente generosas que encantavam - e taravam - o portugueses. De Bundos para bundas em geral, afro-brasileiras ou não, foi um pulo - na maioria das vezes, do gato.
Mas voltando ao furo - de reportagem, não da bunda -, cientistas descobriram que a atração demonstrada pelos homens por seios, pernas e, principalmente, nádegas das mulheres faz parte da chamada "inteligência genética intuitiva": mulheres com corpos luxuriosos e atraentes sinalizam para eles que são saudáveis e, portanto, poderão gerar-lhes saudáveis bebês já que, durante a gestação, parte da gordura existente nessas partes do corpo feminino ajuda na nutrição do feto. É intuitiva porque o homem não está ciente desse pensamento pois aje por instinto, movido pelo poderoso testosterona e pelos milhões de espermatozóides sedendos por algum óvulo.
Uma inocente recomendação às mulheres que visitam nosso blog: não cruscifiquem mais seus parceiros, amantes ou namorados por, eventualmente, desviarem o olhar mais de uma vez para uma bela bunda que passa ao seu lado. Não é ele quem está olhando, mas sim seus espermatozóides e hormônios dizendo: "vamos fazer um bebê, vamos fazer um bebê". Isso pode até ser uma coisa muito boa, afinal não se pode esquecer que, movidos pelos mesmos instintos, os portugueses acabaram "inventando" nossas maravilhosas mulatas!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Retrato Em Branco & Preto: Como Esquecer o Atari 2600?



O Homem do Canadá anda mesmo nostálgico neste final de ano!
Já posso imaginar o que você vai dizer: quem quer saber de Atari quando se tem Playstation, Nintendo, milhares de CD-Room's,DVD's, jogos de plataforma disponíveis na internet (inclusive da própria Atari)e outras tantas opções de games e jogos em geral? Praticamente ninguém, é verdade, até porque caso você se interesse em adquirir um, vai ter de recorrer a sites de vendas como o ML ou o Que Barato, pois há anos o Atari não se encontra disponível no mercado - ainda mais em suas velhas versões, cuja capacidade de memória é menor do que aquela que abastece os joguinhos no seu celular.
O que queremos enfatizar nessa postagem é o impacto que o video game teve na vida da garotada na década de 80. Isso porque o Atari, acima de tudo, foi pioneiro. Antes de ser disponibilizado no mercado brasileiro - e copiado por outros fabricantes, ávidos por roer o que se tornou um osso bastante lucrativo -, dependíamos de limitados fliperamas para jogar. Aí veio o Telejogo, o Odissey e, finalmente, o Atari 2600, cuja qualidade superior a de seus antecessores se converteu em um fenômeno de vendas na época.
Os jogos vão além do tosco para os padrões de hoje - como esquecer o Pac Man, o Enduro, Space Invaders, Montezuma, River Raid, Radar, Popeye, Space Tunnel, Hero e tantos outros cartuchos? -, mas eram espetaculares para uma geração que, praticamente, não tinha nada. Para os pais, o investimento compensava pois economizavam um troco em fichas (que a garotada não comprava) e ainda mantinham as crias dentro de casa (os "fliper's", na época, tinha censura, mas raramente a respeitavam).
Se o prezado visitante não sabe do que estamos falando (fichas, cartuchos, censura), provavelmente não tem idade suficiente para saber o quanto era legal chegar da escola, guardar a mochila da Commpany, fazer um lanche de pão com amendocrem, assistir Jornada Nas Estrelas na TV Manchete e, depois, ficar horas jogando Frogger ou Pittfall no bom e velho Atari 2600.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Seção Cult: "Elvis Country"



Quando o assunto é Elvis Presley, muito se fala de sua rebeldia nos anos 50, da estagnação de sua carreira e filmes de qualidade duvidosa da década de 60 e de suas roupas cafonas (que não eram cafonas para a época) nas turnês intermináveis dos anos 70. Todavia, pouco se fala de certos projetos do Rei do rock cuja qualidade justifica todo o indubitável talento que vibrava de forma perfeita em sua impecável voz.
É o caso do disco "Elvis Country" (RCA, 1971), no qual Presley mostra mais uma vez a sua diversidade artística. Ele já havia realizado projetos diferentes como os LP's de música gospel ("His Hand Is Mine", "How Great Your Art") ou enveredando pela soul music ("From Menphis, Tennesse"), sempre surpreendente, sempre impecável - em voz e arranjos. Tais "trabalhos paralelos" de Elvis Presley pareciam conter o seu toque pessoal, como se o rei fosse determinante na concepção final do álbum - e era, principalmente pelo explendor de seu canto.
Ininterrupto, com as faixas interligadas por trechos de "I'm 10,000 years ago", o LP "Elvis Country" trazia trilhas completas de ponta a ponta no lado A e no lado B. Lançado em CD na década de 80 (e até hoje, inédito no Brasil), o disco contém maravilhas como "Snowbird", "Tomorrow Never Comes" (onde a voz de Presley está arrebatadora), "Little Cabin On The Hill", "Funny How Time Slips Away" (muito executada por Elvis nos shows), "It's Your Baby, You Rock It", "The Fool" (cujo o arranjo foi utilizado por Raul Seixas no Brasil numa das versões de "As Minas Do Rei Salomão"), "Faded Love" e a quentíssima "Washed my Hands In Muddy Water".
Em tempos de softwars que compensam os desafinos dos cantores atuais até em apresentações ao vivo, ouvir Elvis Presley é mais que uma contemplação: é um prazer. Sua voz verdadeira e definitiva já impressionava nos discos clássicos dos anos 50 (como "Elvis Presley", o primeiro LP pela RCA, de 1956), passou quase despercebida nas bobagens que filmou nos anos 60 e tornou-se deveras ofegante nos repetitivos discos ao vivo da década de 70. Porém "Elvis Country" traz todas as qualidades do rei acrescidas de sua cumplicidade para com a obra. Você não poderá dizer que tem uma boa discoteca em casa enquanto "Elvis Country" não estiver disponível para acalentar seus ouvidos e ritmar seu coração.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Mané Garrincha: Fenômeno Mesmo Era Ter As Pernas Tortas!



