31 de Dezembro de 2010, reveillon se aproxima, virada de ano, um novo ano...
O Homem do Canadá aproveita a oportunidade para fazer um brinde a você que, durante o ano, trabalhou quase todos os dias, estudou quase todas as aulas, caminhou mais passos do que, a princípio, pretendia caminhar...
Um brinde a você que tornou-se mãe, que tornou-se pai, que tornou-se filho, nascendo para um mundo que sempre, acreditamos, possa se tornar melhor.
Um brinde a você que pagou os impostos nossos de cada dia, as necessárias e até desnecessárias contas, a festa do filho, a viagem do cônjuge, o presente da mãe...
Um brinde a você que viveu cada dia de 2010 com honestidade, com trabalho, não se deixando levar pela falta de ética exemplificada pelos abutres despreparados e imbecis que tomaram conta deste país através de uma pretensa "democracia", na qual ou você vota, ou é severamente punido - a verdadeira democracia passa longe da obrigação. Mas eles não sabem, molóides que são...
Um brinde a você que superou a perda de uma pessoa amada, de um ente amado, mesmo de um relicário amado que lhe remetia a alguma boa recordação...
Um brinde a você que viveu sendo você, por viver a vida à sua maneira e não a maneira como desejavam aqueles que não o amam verdadeiramente, apenas por não ser a pessoa que eles gostariam que fosse, pois você é você e isso está acima de qualquer outra vontade...
Enfim, O Homem do Canadá brinda a todos os que souberam realmente viver durante o ano de 2010, construindo sonhos, superando desafios, vencendo obstáculos. Aos que não souberam deixo um conselho no lugar de um brinde: nunca é tarde para aprender a fazê-lo - aproveitem 2011.
Feliz Ano Novo.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História
1º Lugar: Ferrari 308GTS
Não dava para imaginar outro 1º colocado em nosso ranking que não fosse um automóvel da Ferrari. Sinônimo de potência, status e alta performance, um carro da Ferrari não pode ser considerado apenas como uma máquina, mas sim como A MÁQUINA. É definitivo, é incomparável, um luxo reservado a poucos, cobiçado em proporção semelhante tanto por motoristas comuns quanto por pilotos profissionais. Quando o assunto é automóvel, a Ferrari está sempre um patamar acima e alguns níveis além...
Fundada em 1929 por Enzo Ferrari, de início a Scuderia Ferrari limitou-se a patrocinar pilotos e até veículos de competição pertencentes a outras montadoras, só começando a produzir seus próprios modelos a partir de 1946. Esse relativo atraso se deu, em parte, pelo fato de que a empresa foi mantida fora das principais competições automobilísticas internacionais durante a 2ª Guerra Mundial. Porém, já em 1947, a Ferrari iniciou sua ascensão meteórica ao mercado com o lançamento do modelo 125 Sport. Nas pistas, a scuderia conquistou sua primeira vitória na F1 em 1951 e já em 1956 ganhou seu primeiro campeonato, com o lendário Juan Manuel Fangio.
Todavia, na década de 1960, os tempos de glória da montadora deram lugar à preocupação diante da feroz crise financeira e empresarial que atingiu a Ferrari. Para piorar, havia a dura concorrência com a bem consolidada Ford e o interesse da Fiat em possuir a scuderia – tanto que, entre 1965 e 1969, a Fiat adquiriu o controle acionário da Ferrari, conquistando também a Maserati, em 2005. Enzo Ferrari morreu em 1988, aos 90 anos de idade, mas seu legado constitui parte de relevância inconteste da história do automobilismo mundial. Representando os fabulosos carros da marca, com seu inconfundível símbolo do cavalo empinado, temos a Ferrari 308 GTS, uma das mais famosas e desejadas do mundo, dirigida por Tom Selleck na série “Magnum P.I.”
E com a Ferrari 308 GTS encerramos nossa lista com “Os 10 Carros Mais Importantes Da História”. É claro que o visitante do blog pode não concordar com determinada colocação de nosso ranking, porém é justamente isso que enriquece nosso conteúdo, tornando-o um espaço ainda mais democrático. Em breve a Seção VIRABREQUIM retornará à sua proposta essencial, que é levar dicas e informações aos motoristas que visitam o blog “Ou será que não?”.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
DesCLASSIFICADOS: As Melhores Ofertas Para Você Perder Dinheiro!
ATENÇÃO: Informações como nome, telefone e site de origem foram ocultadas para preservar a identidade do anunciante.
FIAT PRÊMIO 2 PORTAS VERMELHA ÁLCOOL R$1.200
Carros: FIAT PRÊMIO, modelo 1988, 1 cilindradas, com 1 quilômetros, Vermelho, Álcool. VENDO FIAT PRÊMIO 88 2 PORTAS VERMELHA À ALCOOL. CARRO OTIMO PARA TRABALHO. PRECISA PAGAR 09 E 10. O CARRO NÃO TEM RECIBO DE COMPRA E VENDA. Preço: R$ 1.200
Análise do blog:
O que leva alguém a oferecer um automóvel sem recibo de compra e venda como sendo “ótimo para trabalho”? O termo mais adequado seria “ótimo para dar trabalho”, principalmente em caso de blitz! Como trabalhar com um carro sem procedência – ou melhor, como uma pessoa poderia mostrar-se interessada no veículo? Claro que tem doido pra tudo e o valor pedido pelo anunciante pode, de fato, parecer sedutor – apesar da dívida em torno de R$ 500,00 com IPVA, o que eleva o valor do veículo para R$ 1.700,00. Mas se considerarmos o péssimo estado de conservação desta Fiat Prêmio, somente um destino lhe parece apropriado: um desmanche!
Conclusão do blog:
Na seção “DesCLASSIFICADOS” sempre dizemos que, quando a esmola é muita, o santo desconfia. No caso desta Fiat Prêmio, não há esmola que pareça muita e, mesmo que o carro estivesse sendo anunciado de graça, o santo deveria continuar desconfiando: um coisa é ser santo, outra é ser otário!
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
In Memorian: Aos Que Se Foram e Que Nunca Deveriam Ter Partido...
No dia 15 de dezembro de 2010, morreu Blake Edwards, cineasta norte-americano, responsável por clássicos como "Victor ou Victória", "Bonequinha de Luxo" e "A Pantera Cor-de-Rosa" (1963).
Ficou Tim Burton que faz lá uns filmes pro Johnny Depp.
Ficou Tim Burton que faz lá uns filmes pro Johnny Depp.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Seção TV Pra Ti Ver: "O Incrível Hulk"
Seriados com super-heróis não eram novidade quando “O Incrível Hulk” (The Incredible Hulk) foi ao ar pela primeira vez em março de 1978, pela rede de TV norte-americana CBS: Batman, Besouro Verde e Super-homem, por exemplo, já haviam passado pela telinha anos antes, com relativo sucesso. O diferencial no caso de “O Incrível Hulk” em relação a outras séries é o fato de esta apresentar roteiros que destacavam o lado humano, emocional e moral presente nos conflitos vividos pelas personagens – a ponto de isto se sobrepôr aos clichês convencionais do gênero.
Estrelado de maneira brilhante pelos saudosos Bill Bixby (como o Dr. David Banner), Jack Colvin (como o jornalista Jack McGee, incansável perseguidor do Hulk) e pelo fisiculturista Lou Ferrigno (no papel da criatura na qual David Banner se transformava), a série bateu 5 temporadas de 1978 a 1982, totalizando 82 episódios. Os efeitos especiais de qualidade duvidosa – até pelas próprias limitações tecnológicas da época – podem ser o principal alvo de críticas daqueles que não apreciam o seriado, porém não se pode deixar de creditar parte de seu grande sucesso ao modo como a série abordava a luta do ser humano contra o que pode haver de pior em si mesmo, retratada no conflito entre criador e criatura.
No Brasil, “O Incrível Hulk” foi exibido durante um bom tempo pela Rede Globo. Depois de uma longa ausência das telinhas tupiniquins, foi transmitido pelo extinto canal pago USA Network. Atualmente, a série pode ser conferida na Rede Brasil, enquanto os três telefilmes que sucederam o seriado estão disponíveis em DVD – incluindo “A Morte Do Incrível Hulk”, no qual David Banner “ficou nervoso e se sentiu ultrajado” pela última vez, já que o telefilme deu um final à serie. Por isso, não fique verde de raiva caso a Rede Brasil não esteja disponível na região em que mora: o investimento no material em DVD é valido, muito pela seriedade dos roteiros que fazem da série uma boa opção de entretenimento.
