segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ou será que não? - Retrospectiva 2010

Durante os meses de janeiro e fevereiro, O Homem do Canadá estará de férias! Voltaremos dia 7 de março com postagens inéditas, repletas de bom humor, informação e entretenimento. Por sua vez, o blog ganhará novas seções, enquanto outras serão reestilizadas, como fazemos todos os anos. E as primeiras mudanças já começaram com a mudança da foto do perfil,que agora mostra O Homem do Canadá quando ainda era O Garoto da Ilha de Baffin!
Durante esse período, o internauta poderá rever as melhores postagens de 2010, todas selecionadas pelo Homem Do Canadá . A Retrospectiva 2010 apresentará a cada semana o melhor de cada seção do blog. É uma boa oportunidade para conferir o que há de melhor no Almoxarifado do blog, sem ter que consultá-lo post a post.
O blog estará sempre aqui, de portas abertas, à sua espera. Um abraço a todos.

Ou será que não? - Um Blog De Portas Abertas...

Sinta-se sempre bem-vindo ao blog "Ou será que não?", um espaço para a variedade, a informação, o entretenimento e o bom humor. Nossas postagens procuram agradar aos mais diferentes gostos, através de seções variadas, ensaios de interesse comum e diversidade de temas. O Homem Do Canadá lembra a todos que temos o Almoxarifado do blog, nosso atalho para postagens mais antigas, porém não menos importantes. Aproveite esse espaço para comentar, aprender, opinar e até se divertir. Afinal, o blog é feito para você.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Um Centavo Por Seus Pensamentos...


Por Star Jones, no New Zealand Herald

"Você não pode pisar nas pessoas para ter sucesso na vida, mas pode saltar sobre as que ficarem em seu caminho."


(Publicado em 22/03/2010)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Um Centavo Por Seus Pensamentos...


Por Valdo Aderaldo, em O Povo (Ceará):

"Perdôo a todos que me ofenderam, mas guardo a lista com os nomes."


(Publicado em 03/05/2010)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Um Centavo Por Seus Pensamentos...


Por Mário Quintana:

"O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você."


(Publicado em 22/12/2010)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Um Centavo Por Seus Pensamentos...


Por Marcel Benedeti, veterinário e defensor dos animais, falecido em 01/02/2010:

"Errar é humano - perdoar é canino."

Nota do blog: dedicado à cadelinha Schakira (1998-2010): obrigado por tudo.


(Publicado em 22/05/2010)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ou será que não? - Retrospectiva 2010


Durante os meses de janeiro e fevereiro, O Homem do Canadá estará de férias! Voltaremos dia 7 de março com postagens inéditas, repletas de bom humor, informação e entretenimento. Por sua vez, o blog ganhará novas seções, enquanto outras serão reestilizadas, como fazemos todos os anos. E as primeiras mudanças já começaram com a mudança da foto do perfil,que agora mostra O Homem do Canadá quando ainda era O Garoto da Ilha de Baffin!
Durante esse período, o internauta poderá rever as melhores postagens de 2010, todas selecionadas pelo Homem Do Canadá . A Retrospectiva 2010 apresentará a cada semana o melhor de cada seção do blog. É uma boa oportunidade para conferir o que há de melhor no Almoxarifado do blog, sem ter que consultá-lo post a post.
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História


1º Lugar: Ferrari 308GTS

Não dava para imaginar outro 1º colocado em nosso ranking que não fosse um automóvel da Ferrari. Sinônimo de potência, status e alta performance, um carro da Ferrari não pode ser considerado apenas como uma máquina, mas sim como A MÁQUINA. É definitivo, é incomparável, um luxo reservado a poucos, cobiçado em proporção semelhante tanto por motoristas comuns quanto por pilotos profissionais. Quando o assunto é automóvel, a Ferrari está sempre um patamar acima e alguns níveis além...
Fundada em 1929 por Enzo Ferrari, de início a Scuderia Ferrari limitou-se a patrocinar pilotos e até veículos de competição pertencentes a outras montadoras, só começando a produzir seus próprios modelos a partir de 1946. Esse relativo atraso se deu, em parte, pelo fato de que a empresa foi mantida fora das principais competições automobilísticas internacionais durante a 2ª Guerra Mundial. Porém, já em 1947, a Ferrari iniciou sua ascensão meteórica ao mercado com o lançamento do modelo 125 Sport. Nas pistas, a scuderia conquistou sua primeira vitória na F1 em 1951 e já em 1956 ganhou seu primeiro campeonato, com o lendário Juan Manuel Fangio.
Todavia, na década de 1960, os tempos de glória da montadora deram lugar à preocupação diante da feroz crise financeira e empresarial que atingiu a Ferrari. Para piorar, havia a dura concorrência com a bem consolidada Ford e o interesse da Fiat em possuir a scuderia – tanto que, entre 1965 e 1969, a Fiat adquiriu o controle acionário da Ferrari, conquistando também a Maserati, em 2005. Enzo Ferrari morreu em 1988, aos 90 anos de idade, mas seu legado constitui parte de relevância inconteste da história do automobilismo mundial. Representando os fabulosos carros da marca, com seu inconfundível símbolo do cavalo empinado, temos a Ferrari 308 GTS, uma das mais famosas e desejadas do mundo, dirigida por Tom Selleck na série “Magnum P.I.”
E com a Ferrari 308 GTS encerramos nossa lista com “Os 10 Carros Mais Importantes Da História”. É claro que o visitante do blog pode não concordar com determinada colocação de nosso ranking, porém é justamente isso que enriquece nosso conteúdo, tornando-o um espaço ainda mais democrático. Em breve a Seção VIRABREQUIM retornará à sua proposta essencial, que é levar dicas e informações aos motoristas que visitam o blog “Ou será que não?”.