Futebol era assim, pelo prazer de jogar, pela alegria de dar uma firula e humilhar o adversário, pelo regozijo da vitória. Futebol era assim, um trabalho divertido, uma saudável brincadeira, um convite à aventura. Futebol não era só o negócio pelo negócio, o lucro a qualquer custo, salários e contratos incompatíveis à importância social da função. Futebol era tudo isso e Garrincha era o próprio Futebol.
O “Anjo Das Pernas Tortas” como dizia Vinicius de Moraes, defendeu honrosamente a seleção brasileira, fez história com seus dribles que levavam os adversário ao chão, foi um vitorioso nos times que defendeu, em especial o Botafogo. Mas um melancólico final de carreira no início da década de 70 levou Mané Garrincha a um ostracismo do qual só saiu por ocasião de sua morte precoce, em 1983, vítima do alcoolismo – a imprensa lembrou-se de Mané, os companheiros de outrora voltaram a falar sobre ele, alguns familiares passaram a recorrer à Justiça na tentativa de ganhar qualquer trocado com a exploração de sua imagem por parte da mídia para, quem sabe assim, obter alguma herança que Garrincha não deixou.
O Homem do Canadá detesta os velhos questionamentos de sempre sobre “quem jogava melhor, Garrincha ou Pelé?”, pois esse tipo de pergunta não passa de uma grande bobagem. Ambos foram os melhores do mundo em suas posições, em suas qualidades enquanto profissionais e, jogando juntos, foram imbatíveis – tanto que a Seleção Brasileira nunca perdeu um jogo tendo à frente a dupla. Por tanto, os dois se igualam, não há melhor nem pior e sim um harmônico grupo de atletas que massacrou seus oponentes em duas copas do mundo.
Na voz de Moacir Franco em “Balada nº7”, o refrão “no vídeo-tape do sonho a história acabou” não condiz com a verdade. Mane Garrincha se foi há tempos, mas seu talento está imortalizado nas imagens que ele deixou – uma aula de verdadeiro futebol para os jogadores de hoje, pequenos e insignificantes diante do verdadeiro fenômeno que foi Garrincha.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL a Todos Os Amigos e Visitantes Do Blog "Ou será que não?"!!!



São os votos sinceros do Homem Do Canadá a todos os que acompanham ou mesmo casualmente visitam nosso blog.
E o presente não poderia ser melhor - pode não ser agradável de se ouvir, mas certamente é muito bom de se ver: Valeska Poposuda, em bela pose como Mamãe Noel para a Galeria de Fotos do Jornal O Dia, no Rio de Janeiro.
Quanto às mulheres que visitam nosso blog, de repente o presente pode até não lhes atrair muito, mas pelo menos proporcionamos a oportunidade de falar da saudável Valeska - afinal, se tem uma coisa que uma mulher gosta de fazer é falar de outra mulher.
Um grande abraço a todos e ótimas festas.
E lembre-se: se beber, não dirija - vai beijar na boca que,além de não ser proibido, é muito melhor do que álcool!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Um Conto De Natal



De autoria de Nani e publicado no extindo jornal O Pasquim 21 (nº 43, 10/12/2002) na sua coluna Loja de Inconveniências, segue a adaptação da crônica que postamos aqui no blog. É o espírito do natal tomando conta do Ou será que não?