Estrelado de maneira brilhante pelos saudosos Bill Bixby (como o Dr. David Banner), Jack Colvin (como o jornalista Jack McGee, incansável perseguidor do Hulk) e pelo fisiculturista Lou Ferrigno (no papel da criatura na qual David Banner se transformava), a série bateu 5 temporadas de 1978 a 1982, totalizando 82 episódios. Os efeitos especiais de qualidade duvidosa – até pelas próprias limitações tecnológicas da época – podem ser o principal alvo de críticas daqueles que não apreciam o seriado, porém não se pode deixar de creditar parte de seu grande sucesso ao modo como a série abordava a luta do ser humano contra o que pode haver de pior em si mesmo, retratada no conflito entre criador e criatura.
No Brasil, “O Incrível Hulk” foi exibido durante um bom tempo pela Rede Globo. Depois de uma longa ausência das telinhas tupiniquins, foi transmitido pelo extinto canal pago USA Network. Atualmente, a série pode ser conferida na Rede Brasil, enquanto os três telefilmes que sucederam o seriado estão disponíveis em DVD – incluindo “A Morte Do Incrível Hulk”, no qual David Banner “ficou nervoso e se sentiu ultrajado” pela última vez, já que o telefilme deu um final à serie. Por isso, não fique verde de raiva caso a Rede Brasil não esteja disponível na região em que mora: o investimento no material em DVD é valido, muito pela seriedade dos roteiros que fazem da série uma boa opção de entretenimento.
domingo, 26 de dezembro de 2010
Seção Sexo - Reproduzindo Conceitos: Abaixo o Sutiã - Mas Não o Que Tem Nele!
Ah, as mulheres! Sempre preocupadas em como se vestir – enquanto os homens estão sempre imaginando o melhor modo de despi-las! Não que as mulheres devessem aderir à moda de andar nuas por aí – embora a ideia não me pareça de todo ruim, ao menos em se tratando de mulheres bonitas! Afinal, se tem uma coisa que adoça os olhos de qualquer homem é uma mulher bem vestida, usando uma maquiagem adequada e, de preferência, trajando uma lingerie provocante por baixo de tudo. Mas se tem uma peça do vestuário feminino que os homens odeiam, ela se chama sutiã.
Tudo bem que o sutiã tenha seus méritos: adorna os seios femininos, retarda os efeitos da gravidade sobre os mamás e até contribuem na redução do estresse sobre a coluna vertebral das mulheres no caso das que são “campeãs de leite”. Porém, convenhamos: na hora do “vamos ver”, o sutiã atrapalha mais do que ajuda. Constitui-se verdadeiro mistérios para os homens a maneira habilidosa como as mulheres conseguem colocar e tira a peça, encaixando suas microscópicas e marrentas presilhas com destreza e rapidez. Mas, nos momentos de aflição, quando o homem já está beirando o desespero da excitação, aquelas pecinhas entojadas não desencaixam nem por reza braba – a não ser que a mulher dê uma ajudinha, coisa que, dependendo do casal, pode quebrar o clima.
Não, prezada visitante do blog, não deixe de usar seu sutiã. Ele a protege e ainda ajuda a manter seus seios belos e vicejantes. Porém, não custa nada levar uma tesoura na bolsa de vez em quando, só para cortar a praga do sutiã - e, assim, facilitar um pouco mais as coisas!
Tudo bem que o sutiã tenha seus méritos: adorna os seios femininos, retarda os efeitos da gravidade sobre os mamás e até contribuem na redução do estresse sobre a coluna vertebral das mulheres no caso das que são “campeãs de leite”. Porém, convenhamos: na hora do “vamos ver”, o sutiã atrapalha mais do que ajuda. Constitui-se verdadeiro mistérios para os homens a maneira habilidosa como as mulheres conseguem colocar e tira a peça, encaixando suas microscópicas e marrentas presilhas com destreza e rapidez. Mas, nos momentos de aflição, quando o homem já está beirando o desespero da excitação, aquelas pecinhas entojadas não desencaixam nem por reza braba – a não ser que a mulher dê uma ajudinha, coisa que, dependendo do casal, pode quebrar o clima.
Não, prezada visitante do blog, não deixe de usar seu sutiã. Ele a protege e ainda ajuda a manter seus seios belos e vicejantes. Porém, não custa nada levar uma tesoura na bolsa de vez em quando, só para cortar a praga do sutiã - e, assim, facilitar um pouco mais as coisas!
sábado, 25 de dezembro de 2010
Seção Colírio - Especial De Natal: Mamãe Noel!
O Homem Do Canadá deseja a todos os que acompanham ou mesmo casualmente visitam nosso blog um ótimo Natal! E o presente não poderia ser melhor: a linda Mamãe Noel que ilumina nossa Seção Colírio de hoje. É o tipo de gata que nos leva a inevitável pergunta: será que o Papai Noel dá conta desta beldade?
Quanto às mulheres que visitam nosso blog, de repente o presente pode até não lhes chamar muito a atenção, mas os votos de ótimas festas e saúde para toda a família continuam os mesmos.
Um grande abraço e feliz natal para todos. E lembre-se: se beber, não dirija - vai beijar na boca que, além de não ser proibido, é muito mais gostoso!
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
É Natal No Blog "Ou será que não?"!
E para comemorar, O Homem Do Canadá apresenta um texto de autoria do cartunista Nani e publicado no extinto jornal O Pasquim 21 (nº 43, 10/12/2002) na sua coluna Loja de Inconveniências. É o espírito do natal tomando conta do Ou será que não?
CONTO DE NATAL
Ratazana era um menino de 10 anos e morava numa favela do Rio. Véspera de Natal, ele sabia que não ganharia nenhum presente. Merdinha, seu irmão de 8 anos, acreditava em Papai Noel e pediu a Ratazana para escrever uma carta ao bom velhinho. Ratazana poderia ter dito a verdade, mas só de curtição escreveu, num pedaço de papel, o que seria o desejo deles: ganhar uma bola no Natal. Merdinha colocou a carta no tênis furado e botou na janela do barraco e os dois irmãos foram dormir. Ratazana sem sonhar, Merdinha dormiu sorrindo, pensando que acordaria e veria a bola (...).
O velho compositor Nunuca passava pelas vielas da favela, escorou num barraco para urinar, viu o tênis na janela e, dentro, um papel. Curioso, leu a carta que era endereçada a Papai Noel. O menino que morava no barraco acordaria frustrado pois nada ganharia. Sensível, o compositor da velha-guarda pensou que poderia realizar o sonho do garoto. Relembrou suas próprias frustrações do tempo em que, criança, era sempre esquecido no Natal (...).
Mas como ajudar? Nunuca era um ferrado na vida. Não tinha dinheiro para comprar uma bola. Já tinha desistido de ajudar o pivete quando tropeçou num sapo que pulava pelas valas negras. Teve uma idéia. Colocou o sapo dentro do tênis. O menino não ganharia uma bola, mas teria um bicho que poderia ser seu amigo, brincar com ele e amenizar a desilusão de não ganhar presente sonhado. Nunuca achou que agira certo, foi dormir feliz, orgulhoso pela ação que praticara.
E o dia de Natal amanheceu na favela. Merdinha e Ratazana voaram para a janela esperando encontrar, dentro do sapato, um presente. Que raios de presente era aquele? Pediram uma bola e ganharam um sapo.
No campo de pelada da favela, Ratazana e Merdinha juntaram-se a outros meninos e fizeram dois times de futebol. O time de Merdinha e Ratazana ganhou de dois a zero. A partida terminou aos quinze minutos do primeiro tempo, quando já não restava quase nada da bola, quer dizer, do sapo.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Agora, Falando Sério: Você Tem Fome De Quê?
Estávamos a caminho do final da década de 1980, o Brasil vivia um momento teatral de transição política, enquanto o voraz monstro da inflação fazia da nossa economia uma piada tão grande quanto "a volta da democracia". Em meio a este cenário caótico de marasmo social e violência galopantes, legiões de desesperados, famintos e também desordeiros promoviam saques a supermercados em diferentes lugares do país, porém com maior freqüência no Rio de Janeiro.
As invasões ocorriam geralmente à noite quando o contingente de policiais era menor, o que facilitava a ação de homens, mulheres e até crianças, causando enormes prejuízos aos proprietários dos estabelecimentos saqueados. A imagem de tais pessoas disputando quilos de arroz e feijão, sob os olhares indiferentes dos saqueadores da nação que, poucos anos antes, haviam retomado o controle sobre a Federação, é um dos maiores constrangimentos históricos não-reconhecidos ao longo destes 510 anos de Brasil.