(Publicado em 30/12/2010)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História


2º lugar: Fusca

É difícil falar pouco sobre o VW Fusca. O 2º colocado de nosso ranking possui uma longa história que começa na Alemanha do período entre guerras, quando Adolf Hitler idealizou seu conceito de “carro do povo”: um veículo barato, de manutenção simples e capaz de levar 2 adultos na frente e 3 crianças atrás (uma típica família alemã). O carro deveria ainda ser refrigerado a ar, permitindo aos condutores alemães uma direção mais despreocupada ao longo das Autobahms inauguradas durante o III Reich.
Para essa tarefa, o führer escolheu Ferdinand Porsche por considerá-lo a opção mais viável ao projeto. Após superar inúmeras dificuldades técnicas e os próprios limites da engenharia automotiva da época, Porsche desenvolveu um automóvel que atendia às especificações e exigências de Hitler. Para fabricá-lo, foi fundada a Volkswagen – que logo precisou interromper a produção para integrar-se ao chamado “esforço de guerra”.
Por conta disso, somente após 1945 a fabricação do VW Fusca engrenou. Logo, o simpático carrinho tornou-se o principal sustentáculo financeiro da montadora, viabilizando a expansão de seus negócios em todo o mundo e os investimentos na criação e desenvolvimento de vários outros modelos. Durante anos, o VW Fusca teve vendagem arrebatadora, que só começou a arrefecer a partir de meados da década de 1970, levando a Volkswagen a encerrar sua produção em todo o mundo ao longo da década de 1980 – exceto no México, onde continuou sendo fabricado até 2003.
Produzido de 1938 a 2003, o VW Fusca é o carro mais vendido do mundo. No Brasil, esteve em linha de 1959 a 1986 e, depois, de 1993 a 1996 (Fusca Itamar). Seu sucesso, seu charme e sua durabilidade garantem ao VW Fusca o 2º lugar entre os carros mais importantes da História.


(Publicado em 19/12/2010)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História


3º Lugar: Ford Escort

Desbancando clássicos como o Cord 812 e o belíssimo Rolls-Royce, o Ford Escort ocupa o 3º lugar de nossa lista. E isso se deve fundamentalmente a dois fatores: o carro mundial da Ford durante 35 anos foi um sucesso absoluto de vendas e, de quebra, ainda papou diversos campeonatos internacionais de Rally (a versão MK II venceu todas as edições do RAC Rally de 1975 a 1979 e faturou a Copa do Mundo de Rally do México, ganhando inclusive uma versão comemorativa naquele país). Como se tudo isso não bastasse, o Ford Escort é considerado até hoje um dos carros mais belos de sua época, destacando-se também pela aerodinâmica de suas formas, cujos detalhes são reproduzidos até hoje por diversos fabricantes.
Foram sete versões ao longo de 3 décadas: MK I (produzido de 1968 a 1974), MK II (1974 a 1979), MK III (1980 a 1986), MK IV (foto, de 1986 a 1990), MK V (de 1990 a 1992), MK V-b (1992 a 1995), MK VI (1995 a 2002 na Europa e até 2003 na América do Sul), esta última chamada no Brasil de Escort Zetec (confundida com uma versão MK VII que, na verdade, nunca existiu). Foi eleito o Carro Europeu do Ano em 1981 e escolhido pela revista Autoesporte o Carro do Ano no Brasil em 1984.
Na Europa, o Ford Escort sucedeu o então desgastado Ford Anglia e, no Brasil, ocupou o lugar do Ford Corcel. Em razão disso, as versões MK I e MK II (e, na década de 1990, a MK V-b) nunca foram lançadas no país. Apesar disso, tornou-se o 2º carro mais vendido no Brasil (perde apenas para o VW Fusca) e sacudiu a indústria com o primeiro conversível de fábrica desde os tempos do Karmann Guia (1970), o Ford Escort XR-3 (1985). É até hoje o carro mais vendido do Reino Unido, onde alcançou 4 milhões de unidades. Saiu de linha para dar lugar ao Ford Focus. Porém, sem dúvida, manterá por muitas décadas o status de um mega-sucesso tanto nas vendas, quanto nas pistas.


(Publicado em 03/12/2010)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História