CONTO DE NATAL


Ratazana era um menino de 10 anos e morava numa favela do Rio. Véspera de Natal, ele sabia que não ganharia nenhum presente. Merdinha, seu irmão de 8 anos, acreditava em Papai Noel e pediu a Ratazana para escrever uma carta ao bom velhinho. Ratazana poderia ter dito a verdade, mas só de curtição escreveu, num pedaço de papel, o que seria o desejo deles: ganhar uma bola no Natal. Merdinha colocou a carta no tênis furado e botou na janela do barraco e os dois irmãos foram dormir. Ratazana sem sonhar, Merdinha dormiu sorrindo, pensando que acordaria e veria a bola (...).
O velho compositor Nunuca passava pelas vielas da favela, escorou num barraco para urinar, viu o tênis na janela e, dentro, um papel. Curioso, leu a carta que era endereçada a Papai Noel. O menino que morava no barraco acordaria frustrado pois nada ganharia. Sensível, o compositor da velha-guarda pensou que poderia realizar o sonho do garoto. Relembrou suas próprias frustrações do tempo em que, criança, era sempre esquecido no Natal (...).
Mas como ajudar? Nunuca era um ferrado na vida. Não tinha dinheiro para comprar uma bola. Já tinha desistido de ajudar o pivete quando tropeçou num sapo que pulava pelas valas negras. Teve uma idéia. Colocou o sapo dentro do tênis. O menino não ganharia uma bola, mas teria um bicho que poderia ser seu amigo, brincar com ele e amenizar a desilusão de não ganhar presente sonhado. Nunuca achou que agira certo, foi dormir feliz, orgulhoso pela ação que praticara.
E o dia de Natal amanheceu na favela. Merdinha e Ratazana voaram para a janela esperando encontrar, dentro do sapato, um presente. Que raios de presente era aquele? Pediram uma bola e ganharam um sapo.
No campo de pelada da favela, Ratazana e Merdinha juntaram-se a outros meninos e fizeram dois times de futebol. O time de Merdinha e Ratazana ganhou de dois a zero. A partida terminou aos quinze minutos do primeiro tempo, quando já não restava quase nada da bola, quer dizer, do sapo.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O Homem do Canadá Apresenta: As Melhores Dicas Para Que Suas Férias Não Sejam Frustradas!



Natal quase chegando, garotada recebendo o boletim, amigo oculto na empresa... Dezembro é um mês especial para muitos que estão às vesperas das esperadas férias. Mas para que suas férias não se tornem desesperadas, O Homem do Canadá preparou um seleção de dicas que, se seguidas à risca, evitarão esse risco:
Dica nº 1: Se você vai viajar de carro, não esqueça de verificar o nível - não do óleo, mas sim das pessoas que viajarão com você! Levar amigos ou parentes que soltam gases no carro ou arrotam no restaurante não será algo que lhe proporcionará muita diversão.

Dica nº 2: Não leve aquele seu parente do interior que nunca viu uma praia, ronca a noite inteira e vai tomar o breakfast com aquele bafo de rato podre capaz de impregnar a mesa.

Dica nº 3: Se levar a sogra, não permita que ela use aquele maiô grená ridículo, pois alguém pode acabar achando que você anda rangando a véia!

Dica nº 4: Não vá à praia acompanhado daquela sua cunhadinha normalista que não abre mão do curso de dança e ainda adora malhar 3 vezes por semana: você pode acabar rangando a nova!

Dica nº 5: É importante não esquecer o Sonrisal e o Engove. Sonrisal pra depois de encarar a dobradinha com jiló que a sua sogra sempre cisma de fazer e Engove pra nunca perder a noção de perigo para quando aquela véia divorciada e cheia de fome estiver por perto!

Dica nº 6: Se por acaso você levar seu sogro ao invés de sua sogra, não esqueça de levar o baralho, o dominó e seu velho jogo de bingo. Assim o velho fica ocupado e não fica secando seu relacionamento com a filha dele (ou as filhas, se não der pra segurar a onda com a cunhadinha normalista).

Dica º 7: Por fim, nossa última dica. Nunca se deixe levar por aquela conversa fiada de cunhado do "paga essa rodada que quando chegar no Rio eu te pago". Certamente ele vai passar todo o caminho da volta te distraindo com outros assuntos para depois fingir que esqueceu na hora em que descer do carro. Quando você for meter a mão na carteira ou conferir o extrato do cartão de crédito, certamente vai se lembrar, mas seu cunhado já vai estar tão longe quanto a sua grana!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Seção VIRABREQUIM: Passado Futurista



Você dirigiria este carro? Ou melhor, você compraria este automóvel se tivesse oportunidade?
A não ser que você seja um colecionador incurável, possivelmente sua resposta será não. Afinal, onde conseguir peças para manutenção? Haveria mão-de-obra especializada disponível para realizar eventuais consertos no carro? Para o condutor do dia a dia, essas perguntas já seriam um grande obstáculo à aquisição dessa relíquia. Se levarmos em conta o design dos carros atuais, muitos já torceriam o nariz sem nem ao menos levar em conta tudo isso.
Porém, amigo visitante, saiba que se estivéssemos em 1965, possivelmente você agora estaria babando por este carro, pois trata-se de um raríssimo Dodge Deora, ganhador do prêmio Ridler Award na feira de Detroit de 1967. No ano seguinte foi imortalizado como um dos 16 modelos "hot wheels" da época. Com esse visual arrojado (inspirado no Dodge A100), o Deora não contava com portas laterais e o embarque era feito pelo pára-brisa dianteiro, que se abria a até 180º. Este exemplar da foto - totalmente restaurado - esta prestes a ser leiloado em lances que devem ficar entre 350 a 500 mil dólares.
Cada época tem seu estilo, cada estilo tem seu momento. Ter um Dodge Deora é como resgatar aquele momento que passou, garandindo-o à posteridade. Você pode gostar ou não de seu design futurista de 1965 - com interior repleto de controles e sem pedais -, porém uma coisa é irrefutável: mesmo que nunca conduza esse automóvel e seu mirabolante painel de controles, uma viagem ao passado já está grantida por ele.