Passados mais de 20 anos, vai longe a lembrança da época em que supermercados eram saqueados. A economia está mais sólida, a vigilância está mais presente e o brasileiro aprendeu diferentes malabarismos na tentativa de viver honestamente. A única situação que se mostra imutável - e que, na verdade, até se agravou - é a permanência dos saqueadores na capital federal, se alimentando dos frutos do trabalho suado de cada brasileiro, através de impostos, taxas, multas e contribuições de toda ordem, numa vergonhosa cruzada de parasitagem como caminho mais fácil para a aquisição de infindáveis regalias. Estes "cafetões do colarinho branco" têm fome de vida fácil, status e poder e, por isso, nos saqueiam e sacaneiam repetidas vezes, todos os anos. E você, tem fome de quê?
As invasões ocorriam geralmente à noite quando o contingente de policiais era menor, o que facilitava a ação de homens, mulheres e até crianças, causando enormes prejuízos aos proprietários dos estabelecimentos saqueados. A imagem de tais pessoas disputando quilos de arroz e feijão, sob os olhares indiferentes dos saqueadores da nação que, poucos anos antes, haviam retomado o controle sobre a Federação, é um dos maiores constrangimentos históricos não-reconhecidos ao longo destes 510 anos de Brasil.
Passados mais de 20 anos, vai longe a lembrança da época em que supermercados eram saqueados. A economia está mais sólida, a vigilância está mais presente e o brasileiro aprendeu diferentes malabarismos na tentativa de viver honestamente. A única situação que se mostra imutável - e que, na verdade, até se agravou - é a permanência dos saqueadores na capital federal, se alimentando dos frutos do trabalho suado de cada brasileiro, através de impostos, taxas, multas e contribuições de toda ordem, numa vergonhosa cruzada de parasitagem como caminho mais fácil para a aquisição de infindáveis regalias. Estes "cafetões do colarinho branco" têm fome de vida fácil, status e poder e, por isso, nos saqueiam e sacaneiam repetidas vezes, todos os anos. E você, tem fome de quê?
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Um Centavo Por Seus Pensamentos...
Por Mário Quintana:
"O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você."
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
As Coisas Esquisitas Desta Vida: A Estrada
No que a estrada faz curvas, devemos nos inclinar com ela. Se se mantém em riste seguimos em linha reta, pois cada um de nós sabe a meta que pleiteamos alcançar. Se há buracos e outros obstáculos os evitamos, movidos pelo intuito de tornar a caminhada mais fácil e prazerosa. E seguimos na jornada, com a estrada a nos levar - ora no que mais parece uma romaria, ora no que mais nos lembra um colorido passeio de infãncia.
Sabemos que a estrada poderá nos guardar trechos mais tortuosos. Sabemos que a estrada também poderá nos encantar com belas e bem acabadas paragens. Cabe a nós o valor do regozijo à plenitude, munidos do mais nobre sentimento de gratidão. Também nos cabe a superação dos infortúnios, pois são estas ocasiões que nos ensinam, de fato, a valorizar cada bom passo de nossa caminhada.
Assim é a vida, assim é a estrada. No que ela faz curvas, nos inclinamos com ela e no que segue em riste, devemos continuar em frente. Só não podemos sucumbir frente à tentação proporcionada por desvios ou atalhos, pois a superação da estrada é necessária, assim como cada quilômetro vencido é uma dádiva para todo o conjunto de nossas existências.
Sabemos que a estrada poderá nos guardar trechos mais tortuosos. Sabemos que a estrada também poderá nos encantar com belas e bem acabadas paragens. Cabe a nós o valor do regozijo à plenitude, munidos do mais nobre sentimento de gratidão. Também nos cabe a superação dos infortúnios, pois são estas ocasiões que nos ensinam, de fato, a valorizar cada bom passo de nossa caminhada.
Assim é a vida, assim é a estrada. No que ela faz curvas, nos inclinamos com ela e no que segue em riste, devemos continuar em frente. Só não podemos sucumbir frente à tentação proporcionada por desvios ou atalhos, pois a superação da estrada é necessária, assim como cada quilômetro vencido é uma dádiva para todo o conjunto de nossas existências.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Ou será que não? - Um Blog De Portas Abertas!
Sinta-se sempre bem-vindo ao blog "Ou será que não?", um espaço para a variedade, a informação, o entretenimento e o bom humor. Nossas postagens procuram agradar aos mais diferentes gostos, através de seções variadas, ensaios de interesse comum e diversidade de temas. O Homem Do Canadá lembra a todos que temos o Almoxarifado do blog, nosso atalho para postagens mais antigas, porém não menos importantes. Aproveite esse espaço para comentar, aprender, opinar e até se divertir. Afinal, o blog é feito para você.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História
2º lugar: Fusca
É difícil falar pouco sobre o VW Fusca. O 2º colocado de nosso ranking possui uma longa história que começa na Alemanha do período entre guerras, quando Adolf Hitler idealizou seu conceito de “carro do povo”: um veículo barato, de manutenção simples e capaz de levar 2 adultos na frente e 3 crianças atrás (uma típica família alemã). O carro deveria ainda ser refrigerado a ar, permitindo aos condutores alemães uma direção mais despreocupada ao longo das Autobahms inauguradas durante o III Reich.
Para essa tarefa, o führer escolheu Ferdinand Porsche por considerá-lo a opção mais viável ao projeto. Após superar inúmeras dificuldades técnicas e os próprios limites da engenharia automotiva da época, Porsche desenvolveu um automóvel que atendia às especificações e exigências de Hitler. Para fabricá-lo, foi fundada a Volkswagen – que logo precisou interromper a produção para integrar-se ao chamado “esforço de guerra”.
Por conta disso, somente após 1945 a fabricação do VW Fusca engrenou. Logo, o simpático carrinho tornou-se o principal sustentáculo financeiro da montadora, viabilizando a expansão de seus negócios em todo o mundo e os investimentos na criação e desenvolvimento de vários outros modelos. Durante anos, o VW Fusca teve vendagem arrebatadora, que só começou a arrefecer a partir de meados da década de 1970, levando a Volkswagen a encerrar sua produção em todo o mundo ao longo da década de 1980 – exceto no México, onde continuou sendo fabricado até 2003.
Produzido de 1938 a 2003, o VW Fusca é o carro mais vendido do mundo. No Brasil, esteve em linha de 1959 a 1986 e, depois, de 1993 a 1996 (Fusca Itamar). Seu sucesso, seu charme e sua durabilidade garantem ao VW Fusca o 2º lugar entre os carros mais importantes da História.
sábado, 18 de dezembro de 2010
DesCLASSIFICADOS: As Melhores Ofertas Para Você Perder Dinheiro!
ATENÇÃO: Informações como nome, telefone e site de origem foram ocultadas para proteger a identidade do anunciante.
FORD ESCORT R$ 990,00 É ATÉ EU MUDAR DE IDÉIA
Carros: FORD ESCORT, modelo 1996, 10 cilindradas, com 68.578 quilômetros, Azul, Gasolina. ESSE PREÇO É SÓ ATÉ EU MUDAR DE IDÉIA .DOCUMENTO .2006 NO VERDE,.,VENDO CARRO PRA TRABALHO, É PRA VENDER URGENTE .COM 2006 VISTORIADO, PINTURA FOSCA, MOTOR BOM E FUNCIONANDO BEM ,.OBS. O CARRO ESTA SEM RECIBO, E DEBITO DE 2 MIL E QUINHENTOS. Preço: R$ 990
Análise do Blog:
Quanto o anunciante está realmente pedindo neste Ford Escort? R$ 990,00 ou R$ 3.490,00? Afinal de contas, o carro tem R$ 2.500,00 em dívidas e sabe-se lá mais o quê. Considerando o estado geral do veículo, R$ 990,00 já está caro e, levando em conta suas dívidas, o valor real se transforma numa ofensa a qualquer incauto comprador. Basta imaginar tudo o que tem para fazer de mecânica e elétrica neste Ford Escort - fora o fato de que o carro está sem recibo, o que corresponde a um considerável acréscimo de risco ao negócio. Legal mesmo é ver o anunciante dizer que o motor “de 10 cilindradas” está funcionando bem: em geral, é o mínimo que se espera de um automóvel e não uma qualidade à parte. O mais provável é que o vendedor tenha adquirido o carro em 2006 ou 2007 com tudo OK, escapelado com ele sem ter transferido para o próprio nome, perdido o recibo e agora quer passar o bagaço pra frente: sendo bem sincero, diante de qualquer bagaço prefiro muito mais uma boa laranja.