4º lugar: Chevrolet Corvette

Não dá para falar de carros importantes sem mencionar o audacioso Chevrolet Corvette! Ocupando a quarta posição de nosso ranking, o Corvette nasceu a partir da acirrada concorrência entre a GM e a Ford pelo mercado americano. Ao perder nas vendas pelo segundo ano consecutivo para sua concorrente, a GM e seus executivos chegaram à conclusão de que era preciso fazer alguma coisa – e fizeram: o Chevrolet Corvette!
Baseado no design dos esportivos europeus, o Corvette surpreendeu o público ao ser apresentado na cidade de Nova York, em 1953, muito por acrescentar a um estilo tipicamente europeu traços da indústria norte-americana, como um discreto rabo-de-peixe. Além disso, o carro era uma alternativa inovadora diante dos corpulentos Cadillac’s e Buick’s, comuns ao público. Produzido até hoje, o Chevrolet Corvette ganhou até mesmo museu próprio: o National Corvette Museum, localizado na cidade de Bowling Green, Kentucky.
De 1953 até os dias de hoje, o carro passou por seis gerações:
* C1, produzido de 1953 a 1963, com motor de 150 cv;
* C2, produzido de 1963 a 1967, com motor de 430 cv (segundo a GM, mas extra-oficialmente comenta-se que chegava aos 550cv);
* C3, produzido de 1968 a 1982, com motor cuja potência variou de acordo com cada período – e com as crises do petróleo da década de 1970 -, oscilando entre os 430 e 165 cv;
* C4, produzido de 1983 a 1996, com motor de 405 cavalos. Apesar do preço elevado, a geração C4 teve um sucesso arrebatador, ganhando uma legião de seguidores fiéis. É até hoje considerado um dos modelos esportivos mais cobiçados do mundo;
* C5, produzido de 1997 a 2004, com motor de 345 a 350 cv. Foi a primeira geração a oferecer a versão conversível desde 1962;
* C6, produzido desde 2004, com motor de 436 cv, a geração atual do Chevrolet Corvette retomou os faróis expostos, ausentes nas versões anteriores desde 1962.
Contando com modelos diferentes em cada versão, o Corvette é um esportivo capaz de agradar aos mais diferentes gostos sem perder sua beleza, a riqueza de seu design e seu estilo. Um carro que rompeu seu próprio tempo: em pleno século XXI, ainda é capaz de atropelar a concorrência à sua frente!


(Publicado em 20/11/2010)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História


5ºLugar: Cadillac

A idéia de usar Cadillac’s em filmes e programas de TV pode não ser muito boa, já que este clássico da indústria automobilística geralmente transforma os atores em meros coadjuvantes. Apesar disso, há décadas tornou-se o carro preferido entre artistas de Hollywood, magnatas trilhardários e membros da nobreza de diferentes partes do mundo.
Fundada em 1902, a Cadillac Automobile Company foi comprada anos depois pela General Motors – que manteve e investiu ainda mais no conceito de “marca luxuosa” característico dos automóveis Cadillac. O pioneirismo é também outro ponto marcante na História da Cadillac: foi a primeira a produzir exemplares totalmente fechados, a substituir o motor de arranque à manivela pela partida automática, a utilizar um designer em lugar de um engenheiro no projeto de suas carrocerias e a oferecer grande variedade de cores numa época em que os carros eram quase sempre pretos.
Muitos foram os sucessos da Cadillac e alguns de seus modelos estão eternizados no imaginário das pessoas, seja em razão dos filmes ou pela beleza e robustez dos carros. De clássicos como o Cadillac deVille (1949) e o inesquecível El Dorado (1953) aos modelos mais modernos como o utilitário Escalade ou o mega-luxuoso sedan Cadillac CTS (foto), a marca terá sempre lugar de destaque na indústria automobilística, tanto pela beleza e qualidade quanto pelo pioneirismo de seus carros.


(Publicado em 10/11/2010)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História


6º Lugar: Rolls-Royce Phanton

Sinônimo de luxo, opulência e classe, os automóveis da Rolls-Royce ocupam a 6ª posição de nosso ranking dos carros mais importantes da História. Preferido entre presidentes, monarcas e mega-empresários, os modelos fabricados pela Rolls-Royce são suntuosos, silenciosos e caros, muito caros - possuir um deles, com a tradicional grade do radiador e a famosa mascote "Espírito de Êxtase", é privilégio reservado a poucos.
Fundada em 1906 por Frederick H. Royce e Charles S. Rolls, a Rolls-Royce sempre primou pela qualidade na produção praticamente artesanal de seus automóveis. Do Silver Ghost de 1906 ao atual Rolls-Royce Phanton, os modelos da Rolls-Royce encantaram os olhos dos apaixonados por carros - e escancararam os bolsos daqueles que puderam - e dos que ainda podem - pagar por eles.
Privatizada por duas vezes (a primeira em 1971 e, depois, em 1987) e já tendo feito parte da empresa britânica Vickers, desde 1998 a Rolls-Royce é propriedade do grupo BMW, que enfrentou uma longa batalha judicial com a Volkswagem pela disputa da marca (processo encerrado apenas em 2003, com a VW adquirindo os direitos sobre a grade do radiador, a mascote e a linha Betley, a Vickers com o segmento de aeromotores e a BMW com os direitos sobre o nome Rolls-Royce).
Os automóveis Rolls-Royce (representados aqui pelo atual Phanton) amargam o 6º lugar pela falta de preocupação por parte da empresa em criar linhas de veículos mais populares que bem poderiam ter salvado a montadora e evitado sua atual fragmentação.