domingo, 20 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Seção TV Pra Ti Ver: Perdidos No Espaço



"Perdidos No Espaço" (Lost In Space) é uma daquelas séries que, ou você ama, ou você odeia. O Homem do Canadá não chega a amá-la, porém odiá-la nem de longe - mas gostava muito nos tempos de garoto e aprecio até hoje. Produzida no final da década de 60, a série mostrava as aventuras da família Robinson na nave Júpiter 2 que, devido a uma sabotagem do inesquecível Dr. Smith (Jonathan Harris, em memorável interpretação), perdeu-se nos confins do espaço, obrigando os tripulantes a tentar encontrar um caminho de volta para a Terra.
Foram três temporadas que variaram bastante no quesito qualidade: a primeira, ainda com alguns episódios em preto e branco, mais séria; a segunda, ainda mantendo certa seriedade nos episódios; a terceira, bem mais escrachada, com alguns bons episódios - mas também com idéias bizarras, como monstros vegetais e concursos galáticos de beleza.
Produzida por Irving Allen (o mesmo de "Terra de Gigantes" e "Túnel do Tempo", outras boas séries), "Perdidos No Espaço" foi cancelada sem que a família Robinson retornasse à Terra. Em 1998, a série foi levada às telonas, porém sem muito sucesso (apesar dos bons efeitos especiais e um elenco de relativa qualidade, o roteiro tosco e a tentativa de "modernizar" alguns personagens quase puseram o filme a perder). Mas não era a mesma coisa. Pra quem gosta de "Perdidos No Espaço", a série e todos os seus componentes (a abertura, a música da abertura, o inesquecível robô dizendo "perigo, perigo, perigo" e até a dublagem original) não podem ser refeitos com o mesmo glamour.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Retrato Em Branco & Preto: Como Esquecer A Kolynos?



Hálito mais refrescante! Kolynos, ahhh!
Como esquecer o creme dental Kolynos que, durante tantos anos, fez parte do dia a dia dos brasileiros? Depois de adquirida pela Colgate na década de 90, a marca foi rebatizada como Sorriso mas,obviamente, não é a mesma coisa, não tem o mesmo charme - nem é capaz de nos remeter a antigas e boas lembranças.
Como esquecer os comerciais da Kolynos, tão plenos de juventude, mergulhos em piscinas e, claro, dentes brancos - muito mais brancos. Assim como tantas outras coisas daquela época, a saudosa pasta de dentes não existe mais. Porém há uma remota possibilidade de que a Colgate volte a utilizar a marca e dê fim a triste sorriso. Existem cláusulas contratuais exigidas pelo CADE e impostas à Colgate que demandam longos períodos estabelecidos na época, dentre elas a que autoriza o uso da marca. Todavia, já faz um bom tempo que tais contratos foram assinados e alguns desses períodos podem estar chegando ao fim!
Pode ser que isso aconteça, pode ser que não. Mas, se acontecer, será bem interessante ver novos reclames da Kolynos com piscinas, mergulhos e, claro, dentes muito mais brancos!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Agora, Falando Sério: Ideologia - Eu Quero Uma Pra Viver!



Tomamos um bolo. Não aquele bolo de sempre, quando a pessoa pretendida nos deixa esperando por horas a fio para, depois, justificar a própria ausência com uma daquelas desculpas mais esfarrapadas do que uniforme de juiz em jogo do Coritiba.
Levamos um bolo do desmoralizado conceito de ideologia. Há 20 anos, Cazuza a cantou e, hoje, tanto tempo após sua morte, ele nunca teve tanta propriedade em afirmar “eu quero uma pra viver”.
O vazio ideológico impera no Brasil. Quando me refiro à ideologia, não estou classificando como tal o político-partidário hipócrita de sempre. Refiro-me à ideologia na fonte, originária do povo e a ele destinado, capaz de mover as massas por uma causa comum, conquistando-a com sinceridade, independente de benefícios políticos que tal ideologia poderia proporcionar.
Nada disso existe no Brasil. O que impera é a lei da sobrevivência nas classes desfavorecidas, a lei do mais forte nas classes abastadas e a lei da “farinha pouca, meu pirão primeiro” nas classes políticas e em todas as demais que usufruem o péssimo direito de legislar em causa própria.
Tomamos um bolo, com o sabor amargo da desesperança, recheado de desilusão.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

As Coisas Esquisitas Desta Vida: Mentiras Do Cotidiano



Assim como todo mundo, O Homem do Canadá também está acostumado àquelas pequenas mentiras que ouvimos por aí quase todos os dias, quase sem pensar, quase sem querer... Algumas são relativamente inócuas, outras podem nos trazer prejuízos financeiros e algumas, até mesmo, nos magoar. Mas o fato é que tais mentiras existem e, por isso, quase que prestando um serviço de utilidade pública ao visitante deste blog, seguem abaixo alguns caôs muito comuns. Provavelmente você já deve ter ouvido alguns deles na vida - só não vai dizer que não, hein! Vai tá na cara que é mentira!

* Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta;
* Você está cada vez mais jovem;
* Pode contar comigo;
* Nunca broxei;
* Você foi a melhor transa que eu tive;
* Pode deixar que eu te ligo;
* Seu bebê é lindo;
* Nossa, como você emagreceu;
* Somos apenas bons amigos;
* Não se preocupe, vai dar tudo certo;
* Com certeza no final de semana seu carro vai tá pronto;
* Só bebo socialmente;
* Não vou contar pra ninguém;
* Eu estava passando por aqui e, não sei porque, resolvi subir;
* Isso é para o seu próprio bem;
* Isso vai doer mais em mim do que em você;
* Pode me emprestar o carro tranquilo que eu só vou até 80;
* Pode levar a roupa que ela não vai encolher;
* Essa roupa é a sua cara;
* Tudo o que é meu, é seu;
* Isso nunca aconteceu comigo;
* Só vou pôr a cabecinha;
* Dinheiro não traz felicidade.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

As Difíceis Escolhas Da Vida: Os Cachorros Ou As Mulheres?



Não se trata de um ataque de machismo por parte do Homem Do Canadá: a verdade é que adoro as mulheres e não veria sentido na vida se não fosse por elas. Mas, de vez em quando, uma boa farra faz bem pra saúde! É por isso que levanto agora uma das grandes dúvidas da História da humanidade: o que é melhor para o homem, os cachorros ou as mulheres? Tire suas próprias conclusões!

Vantagens Dos Cachorros

* O cachorro não chora à toa;
* O cachorro se amarra quando você traz seus amigos para casa;
* O cachorro não liga se você usa ou não o shampoo dele;
* Quanto mais tarde você chega em casa, mais excitado o cachorro fica ao lhe ver;
* O cachorro vai lhe perdoar se você brincar com outros cachorros;
* O cachorro não vai ficar irritado se você chamá-lo por nomes de outros cães;
* O cachorro não pede pra você comprar nada;
* O cachorro adora quando você esquece um monte de coisas espalhadas pelo chão;
* Os parentes do cachorro nunca o visitam;
* O cachorro não odeia seu corpo;
* O cachorro não critica você;
* Perante a Lei, não há problema em manter um cachorro preso dentro de casa;
* O cachorro não lhe faz perguntas sobre outros cães que você já teve;
* O cachorro não lê artigos de revistas que costumam direcionar sua vida;
* O cachorro não reclama;
* O cachorro é fiel ao seu dono;
* O cachorro não percebe quando seu dono está fora de forma;
* O cachorro, apesar do excelente faro, não fica perguntando "que cheiro esquisito é esse?".

Semelhanças Entre Os Cachorros E As Mulheres

* Mulheres e cães não entendem nada de futebol;
* Ambos não sabem que, às vezes, um pouco de silêncio é bom.

Vantagem Das Mulheres

* Ainda é socialmente aceitável manter relações sexuais com as mulheres.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Seção SEXO É FODA: Carlos Zéfiro Era Foda!



Sorte de quem entrou na adolescência entre as décadas de 50 e 80: a nudez não era tão escancarada e, talvez por isso, o desabrochar da sexualidade acontecia de forma bem mais discreta e prazerosa. Afinal não tínhamos TV a cabo, nem centenas de opções penduradas nas bancas de jornais, nem You Tube ou mesmo Google imagens: tínhas imaginação e... Carlos Zéfiro pra dar uma mãozinha (no bom sentido, claro).
Autodidata nos desenhos de talento inquestionável, Carlos Zéfiro era o pseudônimo do funcionário público Alcides Aguiar Caminha, que trabalhou toda a vida no setor de Imigração do Ministério do Trabalho. Casado e pai de 5 filhos, manteve a identidade de quadrinista erótico escondida até pouco antes de falecer, em 1992. Ganhou uma grana por fora, principalmente com os chamados "catecismos" - as revistinhas pornográficas assinadas como Carlos Zéfiro -, mas era também um compositor de mão cheia, chegando a compor quatro sambas para a Escola de Samba Mangueira.
Carlos Zéfiro hoje pertence ao imaginário popular. Quanto ao imaginário dos jovens que compravam os exemplares de seus "catecismos" escondidos dentro de um jornal qualquer - bem, esse já se converteu em sacanagens reais há muito tempo. Sorte de quem pôde, naquela época, apreciar obras como "Helen", "Kátia", "Parafuso & Mulher Biônica", "Hotel Dos Prazeres", as séries "Eu Fui Hippie" ou "Domada Pelo Sexo": não tínhamos as facilidades e comodidades de hoje, mas vivíamos experiências que ficaram na memória, pois tínhamos bem mais com o que imaginar...

sábado, 12 de dezembro de 2009

Seção VIRABREQUIM: Motoqueiros Cabeçudos!