Conclusão do Blog:
Jamais cogitaria qualquer possibilidade de comprar este carro – e não pretendo mudar de idéia!
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
As Difíceis Escolhas Da Vida: Formas Verdadeiras De Denominar Certas Coisas!
Pois é, prezado visitante do blog: recentemente O Homem do Canadá mostrou os verdadeiros Direitos & Deveres do trabalhador. Mesclando agora este assunto a um outro tema que também já abordamos, as Maneiras Chiques De Dizer Coisas Chulas, chegamos às diferentes formas de denominar o mesmo tipo de coisa. Confira e, se quiser, escolha aquela que julga a mais verdadeira!
* Chofer de avião: seria o nome ideal para "piloto";
* Fotógrafo de ossos: chamamos "radiografista";
* Ladrão de gente poderosa: diz-se a respeito de "pessoa que deu um desfalque";
* Cachaça de rico: é, na verdade, o famoso "aperitivo";
* Bicheira de rico: é chamada "dermatose";
* Garoto de recado do presidente da República: é tratado como "porta-voz da presidência";
* Porrada da polícia: é chamada de "providência enérgica";
* Contínuo de ministro: é tratado como "oficial de gabinete";
* Jagunço de autoridade: é chamado "guarda-costas";
* Vigarista eleito: por contradição, é denominado "representante do povo"!
* Chofer de avião: seria o nome ideal para "piloto";
* Fotógrafo de ossos: chamamos "radiografista";
* Ladrão de gente poderosa: diz-se a respeito de "pessoa que deu um desfalque";
* Cachaça de rico: é, na verdade, o famoso "aperitivo";
* Bicheira de rico: é chamada "dermatose";
* Garoto de recado do presidente da República: é tratado como "porta-voz da presidência";
* Porrada da polícia: é chamada de "providência enérgica";
* Contínuo de ministro: é tratado como "oficial de gabinete";
* Jagunço de autoridade: é chamado "guarda-costas";
* Vigarista eleito: por contradição, é denominado "representante do povo"!
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Seção Sexo - Reproduzindo Conceitos: Safadeza à Moda Antiga!
Os livros de História emanam sexo por todos os seus capítulos. Pode ser que o visitante do blog nunca tenha se preocupado em observar os fatos com olhos, digamos, maliciosos, mas se hoje estamos aqui para avaliar a importância do sexo no cotidiano de nossos ancestrais devemos isto ao apetite voraz que os consumiu em diferentes épocas, levando-os a procriar na proporção suficiente para que chegássemos aos tempos atuais.
Embora pareça ser moderno prostrar-se diante da tela de um PC e navegar na web em busca de sacanagens, a verdade é que, já no Antigo Egito, ilustrações retratavam deliciosas orgias e perversões sexuais, algumas tão ousadas que dão aos clássicos desenhos de Carlos Zéfiro traços ingênuos de verdadeiros “catecismos”. Isso para não falar dos covis libidinosos que tradicionalmente subsistem nas esferas do poder desde a Antiguidade, ou ainda da prostituição que rolava solta na – literalmente - calorosa cidade de Pompéia, ou do rei inglês Henrique VIII, um homem com o poder de fazer suas esposas “perderem as cabeças”. Como lânguidos representantes do sexo feminino, podemos citar a venenosa e sedutora Cleópatra ou nossa pouco saudosa rainha Carlota Joaquina, que tanto reclamava do calor das terras brasileiras, mas que mal podia conter o fogo do próprio rabo.
Pois é, prezado visitante, o sexo é tão antigo quanto a própria espécie humana – e tem de ser mesmo, ou não teríamos surgido, evoluído e estabelecido nosso domínio sobre este mundo. E, indubitavelmente, este domínio tem como principais sustentáculos nossos instintos assaz primitivos e desejos mais depravados.
Embora pareça ser moderno prostrar-se diante da tela de um PC e navegar na web em busca de sacanagens, a verdade é que, já no Antigo Egito, ilustrações retratavam deliciosas orgias e perversões sexuais, algumas tão ousadas que dão aos clássicos desenhos de Carlos Zéfiro traços ingênuos de verdadeiros “catecismos”. Isso para não falar dos covis libidinosos que tradicionalmente subsistem nas esferas do poder desde a Antiguidade, ou ainda da prostituição que rolava solta na – literalmente - calorosa cidade de Pompéia, ou do rei inglês Henrique VIII, um homem com o poder de fazer suas esposas “perderem as cabeças”. Como lânguidos representantes do sexo feminino, podemos citar a venenosa e sedutora Cleópatra ou nossa pouco saudosa rainha Carlota Joaquina, que tanto reclamava do calor das terras brasileiras, mas que mal podia conter o fogo do próprio rabo.
Pois é, prezado visitante, o sexo é tão antigo quanto a própria espécie humana – e tem de ser mesmo, ou não teríamos surgido, evoluído e estabelecido nosso domínio sobre este mundo. E, indubitavelmente, este domínio tem como principais sustentáculos nossos instintos assaz primitivos e desejos mais depravados.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Seção Colírio: Fernanda Passos
Pode ser que o Corínthians não tenha conquistado os cobiçados títulos que almejava no ano de seu centenário, mas de uma coisa a torcida não pode reclamar: todos estão bem servidos quando o assunto é a musa de seu time do coração. Fernanda Passos está aí, do jeito como veio ao mundo, exibindo sua deslumbrante beleza num ambiente natural e selvagem - para os olhos não menos selvagens da rapaziada que visita o blog. Possivelmente, torcedores de outros times podem desdenhar do Corínthians, mas é impossível não admirar a perfeição escultural de Fernanda Passos: a musa do time certamente é um motivo e tanto para que o Corínthians deixe os torcedores de outros clubes se mordendo de inveja!
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
O Homem Do Canadá Também Está No Twitter!
Se você tiver a sensação de que está sendo seguido, não se assuste: serei eu.
Siga @ohomemdocanada no Twitter: ele seguirá você.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Retrato Em Branco & Preto: Como Esquecer o Cinema Drive-In?
É certo que quase toda uma geração não vai conhecer a liberdade de assistir a um filme no conforto do próprio carro, dentro de um cinema drive in. Com sua tela gigantesca, o cine drive-in nos oferece a possibilidade de comentar o filme sem qualquer culpa, de poder fumar sem ser vítima de perseguição e até namorar ou algo mais no banco de trás do carro. Apesar disso, o cine drive-in é uma modalidade de entretenimento em extinção. Vítima das facilidades oferecidas por DVD’s e salas de shopping’s, pouco a pouco os muitos cinemas drive-in de outrora foram encerrando suas atividades.
Mas nem sempre foi assim. Criado na cidade de Nova Jersey em 1933, o primeiro drive-in agradou tanto que, sete anos depois, já existiam cerca de 1.500 cinemas do gênero espalhados pelos Estados Unidos. No Brasil, especialmente nas décadas de 1970/80, muitas de nossas cidades possuíam seus cinemas drive-in, com regras similares e bem conhecidas: faróis baixos para fazer um pedido à garçonete, pisca alerta para indicar que está com problemas e caixinha de som na janela do automóvel para escutar bem o filme.
Dos cinemas que marcaram época, resta apenas o Cine Drive-In de Brasília: localizado no estacionamento do autódromo, possui projetor de luz xenon e freqüência de som que pode ser sintonizada nos rádios dos carros, dispensando as antigas caixinhas. No Rio de Janeiro, o Cine Drive-in da Lagoa fechou há tempos e o Ilha Auto-Cine Drive-in, na Ilha do Governador, deixou de funcionar em 2007. Trancafiados em nossos lares por nossos medos e fobias, assistimos o agonizar de uma agradável forma de ir ao cinema, enquanto o pisca alerta de nossa sociedade sinaliza que o maior dos problemas não está no formato da arte, mas sim nos comodismos e temores que carregamos em nós mesmos.
Mas nem sempre foi assim. Criado na cidade de Nova Jersey em 1933, o primeiro drive-in agradou tanto que, sete anos depois, já existiam cerca de 1.500 cinemas do gênero espalhados pelos Estados Unidos. No Brasil, especialmente nas décadas de 1970/80, muitas de nossas cidades possuíam seus cinemas drive-in, com regras similares e bem conhecidas: faróis baixos para fazer um pedido à garçonete, pisca alerta para indicar que está com problemas e caixinha de som na janela do automóvel para escutar bem o filme.