(Publicado em 23/10/2010)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História


7º Lugar: CORD 810-812

Um carro lindo e poderoso: esta poderia ser a melhor definição do Cord. A “Escultura Ambulante”, como era chamado, foi um dos maiores símbolos de status, beleza, personalidade e estilo de sua época. Sonho de qualquer projetista, o Cord 810 – e principalmente o 812 – chegava fácil aos 160 km/h com seu motor Lycoming de 8 cilindros em V, cabeçote de liga metálica e carburador Stromberg de dupla admissão.
Os fabulosos modelos 810 e 812 foram fabricados originalmente ao longo da década de 1930 pela Cord Corporation. Mas era período pós-crise mundial de 1929, ocasião na qual não havia muita gente com dinheiro para gastar num automóvel fabuloso como o Cord – o modelo 812, por exemplo, vendeu cerca de 2.300 unidades, muito abaixo das expectativas iniciais após seu lançamento. Sua produção foi encerrada depois da melancólica falência do império empresarial de Erret Loban Cord.
Não obstante, o fim de seu fabricante não significou o desaparecimento do carro: o Cord voltou a ser produzido na década de 1940 pelas incipientes montadoras Hupmobile & Grahan-Paige: a nova versão, mais barata e simplificada, vendeu apenas 1.900 unidades. Depois, o Cord tornou a ressuscitar entre 1964 e 1970, porém sem muito sucesso. Mas está eternizado na história do automobilismo, sendo considerado por muitos especialistas como um dos carros mais significativos do século XX.


(Publicado em 09/10/2010)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História


8º Lugar: FIAT 500

O especial “Os 10 Carros Mais Importantes Da História” da Seção VIRABREQUIM desta semana traz novamente um exemplo de conceito à frente de seu tempo. Tudo bem que o Fiat 500 não fosse um exemplo de potência ou de luxo, mas havia uma idéia diferente por trás de sua concepção: era um automóvel feito para as cidades, de preço baixo e manutenção barata, além de tratar-se de um veículo pequeno e fácil de manobrar/estacionar. Ou seja: seria perfeito a muitos motoristas dos dias de hoje.
Produzido de 1957 a 1975, o Fiat 500 tinha motor refrigerado a ar que, como o Fusca, ficava na parte de trás do carro. Tinha apenas 13 CV, mas teve a potência elevada conforme o modelo foi sendo reestilizado , ganhando também no quesito beleza (as diferentes gerações eram, de longe, mais bonitas que o sucessor do Fiat 500, o Fiat 126). Durante o período em que a Fiat fabricou o 500, foram concebidas as seguintes versões:
* Fiat 500 K ou “Giardiniera”, a versão SW produzida de 1960 a 1977;
* Fiat 500 F ou Berlinda, reestilização fabricada de 1965 a 1973;
* Fiat 500 L ou Lusso, versão mais confortável e com mudanças importantes no estilo para adaptar o modelo aos tempos de então. Foi produzida de 1968 a 1972;
* Fiat 500 R ou Rinnovata, a última versão do 500, fabricada de 1972 a 1975. É considerada a versão mais confortável e de motor mais potente.
* Fiat Nuova 500, a nova versão lançada em março de 2007, 50 anos após o lançamento do primeiro 500. Foi sucessor do Fiat 126, que saiu de linha em 2000. Desde 2009 está disponível no Brasil a um preço médio de R$ 62.000,00 – passando longe do conceito original de “carro popular” que o consagrou na década de 1950. Mas a versão original ocupa o 8º lugar de nosso ranking, por ter sido um carro barato e acessível durante os duros anos de reestruturação econômica da Europa do pós-guerra.


(Publicado em 01/10/2010)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História


9º Lugar: DeLorean DMC-12

Muito conhecido por suas aparições na trilogia cinematográfica “De Volta Para o Futuro”, o DeLorean DMC-12 é um clássico exemplo de carro à frente do seu tempo. Produzido pela fábrica norte-irlandesa DeLorean Motor Company de 1981 a 1983, o carro agradou em cheio por sua alta performance e design inovador – mas teve como ponto fraco a demora na entrega devido ao uso do inox na sua produção, o que gerou sério descontentamento entre clientes e investidores. John DeLorean tentou salvar a empresa usando recursos próprios e “capital duvidoso” (sendo, inclusive, acusado de tráfico de drogas), porém sem sucesso, o que levou ao fechamento da fábrica em 1983.
Após a morte de DeLorean em 2002, dois empresários norte-americanos adquiriram os direitos sobre o automóvel, que voltou a ser produzido a partir de 2008 com as mesmas características originais – fato que agradou os fans , oportunizando ainda a aquisição de um DMC-12 zero quilômetro aos novos admiradores.
No Brasil, existem apenas dois DMC-12 conhecidos: um em São Paulo e outro na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Todavia, com a retomada de sua produção, outros poderão vir a ser visto por aí. Talvez agora o DMC-12 não esteja mais à frente de seu tempo, mas sim no seu momento certo para existir.


(Publicado em 20/09/2010)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História


A Seção VIRABREQUIM de nosso blog passa a apresentar, a partir deste mês, a série "Os 10 Carros Mais Importantes Da História". A cada semana, veículos diferentes desfilarão no blog acompanhados por sua contribuição à História do automobilismo. Dessa maneira, o visitante não apenas irá informar-se um pouco mais a cerca destes carros, como também poderá manifestar sua opinião através dos comentários sobre nossas postagens. É claro que nenhuma lista Top Ten é perfeita e que nosso ponto de vista pode não estar em consonância com o do visitante. Porém, O Homem do Canadá elaborou esta lista não com a intenção de criar conflitos, mas sim com o objetivo de trocar idéias. Uma boa apreciação a todos!