Antes que os amantes da vida em duas rodas protestem contra o título desta postagem, O Homem do Canadá gostaria de antecipar a todos que não está se referindo aos bons motoqueiros que, além de usarem capacete, também se prepararam devidamente para tirarem suas habilitações e, por isso, respeitam as leis de trânsito e não saem por aí fazendo em público o que fazem na privada.
Refiro-me àqueles péla-sacos que pilotam suas motos como se estivessem andando de bicicleta, distribuindo fechadas a torto e a direito, subindo em calçadas, costurando sem qualquer critério nos engarrafamentos, quebrando retrovisores alheios, enfim: fazendo todo o tipo de molecagem sem pesar as conseqüências.
Brinquedo na mão de criança é fogo! Setas? Não sabem o que é isso. Placas de trânsito? Não conhecem nem as próprias placas bacterianas, vão conhecer as de trânsito? Faixa de pedestre? Sabem o que é isso não, só sabem do amigo que é faixa preta em Judô. E tudo isso por uma simples razão: nunca estudaram o código de trânsito, “aprenderam” a andar de moto com amigos e, pra piorar, possuem um ego maior do que suas CFM (Capacidade De Fazer Merda).
Parte da culpa recai sobre o capitalismo selvagem de sempre. Afinal de contas, é muito fácil comprar uma moto no Brasil, porém é muito difícil pilotá-la com segurança, resguardando a própria vida e respeitando os limites impostos pelo trânsito. Mais difícil ainda é encontrar um motoqueiro que não seja cabeçudo num país onde o trânsito, na maioria das vezes, é regido pelo código da desordem.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ou será que não? O Blog Mais Promíscuo Da Internet!



Bem-vindos ao blog mais promíscuo da internet! Porém, trata-se de uma promiscuidade boa: nosso objetivo é oferecer aos amigos e visitantes uma boa variedade de temas, sempre buscando fazer uso do bom humor, da objetividade - mas sem esquecer assuntos relevantes a todos, abordados em separado na Seção "Agora, Falando Sério".
O Homem Do Canadá lembra a todos que temos o Almoxarifado do Blog, nosso atalho para postagens mais antigas e não menos interessantes. Aproveite esse espaço para comentar, aprender, opinar e até se divertir. Sinta-se sempre bem-vindo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Seção TV Pra Ti Ver: Desafiando o Alasca



Pra quem tem a sorte de possuir uma boa tv por assinatura à sua disposição, boas opções não faltam. É o caso do History Channel, que apresenta todas as segundas-feiras o interessante "Desafiando o Alasca", programa que mostra as dificuldades e obstáculos à sobrevivência no maior e mais inóspito estado dos E.E.U.U.
Apresentado por Geo Beach (foto), americado que vive no Alasca há 25 anos, cada episódio apresenta os diferentes aspectos naturais do gigantesco território da América setentrional e como estes são superados pelos resistentes habitantes do lugar: de policiais enfrentando o frio rigoroso atrás de criminosos, passando por garimpeiros audaciosos e as dificuldades enfrentadas na busca por ouro, até as inacreditáveis redes rodoviária e ferroviária construídas a duras penas no extremo ártico. "Desafiando o Alasca" é uma fonte de informações e aprendizado bastante interessante tanto para que vive distante das paisagens apresentadas quanto para pessoas que moram em regiões semelhantes.
Para o assinante descuidado, "Desafiando o Alasca" pode passar despercebido diante das boas opções apresentadas pelo History Channel - até porque o programa encontra-se em fase de reapresentação da temporada, não recebendo muita divulgação nos intervalos do canal. Por isso, fica a dica do Homem do Canadá: se tiver oportunidade, não deixe de aprender com a série de Geo Beach. Longe de ser enfadonho, "Desafiando o Alasca" vale como entretenimento e boa fonte de aprendizado. Talvez você resolva morar lá um dia e se tornar o Homem (ou a Mulher) do Alasca!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Fantástico Mundo Das Loiras (ou Peculiaridades Oxigenadas)!



O Homem Do Canadá apresenta agora uma série de perguntas e respostas que buscam explicar o fenômeno humano Loira - resta saber se os exemplares da espécie em questão conseguirão entender!
* Como um neurônio de uma loira morre?
R: Sozinho.
* Por que Deus deu às loiras 1% a mais de cérebro do que aos cavalos?
R: Porque Ele não queria que elas defecassem nas ruas durante os desfiles.
* O que uma loira faz para matar um peixe?
R: Ela tenta afogá-lo.
* O que você pode fazer para divertir uma loira durante horas?
R: Escreve: "Vire, por favor" nos dois lados de uma folha de papel e entrega para ela.
* Por que as loiras não trabalham nos elevadores?
R: Elas não sabem direito o caminho.
* Qual a diferença entre as loiras e as tábuas de passar roupas?
R: É difícil abrir as pernas das tábuas de passar roupas.
* Qual a diferença entre uma loira e um armário pequeno?
R: Apenas um homem consegue entrar no armário ao mesmo tempo.
* Qual a diferença entre a loira e um telefone público?
R: Você precisa de um cartão para usar o telefone.
* Qual a diferença entre uma loira e um trampolim?
R: Você tira os sapatos antes de usar um trampolim.
* Qual a diferença entre uma loira e um Ford Gálaxie todo original?
R: Não é fácil ter um Ford Gálaxie todo original.
* O que você pode fazer se quiser afogar uma loira?
R: Coloca um espelho no fundo de uma piscina.
* Como você sabe que a loira atingiu o orgasmo?
R: Ela diz: "Próximo"!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Campeonato Brasileiro 2009: Fenômeno Mesmo é a Disputa Que Está Acontecendo Em Ambas As Pontas...