Dos cinemas que marcaram época, resta apenas o Cine Drive-In de Brasília: localizado no estacionamento do autódromo, possui projetor de luz xenon e freqüência de som que pode ser sintonizada nos rádios dos carros, dispensando as antigas caixinhas. No Rio de Janeiro, o Cine Drive-in da Lagoa fechou há tempos e o Ilha Auto-Cine Drive-in, na Ilha do Governador, deixou de funcionar em 2007. Trancafiados em nossos lares por nossos medos e fobias, assistimos o agonizar de uma agradável forma de ir ao cinema, enquanto o pisca alerta de nossa sociedade sinaliza que o maior dos problemas não está no formato da arte, mas sim nos comodismos e temores que carregamos em nós mesmos.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Agora, Falando Sério: De Novo o Mais Do Mesmo...
Há mais ou menos um ano O Homem do Canadá teve a felicidade de escutar o programa de Ricardo Boechat na rádio BandNews FM. Digo felicidade porque realmente aprecio o programa, mas nem sempre tenho oportunidade de ligar o rádio e ter o privilégio de aprender com Boechat e suas conjecturas a cerca dos absurdos que se tornaram rotina neste país.
Especificamente nesta ocasião, Ricardo Boechat esculhambou com a Receita Federal, colocando esta entidade - que parece mais voltada à espoliação e cafetinagem dos trabalhadores brasileiros do que à prestação de qualquer serviço social - no seu devido lugar. Criticou, munido de toda a razão e coerência, as injustificáveis e vampirescas multas impostas por essa entidade àqueles que cometem qualquer imperdoável erro no ato da Declaração de Ajuste Anual - considerando o melindroso texto do Código Tributário Nacional, cujo conteúdo foi legitimado por nossos políticos de maioria asquerosa, visando saciar a sanha de um governo que insiste em se servir da sociedade ao invés de servi-la.
Assim como Boechat, O Homem do Canadá também não se nega a pagar toda a sorte de impostos criados pelas sanguessugas de sempre, desde que estes recursos se convertam em benefícios amplos e irrestritos a toda a população brasileira - coisa que não acontece, senão para os próprios políticos.
O Imposto de Renda 2011 está chegando e logo os telejornais estarão fazendo o terrorismo psicológico de sempre. Da minha parte, recuso-me a usar o leão como símbolo do IR. Na verdade, acredito que uma sanguessuga representasse bem melhor o extorsivo sistema imposto pela Receita Federal e seu tão arrotado Código Tributário Nacional, de conteúdo tosco e espoliativo. Afinal, não é justo que ofendamos o leão que, no final das contas, é o rei das selvas, bem diferente de sanguessugas e outros parasitas.
sábado, 11 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Um Centavo Por Seus Pensamentos...
Por Voltaire:
"Os homens que procuram a felicidade são como os embriagados que não conseguem encontrar a própria casa, apesar de saberem que a têm."
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Seção TV Pra Ti Ver: "A Ilha Da Fantasia"
Quem não gostaria de, ao menos uma vez na vida, realizar um sonho de infância ou uma fantasia pessoal, do tipo que não se conta para ninguém com medo da possibilidade de ser taxado como louco? E se de quebra você vivenciasse sua utopia e ainda resolvesse este ou aquele conflito particular, familiar ou afetivo?
Essa é a premissa básica da clássica série “A Ilha Da Fantasia” (“Fantasy Island”), estrelada pelos saudosos Ricardo Montalban (como Sr. Rourke, o anfitrião da ilha) e Hervé Villechaize (como o simpático Tattoo, que auxiliava o Sr. Rourke na recepção dos hóspedes e na realização de suas fantasias). Produzida de 1978 a 1984 pelo papa dos seriados norte-americanos das décadas de 1970/80, Aaron Spelling, e exibida originalmente pela ABC, “A Ilha Da Fantasia” totalizou 158 episódios (se somado o filme-piloto) nas seis temporadas em que esteve no ar. No Brasil foi exibida pela Rede Globo e, após uma longa ausência das telinhas nacionais, voltou ao ar pela Rede 21 e atualmente é transmitida pelo canal pago TCM.
Além de maravilhosas paisagens, cenários bem acabados e belas garotas que coloriam o universo de “A Ilha Da Fantasia”, a série também contava com participações especiais de atores consagrados em outros seriados. Quanto aos protagonistas, Ricardo Montalban nos deixou em janeiro de 2009 e Hervé Villechaize suicidou-se em setembro de 1993, motivado por complicações financeiras e problemas de saúde. Mas os encantos da ilha e seus insólitos visitantes estarão sempre eternizados nas fantasias do próprio público que, de certa maneira, a série realizou.
Essa é a premissa básica da clássica série “A Ilha Da Fantasia” (“Fantasy Island”), estrelada pelos saudosos Ricardo Montalban (como Sr. Rourke, o anfitrião da ilha) e Hervé Villechaize (como o simpático Tattoo, que auxiliava o Sr. Rourke na recepção dos hóspedes e na realização de suas fantasias). Produzida de 1978 a 1984 pelo papa dos seriados norte-americanos das décadas de 1970/80, Aaron Spelling, e exibida originalmente pela ABC, “A Ilha Da Fantasia” totalizou 158 episódios (se somado o filme-piloto) nas seis temporadas em que esteve no ar. No Brasil foi exibida pela Rede Globo e, após uma longa ausência das telinhas nacionais, voltou ao ar pela Rede 21 e atualmente é transmitida pelo canal pago TCM.
Além de maravilhosas paisagens, cenários bem acabados e belas garotas que coloriam o universo de “A Ilha Da Fantasia”, a série também contava com participações especiais de atores consagrados em outros seriados. Quanto aos protagonistas, Ricardo Montalban nos deixou em janeiro de 2009 e Hervé Villechaize suicidou-se em setembro de 1993, motivado por complicações financeiras e problemas de saúde. Mas os encantos da ilha e seus insólitos visitantes estarão sempre eternizados nas fantasias do próprio público que, de certa maneira, a série realizou.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
As Coisas Esquisitas Desta Vida: O Vendedor
Ele vendia sonhos e esperanças. Tratava-se do tipo de coisa que muita gente não nota ou que, para algumas pessoas, seria meramente trivial - enquanto, para outras, assumiria importância nababesca. E ele as vendia àqueles que careciam de comprá-las. Clientes de toda a sorte com demandas variadas iam ao seu encontro e, quando possível, suas esperanças eram supridas pela aquisição daquilo pelo qual se interessavam. Ele vendia o que muitos precisavam.
Aos ricos, a comodidade de possuir aquilo que se pretende com facilidade, porém sem conhecer a satisfação pessoal reservada aos que experimentam os louros advindos de vencer grandes batalhas. E essas batalhas são muitas e comuns aos mais pobres, pois estes têm de lutar a cada dia de trabalho se desejam obter aquilo de que precisam, ainda que tais coisas sejam somente capazes de lhes proporcionar o mínimo de conforto. Porém, desconhecem o refrigério da comodidade reservada apenas aos financeiramente afortunados.
Ele vendia sonhos e esperanças, pois assim é a vida: para poucos, a guerra já está ganha e, para muitos, trata-se de uma sucessão de longas e penosas batalhas. O vendedor sabia disso e, por essa razão, procurava fazer o melhor trabalho. Pois são os sonhos e as esperanças que nos mantém vivos, que nos proporcionam forças para deixarmos nossas trincheiras e sairmos a campo, em busca de novas conquistas para alcançar.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
In Memorian - Aos Que Se Foram e Que Nunca Deveriam Ter Partido...
No último dia 28 de novembro, morreu Leslie Nielsen, ator e comediante canadense que levou alegria à platéias do mundo inteiro.
Ficou Sacha Baron Cohen, o Borat, que pensa ser engraçado.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Ou será que não? - Um Blog De Portas Abertas!
Sinta-se sempre bem-vindo ao blog "Ou será que não?", um espaço para a variedade, a informação, o entretenimento e o bom humor. Nossas postagens procuram agradar aos mais diferentes gostos, através de seções variadas, ensaios de interesse comum e diversidade de temas. O Homem Do Canadá lembra a todos que temos o Almoxarifado do blog, nosso atalho para postagens mais antigas, porém não menos importantes. Aproveite esse espaço para comentar, aprender, opinar e até se divertir. Afinal, o blog é feito para você.
domingo, 5 de dezembro de 2010
As Difíceis Escolhas Da Vida: Trabalhador, Este Eviscerado - Os Verdadeiros Direitos & Deveres!
Quem é trabalhador sabe que, em se tratando da relação patrão-empregado, o pobre proletário normalmente leva a pior. Por conta disso, O Homem do Canadá preparou uma lista de direitos e deveres pertinentes ao trabalhador, essa pobre criatura cuja energia é historicamente predada por seus superiores ou chefes. Então aproveite para conferir e escolher os direitos e deveres mais comuns na sua labuta!