10º Lugar: FORD "T"

Produzido de 1908 a 1927 (num total de 15.007.003 unidades), o Ford modelo "T" revolucionou a indústria automobilística. Foi a partir de sua produção em série que Henry Ford implantou um sistema de esteiras, através do qual o carro era movimentado frente aos operários para que cada um deles executasse uma função específica na sua confecção final.. Em pouco tempo isso tornou a produção mais rápida, barata e eficiente, o que levou a uma redução de custos repassada aos consumidores, que podiam adquirir o seu "T" por US$ 850,00 em 1908 - chegando a US$ 290,00 em 1927, popularizando bastante o modelo.
O Ford "T" possuía motor de modestos 17 CV, capaz de chegar aos 55 km/h sem muito esforço. Inicialmente, a fábrica ofereceu opção de cores, porém passou a pintá-los somente de preto nos últimos anos em que foi produzido. No Brasil ficou mais conhecido pelo apelido "Ford de Bigode" e seu lançamento ocorreu junto com a inauguração da fábrica da Ford no país, em 1919 - a primeira do setor em terras nacionais.
Tal foi o sucesso do carro que, em 1920, metade de todos os carros que circulavam no mundo era de modelos "T". Estimulada, a Ford lançou em 1917 o caminhão "TT", derivado do Ford "T" e que também se tornou um estrondoso sucesso. Em nosso ranking dos 10 mais importantes, fica com a 10ª colocação, não pela aparência ou qualidades mecânicas, mas sim por ter sido uma peça fundamental para que a indústria automobilística chegasse ao nível em que está nos dias de hoje.


(Publicado em 04/09/2010)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Ou será que não? - Retrospectiva 2010

Durante os meses de janeiro e fevereiro, O Homem do Canadá estará de férias! Voltaremos dia 7 de março com postagens inéditas, repletas de bom humor, informação e entretenimento. Por sua vez, o blog ganhará novas seções, enquanto outras serão reestilizadas, como fazemos todos os anos. E as primeiras mudanças já começaram com a mudança da foto do perfil,que agora mostra O Homem do Canadá quando ainda era O Garoto da Ilha de Baffin!
Durante esse período, o internauta poderá rever as melhores postagens de 2010, todas selecionadas pelo Homem Do Canadá . A Retrospectiva 2010 apresentará a cada semana o melhor de cada seção do blog. É uma boa oportunidade para conferir o que há de melhor no Almoxarifado do blog, sem ter que consultá-lo post a post.
O blog estará sempre aqui, de portas abertas, à sua espera. Um abraço a todos.

Ou será que não? - Um Blog De Portas Abertas!

Sinta-se sempre bem-vindo ao blog "Ou será que não?", um espaço para a variedade, a informação, o entretenimento e o bom humor. Nossas postagens procuram agradar aos mais diferentes gostos, através de seções variadas, ensaios de interesse comum e diversidade de temas. O Homem Do Canadá lembra a todos que temos o Almoxarifado do blog, nosso atalho para postagens mais antigas, porém não menos importantes. Aproveite esse espaço para comentar, aprender, opinar e até se divertir. Afinal, o blog é feito para você.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Seção TV Pra Ti Ver: "Chapolin Colorado"


De fato o seriado mexicano “Chapolin Colorado” poderia ser considerado TV para você ver se ainda estivesse em exibição. Com seu humor leve, suas aventuras descabidas e armamentos improváveis, o herói atrapalhado e franzino (que satiriza o perfil tradicional dos heróis poderosos e sarados made in USA) vivido durante anos pelo ator Roberto Bolaños está ausente das telinhas brasileiras já faz algum tempo – apesar dos bons índices de audiência obtidos no Brasil no período em que esteve no ar pelo SBT. Mas existem bons DVD’s da série disponíveis no mercado – e do programa-irmão “Chaves”, este ainda em exibição.
Transmitido originalmente pela Televisa entre 1972 e 1979, “Chapolin” foi ao ar pela primeira vez em 1970 pela TV TIM. Além de Bolaños, o elenco contava com Florinda Meza, Raul Padilha, Ramon Valdez, Carlos Villangran, entre outros. De 1980 a 1993, a série fez parte do Programa Chesperito, que tinha vários outros quadros. No Brasil, foi exibido ininterruptamente de 1984 a 2000 e com idas e vindas de 2005 a 2009.
Além das armas exóticas (como sua “marreta biônica” e a “corneta paralizadora”, que congelava os inimigos de plantão), “Chapolin” teve vários jargões populares que agradavam o público, como “Sigam-me os bons”, “Não contavam com minha astúcia”, “E agora quem poderá me ajudar?” ou “Suspeitei desde o princípio”. É entretenimento sem compromisso, que pode garantir uma divertida tarde de domingo e, de quebra, bons acessos de nostalgia. O único empecilho fica por conta da incompreensível postura do SBT: se depender da “astúcia” da emissora, só mesmo alugando ou comprando o DVD.


(Pubicado em 10/06/2010)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Seção TV Pra Ti Ver: "O Incrível Hulk"