A imprensa especializada não se cansa de dizer que o Campeonato Brasileiro de 2009 está sendo o mais disputado dos últimos tempos. E é verdade: após anos de marmelenta cartolagem, finalmente um torneio emocionante em todas as suas partes.
Na ponta de cima, 4 times têm chances de levar o título de novo campeão brasileiro, sem que nenhum deles goze da condição de líder isolado - o que torna a disputa ainda mais acirrada. À frente de todos está o Flamengo que parece querer repetir a campanha de 1992: mediana do início a meados, deslanchando do meio para o fim, o levou o time à conquista do título daquele ano.
Na ponta de baixo, 4 times correm desesperadamente da temida zona do rebaixamento, sem que também entre eles, não haja um favorito. O destaque fica para o Fluminense, time que a apenas algumas rodadas parecia fadado à segundona, mas que, após incrível recuperação que contrariou todas as expectativas matemáticas, só precisa de um empate para garantir-se entre as estrelas do futebol brasileiro em 2010.
É pena, mas o Campeonato Brasileiro mais eletrizante dos últimos tempos está prestes a terminar. Assim como todos, O Homem Do Canadá não tem idéia de quem vencerá, de qual será o time campeão. Porém de uma coisa todos têm certeza: vai levar muito tempo até que outro Campeonato Brasileiro emocionante de ponta a ponta como o deste ano volte a acontecer.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Seção Cult: Every Which Way But Loose



Em termos de ver um filme e acompanhar com a devida atenção o desenrolar da película, nada como ir ao cinema e sentar-se diante daquela enorme tela, se possível saboreando uma pipoca em boa companhia. Apesar do comodismo proporcionado pelo vídeo-cassete e, depois, pelo DVD, o prazer de assistir uma produção cinematográfica de qualidade não diminui na mesma proporção da tela diante de nós.
É o que acontece ao assistir "Every Which Way But Loose" (no Brasil, "Doido Para Brigar, Louco Para Amar"), filme produzido em 1978 e que traz Clint Eastwood e sua então esposa, Sondra Locke, como protagonistas. Rodado nas belas paisagens da Califórnia e do Meio-Oeste norte-americano, "Every Which Way But Loose" é diversão garantida não apenas pelas brigas de ruas de Filobido, personagem de Eastwood, mas também pelas trapalhadas dos motoqueiros nada rebeldes da gangue dos Viúvas Negras, pela valentia da oitentona Mãe(Ruth Gordon, de "Ensina-me a Viver") e, claro, pelos embaraços causados por Clyde, o orangutando que rouba muitas das cenas do filme.
Na época de seu lançamento o filme surpreendeu nas bilheterias, o que levou a Warnner a rodar, em 1979, uma continuação ("Any Which Way You Can", no Brasil, "Punhos de Aço"), tão bem-sucedido quanto o antecessor. Destaque ainda para a trilha sonora do filme que contou com figurões da country music como Eddie Rabbit, Charlie Rich, Steve Dorff, além da própria Sondra Locke em algumas canções.
Diversão garantida do tipo "bons tempos que não voltam mais", "Every Which Way But Loose" vale, com lucro, uma ida até a locadora.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Agora, Falando Sério: O Datena Come a Pizza e Todos Engolem o Sapo!



O brasileiro está cansado. Cansado de trabalhar tanto para dar conta de tantos impostos, tentando sobreviver com o mínimo de dignidade. Cansado de tanta impunidade, fruto de uma justiça que enxerga tão bem quanto a mais esplendorosa das águias, pois é capaz de ser impiedosa para com os mais pobres e extremamente condescendente para com os mais abastados. O brasileiro há muito já se cansou da piada sem graça que é a vida pública da maioria de seus “representantes”. Cansou-se da mentira, da demagogia, dos juros autos do dia a dia, cansou-se de viver a melancolia de um futuro que não chega, que não se vislumbra, que não sai da utopia.
E agora esse cansado brasileiro assiste mais um episódio do show de horrores protagonizado pelo legislativo nacional. Dessa vez é o DEM (Deu Em Merda, segundo o José Simão, da rádio Bandnews), com algumas de suas lideranças envolvidas em outro mensalão, protagonizando cenas patéticas de importâncias malocadas nas cuecas, meias, roupas furtivas e bolsos que parecem não ter fundo. Como pessoas de índole tão bizarra ainda conseguem chegar ao poder? É desinformação do povo ou patrocínio generoso de informações enfeitadas durante as campanhas eleitorais, capaz de ornamentar até o mais asqueroso dos homens, transformando-o num enfeitado pavão – acrescido de ares de inocência e sinceridade? Como essas pessoas conseguem encarar os próprios filhos? Que ética ensina a eles? Que legado tais políticos deixam para seus netos, bisnetos – para a própria História?
O jornalista José Luiz Datena sempre come pizzas para “homenagear” episódios como esse que, para O Homem Do Canadá, terá resultado previsível: a opinião pública pressiona, algumas lideranças se mexem, cabeças menores rolam enquanto as maiores renunciam para que não percam seus direitos políticos e possam voltar às mamatas proporcionadas pelo poder com a maior brevidade. E aí, bem, aí a pizza que Datena prova se materializa em mais um daqueles episódios que fazem do brasileiro não mais um povo cansado diante de tanta podridão - mas sim, exausto.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Das Particularidades Do Casamento...