Art.1º) Todo trabalhador tem o direito de dizem SIM a seu superior, preferencialmente acrescentando a palavra SENHOR.
§ único: O trabalhador que disser NÃO´, será demitido.
Art. 2º) Todo trabalhador tem o direito de sorrir para seu superior, independente de seu estado de espírito.
Art.3º) Todo trabalhador tem o direito de IR e VIR à sala de seu superior para servir cafezinho.
§ único: Caso seu superior esteja de mau humor e jogue café no rosto do funcionário, é facultado a este o direito de se retirar do local e retornar em 10 minutos, trazendo um copo de água ou refresco.
Art 4º) À funcionária que receber uma cantada de seu superior e não aceitá-la, é concedido o prazo de 48 horas para pensar melhor no assunto caso deseje conservar seu emprego.
Art 5º) Todo trabalhador tem o direito de ser chamado de idiota, estúpido e imbecil.
Art 6º) Da Desídia.
É cabida a demissão por justa causa nos seguintes casos:
a) Quando o empregado vai ao banheiro e não dá descarga;
b) Quando o empregado não dá bom dia ao chefe;
c) Quando o empregado se ausenta de suas funções mais de uma vez ao dia para beber água;
d) Quando o empregado tira as folgas reservadas aos que trabalharam nos dias de eleição.
Art. 7º) Todo o trabalhador tem o dever de concordar com o chefe, mesmo quando este estiver errado.
Art 8º) Cabe ao empregado brincar como filho de seu superior, independente da idade da criança ou do fato de esta ser uma peste.
Art 9º) É dever de todo o empregado o direito constitucional de proferir a palavra SAÚDE sempre que seu superior espirrar.
Art. 10º) Deve o empregado reconhecer que seu superior é praticamente um deus, não sendo permitido qualquer questionamento, sob pena de sumária demissão.
Art.1º) Todo trabalhador tem o direito de dizem SIM a seu superior, preferencialmente acrescentando a palavra SENHOR.
§ único: O trabalhador que disser NÃO´, será demitido.
Art. 2º) Todo trabalhador tem o direito de sorrir para seu superior, independente de seu estado de espírito.
Art.3º) Todo trabalhador tem o direito de IR e VIR à sala de seu superior para servir cafezinho.
§ único: Caso seu superior esteja de mau humor e jogue café no rosto do funcionário, é facultado a este o direito de se retirar do local e retornar em 10 minutos, trazendo um copo de água ou refresco.
Art 4º) À funcionária que receber uma cantada de seu superior e não aceitá-la, é concedido o prazo de 48 horas para pensar melhor no assunto caso deseje conservar seu emprego.
Art 5º) Todo trabalhador tem o direito de ser chamado de idiota, estúpido e imbecil.
Art 6º) Da Desídia.
É cabida a demissão por justa causa nos seguintes casos:
a) Quando o empregado vai ao banheiro e não dá descarga;
b) Quando o empregado não dá bom dia ao chefe;
c) Quando o empregado se ausenta de suas funções mais de uma vez ao dia para beber água;
d) Quando o empregado tira as folgas reservadas aos que trabalharam nos dias de eleição.
Art. 7º) Todo o trabalhador tem o dever de concordar com o chefe, mesmo quando este estiver errado.
Art 8º) Cabe ao empregado brincar como filho de seu superior, independente da idade da criança ou do fato de esta ser uma peste.
Art 9º) É dever de todo o empregado o direito constitucional de proferir a palavra SAÚDE sempre que seu superior espirrar.
Art. 10º) Deve o empregado reconhecer que seu superior é praticamente um deus, não sendo permitido qualquer questionamento, sob pena de sumária demissão.
sábado, 4 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História
3º Lugar: Ford Escort
Desbancando clássicos como o Cord 812 e o belíssimo Rolls-Royce, o Ford Escort ocupa o 3º lugar de nossa lista. E isso se deve fundamentalmente a dois fatores: o carro mundial da Ford durante 35 anos foi um sucesso absoluto de vendas e, de quebra, ainda papou diversos campeonatos internacionais de Rally (a versão MK II venceu todas as edições do RAC Rally de 1975 a 1979 e faturou a Copa do Mundo de Rally do México, ganhando inclusive uma versão comemorativa naquele país). Como se tudo isso não bastasse, o Ford Escort é considerado até hoje um dos carros mais belos de sua época, destacando-se também pela aerodinâmica de suas formas, cujos detalhes são reproduzidos até hoje por diversos fabricantes.
Foram sete versões ao longo de 3 décadas: MK I (produzido de 1968 a 1974), MK II (1974 a 1979), MK III (1980 a 1986), MK IV (foto, de 1986 a 1990), MK V (de 1990 a 1992), MK V-b (1992 a 1995), MK VI (1995 a 2002 na Europa e até 2003 na América do Sul), esta última chamada no Brasil de Escort Zetec (confundida com uma versão MK VII que, na verdade, nunca existiu). Foi eleito o Carro Europeu do Ano em 1981 e escolhido pela revista Autoesporte o Carro do Ano no Brasil em 1984.
Na Europa, o Ford Escort sucedeu o então desgastado Ford Anglia e, no Brasil, ocupou o lugar do Ford Corcel. Em razão disso, as versões MK I e MK II (e, na década de 1990, a MK V-b) nunca foram lançadas no país. Apesar disso, tornou-se o 2º carro mais vendido no Brasil (perde apenas para o VW Fusca) e sacudiu a indústria com o primeiro conversível de fábrica desde os tempos do Karmann Guia (1970), o Ford Escort XR-3 (1985). É até hoje o carro mais vendido do Reino Unido, onde alcançou 4 milhões de unidades. Saiu de linha para dar lugar ao Ford Focus. Porém, sem dúvida, manterá por muitas décadas o status de um mega-sucesso tanto nas vendas, quanto nas pistas.
Desbancando clássicos como o Cord 812 e o belíssimo Rolls-Royce, o Ford Escort ocupa o 3º lugar de nossa lista. E isso se deve fundamentalmente a dois fatores: o carro mundial da Ford durante 35 anos foi um sucesso absoluto de vendas e, de quebra, ainda papou diversos campeonatos internacionais de Rally (a versão MK II venceu todas as edições do RAC Rally de 1975 a 1979 e faturou a Copa do Mundo de Rally do México, ganhando inclusive uma versão comemorativa naquele país). Como se tudo isso não bastasse, o Ford Escort é considerado até hoje um dos carros mais belos de sua época, destacando-se também pela aerodinâmica de suas formas, cujos detalhes são reproduzidos até hoje por diversos fabricantes.
Foram sete versões ao longo de 3 décadas: MK I (produzido de 1968 a 1974), MK II (1974 a 1979), MK III (1980 a 1986), MK IV (foto, de 1986 a 1990), MK V (de 1990 a 1992), MK V-b (1992 a 1995), MK VI (1995 a 2002 na Europa e até 2003 na América do Sul), esta última chamada no Brasil de Escort Zetec (confundida com uma versão MK VII que, na verdade, nunca existiu). Foi eleito o Carro Europeu do Ano em 1981 e escolhido pela revista Autoesporte o Carro do Ano no Brasil em 1984.
Na Europa, o Ford Escort sucedeu o então desgastado Ford Anglia e, no Brasil, ocupou o lugar do Ford Corcel. Em razão disso, as versões MK I e MK II (e, na década de 1990, a MK V-b) nunca foram lançadas no país. Apesar disso, tornou-se o 2º carro mais vendido no Brasil (perde apenas para o VW Fusca) e sacudiu a indústria com o primeiro conversível de fábrica desde os tempos do Karmann Guia (1970), o Ford Escort XR-3 (1985). É até hoje o carro mais vendido do Reino Unido, onde alcançou 4 milhões de unidades. Saiu de linha para dar lugar ao Ford Focus. Porém, sem dúvida, manterá por muitas décadas o status de um mega-sucesso tanto nas vendas, quanto nas pistas.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
DesCLASSIFICADOS: As Melhores Ofertas Para Você Perder Dinheiro!
ATENÇÃO: Informações como nome, telefone e site de origem foram ocultadas para proteger a identidade do anunciante.