Seriados com super-heróis não eram novidade quando “O Incrível Hulk” (The Incredible Hulk) foi ao ar pela primeira vez em março de 1978, pela rede de TV norte-americana CBS: Batman, Besouro Verde e Super-homem, por exemplo, já haviam passado pela telinha anos antes, com relativo sucesso. O diferencial no caso de “O Incrível Hulk” em relação a outras séries é o fato de esta apresentar roteiros que destacavam o lado humano, emocional e moral presente nos conflitos vividos pelas personagens – a ponto de isto se sobrepôr aos clichês convencionais do gênero.
Estrelado de maneira brilhante pelos saudosos Bill Bixby (como o Dr. David Banner), Jack Colvin (como o jornalista Jack McGee, incansável perseguidor do Hulk) e pelo fisiculturista Lou Ferrigno (no papel da criatura na qual David Banner se transformava), a série bateu 5 temporadas de 1978 a 1982, totalizando 82 episódios. Os efeitos especiais de qualidade duvidosa – até pelas próprias limitações tecnológicas da época – podem ser o principal alvo de críticas daqueles que não apreciam o seriado, porém não se pode deixar de creditar parte de seu grande sucesso ao modo como a série abordava a luta do ser humano contra o que pode haver de pior em si mesmo, retratada no conflito entre criador e criatura.
No Brasil, “O Incrível Hulk” foi exibido durante um bom tempo pela Rede Globo. Depois de uma longa ausência das telinhas tupiniquins, foi transmitido pelo extinto canal pago USA Network. Atualmente, a série pode ser conferida na Rede Brasil, enquanto os três telefilmes que sucederam o seriado estão disponíveis em DVD – incluindo “A Morte Do Incrível Hulk”, no qual David Banner “ficou nervoso e se sentiu ultrajado” pela última vez, já que o telefilme deu um final à serie. Por isso, não fique verde de raiva caso a Rede Brasil não esteja disponível na região em que mora: o investimento no material em DVD é valido, muito pela seriedade dos roteiros que fazem da série uma boa opção de entretenimento.


(Publicado em 27/12/2010)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Seção TV Pra Ti Ver: "Os Trapalhões"

Assuntos do colégio na 2ª feira de manhã entre a garotada da virada dos anos 70 para os anos 80: a série norte americana O Incrível Hulk e o humorístico Os Trapalhões, que reunia Dedé, Didi, Mussum e Zacarias, além de um fabuloso elenco de apoio. Juntos, foram responsáveis por um programa de persistente sucesso entre 1966 e 1995, período em que ficou no ar pela TV Excelsior, Rede Record, TV Tupi e Rede Globo, respectivamente.
“Os Trapalhões” dispensa maiores apresentações: era o tipo de show que, ou se amava, ou se odiava. De maneira quase geral, a garotada curtia o humorístico, que se estendeu para além das telinhas por meio de diversos filmes que, não raro, estouravam nas bilheterias. Gibis, álbuns de figurinhas e pôsteres autografados eram itens disputados na época, assim como os LP’s lançados pelo quarteto, a maior parte compreendendo trilhas sonoras de suas películas.
Tanto sucesso foi sendo gradativamente contido pelas mortes de Mauro Gonçalves, o Zacarias, em 1990 e de Antônio Carlos Gomes, o Mussum, em 1994. A dupla Renato Aragão e Dedé Santana ainda se mantém em atividade no programa “A Turma do Didi”, exibido pela mesma Rede Globo que, durante anos, transmitiu “Os Trapalhões”. Todavia, o humorístico atual não é sombra do que o antigo programa já foi, num tempo em que a garotada tinha domingos divertidos e segundas-feiras animadas com um novo estoque de piadas para contar.


(Publicado em 22/04/2010)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Seção TV Pra Ti Ver: "Caminhoneiros Do Gelo"

Se, no Brasil, a vida de caminhoneiro é dura diante dos incontáveis buracos nas estradas ou ladrões de carga, nos Territórios do Noroeste (Canadá) e no Alasca (EUA) são as forças da natureza que estão sempre criando mortíferas armadilhas.
É o que mostra o programa "Caminhoneiros do Gelo" ("Ice Road Truckers"), cujas três temporadas foram exibidas pelo History Channel e atualmente estão sendo reapresentadas nas madrugadas da 2ª feira. Durante a primeira temporada da série, os caminhoneiros enfrentaram sérios riscos e situações limítrofes dirigindo nas estradas construídas sobre lagos congelados na região da cidade de Yellowknife, onde existe uma intensa extração de diamantes. Já na segunda e mais eletrizante temporada, o programa mostrou os perigos constantes das estradas de gelo entre as cidades de Inuvik e Tuk, área rica em gás natural. Por fim, na temporada mais recente, a equipe de "Caminhoneiros de Gelo" retratou a rotina dos motoristas que encaram a mortífera rodovia Dalton, no Alasca, que liga a cidade de Fairbanks à Prodol Bay, no oceano Ártico, região produtora de petróleo.
Um bom programa é sempre garantia de entretenimento e essa regra vale para "Caminhoneiros do Gelo". Comparando com o que os motoristas do Brasil têm de enfrentar, fica difícil saber em qual situação um caminhoneiro está realmente numa fria!


(Publicado em 16/07/2010)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Seção TV Pra Ti Ver: "Os Pioneiros"

Diferente das tradicionais séries de far west como "Gunsmoke" ou "Bonanza", "Os Pioneiros" ("Little House On The Prairie") fugia aos estereótipos normais do gênero e se voltava mais ao cotidiano familiar da escritora norte-americana Laura Ingalls Wilder, que retratou em seus trabalhos o modo de vida de sua família durante a segunda metade do século XIX. De seus livros nasceu a série, cuja sensibilidade emocionou o público de todas as partes do mundo em que foi exibida.
Produzida de 1974 a 1983, "Os Pioneiros" teve 10 temporadas, totalizando 208 episódios. Em geral, as histórias giravam em torno da própria Laura Ingalls, porém alguns episódios voltavam-se mais para os problemas da família, alguns dos quais comuns a tantas pessoas nos dias de hoje, fosse o pouco dinheiro, os sentimentos não retribuídos, a inveja de alguns, o desprezo de outros ou a saudade pela perda de algum parente ou amigo.
Em exibição atualmente pelo canal pago TCM, há muitos anos o seriado não é transmitido pela TV aberta. Mas é possível encontrar alguns discos disponíveis no mercado. De qualquer forma, se você é do tipo que não faz questão de violência gratuita na TV, "Os Pioneiros" é uma série que vale a pena ser conferida, não somente por sua qualidade técnica e seus roteiros bem arrumados, mas também porque ela nos remete àquele momento de nossas vidas em que começamos a descobrir as coisas boas e ruins da vida.


