segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Retrato Em Branco & Preto: Como Esquecer o Atari 2600?
O Homem do Canadá anda mesmo nostálgico neste final de ano!
Já posso imaginar o que você vai dizer: quem quer saber de Atari quando se tem Playstation, Nintendo, milhares de CD-Room's,DVD's, jogos de plataforma disponíveis na internet (inclusive da própria Atari)e outras tantas opções de games e jogos em geral? Praticamente ninguém, é verdade, até porque caso você se interesse em adquirir um, vai ter de recorrer a sites de vendas como o ML ou o Que Barato, pois há anos o Atari não se encontra disponível no mercado - ainda mais em suas velhas versões, cuja capacidade de memória é menor do que aquela que abastece os joguinhos no seu celular.
O que queremos enfatizar nessa postagem é o impacto que o video game teve na vida da garotada na década de 80. Isso porque o Atari, acima de tudo, foi pioneiro. Antes de ser disponibilizado no mercado brasileiro - e copiado por outros fabricantes, ávidos por roer o que se tornou um osso bastante lucrativo -, dependíamos de limitados fliperamas para jogar. Aí veio o Telejogo, o Odissey e, finalmente, o Atari 2600, cuja qualidade superior a de seus antecessores se converteu em um fenômeno de vendas na época.
Os jogos vão além do tosco para os padrões de hoje - como esquecer o Pac Man, o Enduro, Space Invaders, Montezuma, River Raid, Radar, Popeye, Space Tunnel, Hero e tantos outros cartuchos? -, mas eram espetaculares para uma geração que, praticamente, não tinha nada. Para os pais, o investimento compensava pois economizavam um troco em fichas (que a garotada não comprava) e ainda mantinham as crias dentro de casa (os "fliper's", na época, tinha censura, mas raramente a respeitavam).
Se o prezado visitante não sabe do que estamos falando (fichas, cartuchos, censura), provavelmente não tem idade suficiente para saber o quanto era legal chegar da escola, guardar a mochila da Commpany, fazer um lanche de pão com amendocrem, assistir Jornada Nas Estrelas na TV Manchete e, depois, ficar horas jogando Frogger ou Pittfall no bom e velho Atari 2600.
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Cara, muito bacana seu post. Realmente era uma época deliciosa.
ResponderExcluirVerdade. Quem viveu, viveu! Abraço.
ResponderExcluirO Homem do Canadá