Volkswagen Fusca – Fuscão 1500 cc R$3.000
Carros: VOLKSWAGEN FUSCA, modelo 1970, 1500 cilindradas, Bege, Gasolina. Veículo totalmente desmontado, carroceria separada do chassi, motor 1500 sem descarga, caixa ainda montada no chassi. Veículo submetido à processo de restauração, descontinuado devido à motivo pessoal. Veículo ainda possui a maioria das peças. Não possui bancos, forrações, portas, Chicote, Tanque, os 2 pára-choques e os 4 pára-lamas. Veículo documentado e apto para rodar, não tem baixa no Detran. Veículo destinado àqueles que se interessarem a dar continuidade ao processo de restauração. NÃO VENDO PEÇAS AVULSAS 2 IPVAs atrasados + 2 Multas Chassi, Motor e Vidros com numeração extremamente visível. Fabricação em Julho de 1970 - Cor Bege. Preço: R$ 3.000
Análise do blog:
É típico: sujeito pegou por uma mixaria uma carcaça de fusca para restaurar, passou uma massa daqui e dali, poliu alguma coisa e agora tenta vender, provavelmente por um valor dez vezes maior do que aquele que pagou pela sucata. Mais polida do que esta carcaça deve estar a cara-de-pau do anunciante: o carro não tem bancos, forrações, portas, escapamento, pára-choques, pára-lamas e nem sequer tanque de combustível – mas tem IPVA’s atrasados e duas multas – e, ainda assim, ele tem o acinte de pedir R$3.000,00 por este lixo, acreditando que a documentação em dia – que não é nada mais do que obrigação de qualquer vendedor – baste como justificativa para o preço! Pagar R$3.000,00 nisso que, num passado bem distante, foi um Volkswagen, não seria comprovação de ingenuidade: seria idiotice!
Conclusão do blog:
Esse anúncio é real? Alguém teve mesmo coragem de postar isso na Net? Preciso de um beliscão pra ter certeza de que não estou sonhando - ou melhor: tendo um pesadelo!
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
GRANDES Dúvidas Que Atormentam a Humanidade!
Procede a idéia de que o método anticoncepcional mais eficiente para não engravidar a esposa consiste em ter um caso com a cunhada?
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Seção Colírio: Alguém Aí Reparou No Banco?
Se o visitante for homem, dificilmente percebeu que existe um feliz banco de praça no qual a Garota Pop se apóia! Se for mulher, também: afinal, se tem uma coisa que uma mulher sabe fazer muito bem é observar cada detalhe de uma outra mulher. De qualquer forma, a gata que adoça os olhos do visitante na Seção Colírio de hoje é do tipo que faz qualquer cenário tornar-se muito menos do que um mero coadjuvante. Por falar nisso: banco, que banco? Não vi banco algum...
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Seção Sexo - Reproduzindo Conceitos: A Natureza Da Relação Sexual
É verdade que a infância se repete. Se, quando somos crianças, desconhecemos o apetite sexual, pois nesta fase inocente da vida nosso apetite está voltado para as brincadeiras, travessuras e guloseimas, na velhice ele volta a desaparecer – ao menos em condições normais, sem o uso de medicamentos, hormônios e outros aditivos. Isso nos faz concluir que, em relação à necessidade tão inerente ao ser humano de ter relações sexuais, passamos por 3 fases:
1ª Fase: Sexo Animal
Da adolescência (ou da puberdade, no caso dos mais apressadinhos) até por volta dos 30 anos, os hormônios se sobrepõe à razão. Nesta fase da vida, a maioria das pessoas passa seus dias pensando em apenas três coisas: sexo, orgias e sacanagem. É uma fase de descobertas e conquistas, principalmente aquelas cujo destino geralmente tem alguma relação com a cama, o matagal, o carro e onde mais for possível tirar as roupas. Muita energia é empregada na vida sexual, porém as vantagens costumam ser, digamos, prazerosas!
2ª Fase: Sexo Vegetal
Dos 30 até aproximadamente 60 anos, vivemos a época do sexo vegetal: sabe como é, a taxa de hormônios despenca progressivamente e o sexo meio que se transforma numa feijoada: de vez em quando é bom, mas não dá pra encarar todos os dias! No caso dos casais, é o ponto em que marido e mulher começam a se tratar pelos sobrenomes, deixam de trocar o colchão e passam a viver como irmãos.
3ªFase: Sexo Mineral
A partir dos 60 anos, o sexo se transforma em lembrança gradativamente mais distante. É a fase na qual o homem tem toda a sua antiga potência sexual convertida no tecido adiposo que se aglutina na circunferência da barriga. Já as mulheres começam a morder as bochechas dos bebês, talvez como forma de amenizar a saudade dos tempos em que mordiam coisa similar.
Conclusão:
Dura lex, sed lex, na cabeça só Jontex: a natureza da relação sexual é mesmo ingrata!
1ª Fase: Sexo Animal
Da adolescência (ou da puberdade, no caso dos mais apressadinhos) até por volta dos 30 anos, os hormônios se sobrepõe à razão. Nesta fase da vida, a maioria das pessoas passa seus dias pensando em apenas três coisas: sexo, orgias e sacanagem. É uma fase de descobertas e conquistas, principalmente aquelas cujo destino geralmente tem alguma relação com a cama, o matagal, o carro e onde mais for possível tirar as roupas. Muita energia é empregada na vida sexual, porém as vantagens costumam ser, digamos, prazerosas!
2ª Fase: Sexo Vegetal
Dos 30 até aproximadamente 60 anos, vivemos a época do sexo vegetal: sabe como é, a taxa de hormônios despenca progressivamente e o sexo meio que se transforma numa feijoada: de vez em quando é bom, mas não dá pra encarar todos os dias! No caso dos casais, é o ponto em que marido e mulher começam a se tratar pelos sobrenomes, deixam de trocar o colchão e passam a viver como irmãos.
3ªFase: Sexo Mineral
A partir dos 60 anos, o sexo se transforma em lembrança gradativamente mais distante. É a fase na qual o homem tem toda a sua antiga potência sexual convertida no tecido adiposo que se aglutina na circunferência da barriga. Já as mulheres começam a morder as bochechas dos bebês, talvez como forma de amenizar a saudade dos tempos em que mordiam coisa similar.
Conclusão:
Dura lex, sed lex, na cabeça só Jontex: a natureza da relação sexual é mesmo ingrata!
domingo, 28 de novembro de 2010
Seção TV Pra Ti Ver: "O Túnel Do Tempo"
Quando os cientistas Doug Phillips e Tony Newman entraram no dispositivo chamado Túnel do Tempo, não poderiam imaginar que aquela viagem rumo a um conhecido-desconhecido não teria hora marcada para terminar. E assim começava uma das séries de Irwin Allen de maior sucesso no Brasil: “O Túnel do Tempo” (“Time Tunnel”), produzida de setembro de 1966 a abril de 1967 e que contava em seu elenco com Robert Colbert (Doug) e James Darren (Tony) nos papéis principais, além de nomes como Whit Bissel e Lee Meriwheter.
Visitando pessoalmente os fatos históricos que, em geral, conhecemos apenas de livros e documentários, Doug e Tony enfrentam situações perigosas, inusitadas e até bizarras em meio a personalidades do passado que habitam o imaginário popular. Ao longo de seus 30 episódios, a série mostrou o encontro dos cientistas com Marco Pólo, Benito Mussolini, Custer, Napoleão Bonaparte ou Hernan Cortez, além das aventuras da dupla em meio à Revolução Francesa, a II Guerra Mundial ou mesmo no presídio da Ilha do Diabo. Em seu verdadeiro tempo, os cientistas responsáveis pelo túnel tentavam trazer Doug e Tony de volta ao presente, na maioria das vezes conseguindo apenas mudá-los de um momento histórico para outro – ou ainda, jogá-los para o futuro.
Mesmo utilizando imagens de arquivo, cenários de outras séries de Irwin Allen, figurinos repetidos e efeitos especiais de qualidade questionável mesmo para os padrões da época, o alto custo de “O Túnel do Tempo” sacramentou o seu final: a série durou apenas uma temporada. Mas foi o suficiente para transformar o programa num dos maiores clássicos sci-fi da tv norte-americana da década de 1960. Também serviu de inspiração ao filme “Time Travellers” (1976) e à série “Contratempos” (“Quantun Leap”, com Scott Bakula e Dean Stockwell). No Brasil, a série foi transmitida pela Rede Globo e sua exibição mais recente foi pelo canal pago TCM. Mas existe material disponível em DVD com relativa facilidade de acesso. De qualquer forma, vale a pena viajar ao passado e recordar os episódios de “O Túnel do Tempo”.