(Publicado em 20/06/2010)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ou será que não? - Retrospectiva 2010

Durante os meses de janeiro e fevereiro, O Homem do Canadá estará de férias! Voltaremos dia 7 de março com postagens inéditas, repletas de bom humor, informação e entretenimento. Por sua vez, o blog ganhará novas seções, enquanto outras serão reestilizadas, como fazemos todos os anos. E as primeiras mudanças já começaram com a mudança da foto do perfil,que agora mostra O Homem do Canadá quando ainda era O Garoto da Ilha de Baffin!
Durante esse período, o internauta poderá rever as melhores postagens de 2010, todas selecionadas pelo Homem Do Canadá . A Retrospectiva 2010 apresentará a cada semana o melhor de cada seção do blog. É uma boa oportunidade para conferir o que há de melhor no Almoxarifado do blog, sem ter que consultá-lo post a post.
O blog estará sempre aqui, de portas abertas, à sua espera. Um abraço a todos.

O Homem do Canadá Também Está No Twitter!


Se você tiver a sensação de que está sendo seguido, não se assuste: serei eu.
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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Agora, Falando Sério: Dividir é Preciso... Apêndice - Seria Possível Dividir Ainda Mais o Brasil?


Fechando a série "Dividir é Preciso", nos deparamos com a seguinte pergunta: seria possível dividir ainda mais o Brasil? E a resposta é positiva. Estamos falando de um país continental, cujo território ultrapassa os 8,5 milhões de quilômetros quadrados, com diversas peculiaridades e especificidades espalhadas ao longo de seu vasto espaço geográfico. Todavia, cabe aí um acréscimo à questão: é possível fazê-lo sem perda da coerência socioeconômica presente neste espaço?
Nossa tese se baseia na divisão em apenas dois estados republicanos federativos: o Grão-Pará e o novo Brasil. Mas nada impediria uma fragmentação maior, desde que mantida esta coerência socioeconômica quando da criação de novas fronteiras. Neste caso, admitem-se apenas duas novas possibilidades:

* A criação do Principado de Petrópolis (1), abrangendo as áreas dos atuais municípios de Petrópolis e Magé, no Rio de Janeiro (a inserção de Magé seria importante ao pequeno país, tanto por razões históricas quanto pela necessidade de garantir acesso ao mar, via Baía de Guanabara). O Principado de Petrópolis poderia ser uma monarquia parlamentarista, cabendo aos descendentes de Dom Pedro II a continuidade do poder do antigo Império, na forma do novo Principado;

* A República Federativa dos Pampas (2): congregando os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, responderia aos anseios de parte da população do sul do Brasil que, desde os longínquos tempos da Revolução Farroupilha, reivindica sua independência em relação ao restante do Brasil.

Nos mapas, apresentamos como ficariam as fronteiras dos dois estados caso o Brasil fosse dividido em 4 novos países. Finalizamos também a série "Dividir é Preciso...", que assinala o retorno da seção "Agora, Falando Sério" aos temas polêmicos e variados.


(Publicado em 25/11/2010)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Agora, Falando Sério: Dividir é Preciso... (4ª Parte)


Conforme apresentado na 3ª parte da série "Dividir é Preciso...", sugerimos que, para o desenvolvimento econômico rápido e sustentável - além do ganho na qualidade de vida da população, o Brasil poderia ser dividido em duas partes: a República Federativa do Grão-Pará e a República Federativa do Brasil. Nos dois paises, o número de estados e municípios seria reduzido consideravelmente com os maiores polarizando os menores, de modo a proporcionar uma relevante economia nos gastos públicos - e o consequente "desinchaço" dos aparelhos estatais. Porém, como ficaria a distribuição dos recursos naturais e das atividades econômicas nos dois novos países?

*República do Grão-Pará:
Contando com a vantagem de um território bem maior, o Grão-Pará assimilaria grande parte dos recursos naturais do Brasil atual. Em especial, destacam-se as riquezas existentes na Amazônia, bem como o controle sobre a bacia do Rio Amazonas e sua foz. Três pólos industriais se destacariam neste contexto: a Zona da Mata Nordestina, o Pólo Industrial de Manaus e o eixo Anápolis-Goiânia. O Grão-Pará contaria ainda com um vasto litoral e com parte significativa da fronteira com os paises vizinhos;

* República Federativa do Brasil:
O novo Brasil teria o controle sobre a bacia do Rio São Francisco - daí a importância de anexar Sergipe e Alagoas à Bahia, somando toda a área ao território brasileiro. Teria na atividade industrial seu ponto mais forte, contando ainda com uma gigantesca costa litorânea (beneficiando o turismo), mas com fronteiras reduzidas em relação aos paises vizinhos. Outros pontos favoráveis seriam a imensa população (mercado consumidor), as estratégicas reservas de petróleo da plataforma continental e as riquezas minerais dos estados do Sul, Minas Gerais e Bahia. Diante deste quadro, possivelmente o Brasil chegaria à condição de desenvolvimento econômico mais rapidamente em comparação ao Grão-Pará.