Tietes do blog Ou será Que Não, vejo-me forçado a decepcioná-las: O Homem Do Canadá é casado - e não o é pela primeira vez. Isso me confere bagagem suficiente para tocar neste tema tão delicado e de tantas variantes: o casamento. Independente do tipo de casamento - se hétero, se hOmo, se Ace ou se Minerva -, não é fácil levar uma vida a dois, a três ou escancarando de vez. São muitos interesses em conflito, desejos secretos, frustrações a serem superadas e contas pra pagar. Por um motivo ou outro, muitos casamentos acabam como aqueles pentelhos no chão do banheiro: vão pro ralo.
Apesar de todas as mazelas advindas do fim de uma relação, é preciso que os ex-cônjujes saibam que, de certa forma, isso pode ser encarado como coisa natural. Para O Homem Do Canadá, na vida temos que nos casar 3 vezes:
1ª Vez: Casamos para fazer sexo
No fervor de nossas juventudes e anciosos por usarmos de maneira mais segura os "brinquedinhos" que a natureza nos deu, devemos nos casar pra fazer amor mesmo: seja no quarto, na cozinha, na sala, na garagem e até no banheiro, não importa, desde que estejamos com nossos cérebros inundados de dopamina!
2ª Vez: Casamos para ter filhos
Se não dermos a mancada de gerar filhos no primeiro casamento com tamanha fudelânça, então devemos fazê-lo na segunda vez. Isso porque estaremos mais velhos, mais maduros e com maior capacidade de pagar as contas!
3ª Vez: Casamos para ter compania
Uma vez envelhecidos e com os filhos criados, chegamos a um ponto de nossas vidas em que só casamos para ter alguém com quem dividir as pantufas. Isso pode ocorrer após uma longa separação ou após uma eventual viuvez. Não teremos então aquele ardor juvenil, com a saúde indo mal, obrigado e nossos filhos terão mais o que fazer e, por isso, não terão tempo para se preocuparem conosco.
Mas se o prezado visitante deste blog é um adepto irrevogável da solteirice, não se preocupe: basta fazer muito amor na juventude - com segurança e sem se casar; dar a maior atenção do mundo aos sobrinhos quando chegar a meia-idade e só se casar na velhice. Pode ser que você não tenha seus próprios filhos, mas em parte há uma vantagem: também terá um número muito menor de contas para pagar!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Seção TV Pra Ti Ver: As Novas Chacretes



Quem tem mais de trinta anos certamente teve a oportunidade de ver as belas e inesquecíveis chacretes em ação - se for homem, é bem provável que tenha passado bons momentos em "ação" no banheiro, principalmente após assistir ao "Cassino Do Chacrinha" ou a "Discoteca do Chacrinha". As beldades se exibiam sem cerimônia numa época de grande repressão e implacável censura, garantindo alguns pontos extras na audiência do programa de Abelardo Barbosa.
Hoje os tempos são outros, a censura foi vetada e as chacretes se transformaram em senhoras que, com o passar dos anos, deixaram os corpos esculturais nas lembranças e taras do passado. Mas como programa de auditório sem mulher bonita está fadado ao ostracismo, ainda encontramos dançarinas maravilhosas no Domingão do Faustão, mulheres com visual ousado no Programa do Gugu ou mais bem comportadas no Programa Silvio Santos.
Mas o politicamente incorreto e a anarquia geral não desapareceram. O Pânico na TV está aí pra nos descontrair sem muita sutileza, com quadros escrachados e jargões populares que se originam de populares entrevistados casualmente pelos humoristas do programa. E, claro, as belas Panicats, beldades que já garantiram momentos de audiência sólida ao programa. Assim como as chacretes - até mais do que elas, sem o crivo da censura pra decepcionar a galera - elas se exibem e mostram tudo de bom que a natureza lhes concebeu - e mais um pouco, se considerarmos os quadros gravados em praias e nudismo. Mulher Samambaia (atualmente, fora do programa), Tânia Panicat (também fora), Piu Piu, Nicole, Dani e Juliana (foto) são as chacretes do século XXI. Todavia, diferente daquelas deusas do passado, aparentemente sabem da necessidade de vidas sociais mais estávéis, futuros mais planejados, conscientes de que a beleza só dura para sempre nas memórias da televisão.