(Publicado em 17/11/2010)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Agora, Falando Sério: Dividir é Preciso... (3ª Parte)


Dando prosseguimento à série "Dividir é Preciso", o Homem do Canada apresenta agora a 3ª parte de nossa tese, na qual acreditamos que a divisão do Brasil em dois novos paises poderia ser o caminho mais rápido para um sólido desenvolvimento econômico, acompanhado pela melhoria na qualidade de vida da população. Assim sendo, nossa idéia central se baseia na criação de dois novos países a partir da configuração espacial atual do Brasil, a saber:

* República Federativa do Grão-Pará: contabilizando um território com cerca de 6 milhões de quilômetros quadrados, a nova república (representada pela fronteira verde do mapa) seria formada pelos estados do Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Ceará, Pernambuco e Distrito Federal (que continuaria a exercer a função de capital). Note-se a absorção dos estados menores pelos estados maiores, mudança imprescindível justificada na 2ª parte da série;

* República Federativa do Brasil: com um território em torno de 2,5 milhões de quilômetros quadrados, o novo Brasil (representado no mapa pela fronteira em negrito) reuniria os estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Note-se também a unificação de algumas áreas, pelos mesmos motivos que justificam a redução do quantitativo de unidades da federação no Grão-Pará. No novo Brasil, a cidade do Rio de Janeiro voltaria a ocupar o lugar de capital federal.

Na próxima etapa da série, apresentaremos como ficaria a distribuição dos recursos naturais e das potencialidades econômicas nos dois novos paises: Grão-Pará e Brasil.


(Publicado em 07/11/2010)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Agora, Falando Sério: Dividir é Preciso... 2ª Parte


Apresentamos agora a 2ª parte da série "Dividir é Preciso", na qual estamos conjecturando a cerca da necessidade de dividir o Brasil, enquanto opção lógica e elementar para o rápido desenvolvimento econômico e consequênte ganho na qualidade de vida da população. Afirmamos isso partindo da seguinte premissa:
* A administração pública federal tornar-se-à mais eficiente e presente se o Brasil for repartido em porções menores. O gigantismo do país, associado às suas peculiaridades fitogeográficas, sempre foi visto como obstáculo à presença do Estado, especialmente nas regiões de fronteira com nações vizinhas onde tráfico de drogas, o contrabando e a imigração ilegal são constantes, dada a dificuldade notória de salvaguardar áreas pantaneiras ou recobertas por selvas. Divididas, cada parte do atual Brasil tornar-se-ia responsável por cuidar de seus limites, ganhando em segurança interna e externa, uma vez que estas fronteiras estariam reduzidas, facilitando o trabalho de vigilância e conservação;
* Como contraponto à divisão em escala federal, muitas das unidades estaduais e municipais deveriam ser reunidas. Um dos problemas do gigante atual reside na pulverização exacerbada da administração pública: o Brasil tem estados e municípios demais (como demonstra o mapa que ilustra esta publicação), o que se faz caminho para o nepotismo, o clientelismo e o excessivo gasto com prefeitos, governadores, deputados, vereadores, secretários e apadrinhados. Fundir estados e municípios é fundamental para enxutar todo o maquinário administrativo público, facilitando o desenvolvimento do Brasil dividido.
Na parte final de nossa série, apresentaremos a nossa sugestão de como o Brasil poderia ser dividido e como ficariam os estados se fossem mesclados uns aos outros. Além disso, mostraremos quais seriam os novos países que surgiriam a partir da separação do gigante.


(Publicado em 28/10/2010)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Agora, Falando Sério: Dividir é Preciso...

O gigante deitou-se e custa a se levantar do berço esplêndido. De fato, ele agora o faz, todavia de maneira morosa se comparado a outros paises ditos "emergentes". Não fosse a extorsiva e execrável carga tributária imposta a seus cidadãos, os asquerosos joguetes políticos de poder e a incorrigível mania de corrupção disponível em larga escala, há tempos o gigante teria deixado sua zona de conforto para impôr-se frente a outras nações.
O fato de ser grande não faz do Brasil um grande país: ao contrário, pode sim ter atrasado seu desenvolvimento em todos os níveis. Pode parecer nobre dizer o quanto o Brasil é fabuloso, tropical ou demograficamente caldeado, mas a verdade é que isso faz pouca ou nenhuma diferença na vida do brasileiro comum e, mais importante ainda, naquilo que ele é capaz de pôr à mesa.
Pode parecer lúdico o comportamento de alguns meios acadêmicos quando do enaltecimento desta grandeza, enquanto elemento primordial de nossa história e de nossas conquistas, mas desinteressante do ponto de vista das objetividades econômicas, nas quais a dimensão territorial não é necessariamente premissa de desenvolvimento e qualidade de vida.
Por isso, a seção "Agora, Falando Sério" apresentará ao longo do próximo mês a série "Dividir é Preciso", na qual mostraremos que já passou da hora deste gigante tornar-se menor e menos arrogante se pretende fazer alguma diferença no futuro. Afinal, apesar de grandioso o Brasil ainda carece do necessário dinamismo para crescer e corrigir seus erros, compensando de alguma forma os séculos de prepotente letargia.


(Publicado em 17/10/2010)