Visitando pessoalmente os fatos históricos que, em geral, conhecemos apenas de livros e documentários, Doug e Tony enfrentam situações perigosas, inusitadas e até bizarras em meio a personalidades do passado que habitam o imaginário popular. Ao longo de seus 30 episódios, a série mostrou o encontro dos cientistas com Marco Pólo, Benito Mussolini, Custer, Napoleão Bonaparte ou Hernan Cortez, além das aventuras da dupla em meio à Revolução Francesa, a II Guerra Mundial ou mesmo no presídio da Ilha do Diabo. Em seu verdadeiro tempo, os cientistas responsáveis pelo túnel tentavam trazer Doug e Tony de volta ao presente, na maioria das vezes conseguindo apenas mudá-los de um momento histórico para outro – ou ainda, jogá-los para o futuro.
Mesmo utilizando imagens de arquivo, cenários de outras séries de Irwin Allen, figurinos repetidos e efeitos especiais de qualidade questionável mesmo para os padrões da época, o alto custo de “O Túnel do Tempo” sacramentou o seu final: a série durou apenas uma temporada. Mas foi o suficiente para transformar o programa num dos maiores clássicos sci-fi da tv norte-americana da década de 1960. Também serviu de inspiração ao filme “Time Travellers” (1976) e à série “Contratempos” (“Quantun Leap”, com Scott Bakula e Dean Stockwell). No Brasil, a série foi transmitida pela Rede Globo e sua exibição mais recente foi pelo canal pago TCM. Mas existe material disponível em DVD com relativa facilidade de acesso. De qualquer forma, vale a pena viajar ao passado e recordar os episódios de “O Túnel do Tempo”.
sábado, 27 de novembro de 2010
Retrato Em Branco & Preto: Como Esquecer a TV Tupi?
Assistir televisão hoje no Brasil é tão corriqueiro quanto tomar um cafezinho ou dar um telefonema. Não são muitos os que ainda se recordam do tempo em que somente o rádio proporcionava entretenimento e informação à população, reunindo os grandes profissionais da mídia de sua época. Mas aí, em setembro de 1950, um certo Assis Chateaubriand decidiu que era hora de mudar um pouco as coisas e fundou a primeira rede de TV do Brasil e da América do Sul: a TV Tupi.
Pertencente ao grupo Diários Associados, a TV Tupi foi um grande laboratório para artistas, técnicos, diretores e outros profissionais que migraram do rádio para a emissora. Foi pioneira em muitos dos segmentos televisivos atualmente tão convencionais: a primeira telenovela, o primeiro telejornal e até o primeiro programa humorístico (“Rancho Alegre”, com Mazzaropi) marcaram o estilo audacioso dos primeiros anos da TV Tupi. Seus programas tornaram-se líderes de audiência e durabilidade, tais como Alô Doçura, O Céu é o Limite, Clube dos Artistas (que permaneceu no ar de 1952 a 1980), o saudoso Repórter Esso, além de atrações voltadas ao público infantil como Sítio do Pica-Pau Amarelo e Capitão Aza.
Todavia, apesar de todo o seu pioneirismo, a TV Tupi não sobreviveria nem à forte concorrência que passou a sofrer a partir da década de 1970, nem às trapalhadas financeiras dos Diários Associados. Crises na diretoria (que envolviam até a escolha sobre qual seria a “cabeça do canal”, se o canal 4 de São Paulo ou o canal 6 do Rio de Janeiro), atrasos freqüentes na folha de pagamento, greves, perda de publicidade e até um incêndio em 1978 (que levou à perda dos novos equipamentos adquiridos na época) foram, aos poucos, consumindo a TV Tupi. Em 1980, das 7 emissoras consideradas peremptas pelo governo federal, a última a deixar de transmitir foi a Tupi do Rio de Janeiro, apesar de toda a mobilização de funcionários e artistas, além de apelos ao então presidente da República, João B. Figueiredo.
Em julho de 1980, engenheiros e policiais federais lacraram os equipamentos da Rede Tupi de Televisão e a emissora saiu definitivamente do ar. Porém, tal fato não a renegou ao esquecimento: a TV Tupi terá sempre lugar de destaque na História recente da comunicação no Brasil.
Pertencente ao grupo Diários Associados, a TV Tupi foi um grande laboratório para artistas, técnicos, diretores e outros profissionais que migraram do rádio para a emissora. Foi pioneira em muitos dos segmentos televisivos atualmente tão convencionais: a primeira telenovela, o primeiro telejornal e até o primeiro programa humorístico (“Rancho Alegre”, com Mazzaropi) marcaram o estilo audacioso dos primeiros anos da TV Tupi. Seus programas tornaram-se líderes de audiência e durabilidade, tais como Alô Doçura, O Céu é o Limite, Clube dos Artistas (que permaneceu no ar de 1952 a 1980), o saudoso Repórter Esso, além de atrações voltadas ao público infantil como Sítio do Pica-Pau Amarelo e Capitão Aza.
Todavia, apesar de todo o seu pioneirismo, a TV Tupi não sobreviveria nem à forte concorrência que passou a sofrer a partir da década de 1970, nem às trapalhadas financeiras dos Diários Associados. Crises na diretoria (que envolviam até a escolha sobre qual seria a “cabeça do canal”, se o canal 4 de São Paulo ou o canal 6 do Rio de Janeiro), atrasos freqüentes na folha de pagamento, greves, perda de publicidade e até um incêndio em 1978 (que levou à perda dos novos equipamentos adquiridos na época) foram, aos poucos, consumindo a TV Tupi. Em 1980, das 7 emissoras consideradas peremptas pelo governo federal, a última a deixar de transmitir foi a Tupi do Rio de Janeiro, apesar de toda a mobilização de funcionários e artistas, além de apelos ao então presidente da República, João B. Figueiredo.
Em julho de 1980, engenheiros e policiais federais lacraram os equipamentos da Rede Tupi de Televisão e a emissora saiu definitivamente do ar. Porém, tal fato não a renegou ao esquecimento: a TV Tupi terá sempre lugar de destaque na História recente da comunicação no Brasil.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
As Coisas Esquisitas Desta Vida: Entre As Nuvens...
Se, quando chove, é porque Deus está chorando por nós, quando há sol Ele nos sorri. E Ele sempre sorri àqueles que se dispõem a observar a beleza de todos os dias, mesmo quando há chuva. Porém, Ele também chora pelos que só são capazes de enxergar tempestades, mesmo diante do mais majestoso dia de sol.
O modo como encaramos os dias pode fazer grande diferença entre a lágrima e o sorriso Divinos. Se fizermos de nossa existência um constante muro de lamentações, é certo que não nos caberá a espera por bênçãos ou milagres. Não obstante, se fizermos de nossa vida um conjunto de vitórias alcançadas diariamente, é certo que boas conquistas far-se-ão nossa rotina.
O rumo de nossas vidas depende apenas de nossos passos. Se nos predispomos a caminhar com regozijo, encontraremos bons frutos em nosso caminho. Se, no entanto, nos movemos com passos impensados, podemos nos deparar com espinhos tortuosos a fustigar nossos pés. Tudo depende de como planejamos nossa jornada e até que ponto estamos dispostos a acreditar nas alegrias da vida, presentes nas pequenas coisas do cotidiano. Afinal, é nelas que estão as pistas que nos conduzirão à verdadeira felicidade, que se regala na plenitude resguardada entre as nuvens, no mais belo e afetuoso sorriso do Criador.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Agora, Falando Sério: Dividir é Preciso... Apêndice - Seria Possível Dividir Ainda Mais o Brasil?
Fechando a série "Dividir é Preciso", nos deparamos com a seguinte pergunta: seria possível dividir ainda mais o Brasil? E a resposta é positiva. Estamos falando de um país continental, cujo território ultrapassa os 8,5 milhões de quilômetros quadrados, com diversas peculiaridades e especificidades espalhadas ao longo de seu vasto espaço geográfico. Todavia, cabe aí um acréscimo à questão: é possível fazê-lo sem perda da coerência socioeconômica presente neste espaço?
Nossa tese se baseia na divisão em apenas dois estados republicanos federativos: o Grão-Pará e o novo Brasil. Mas nada impediria uma fragmentação maior, desde que mantida esta coerência socioeconômica quando da criação de novas fronteiras. Neste caso, admitem-se apenas duas novas possibilidades:
* A criação do Principado de Petrópolis (1), abrangendo as áreas dos atuais municípios de Petrópolis e Magé, no Rio de Janeiro (a inserção de Magé seria importante ao pequeno país, tanto por razões históricas quanto pela necessidade de garantir acesso ao mar, via Baía de Guanabara). O Principado de Petrópolis poderia ser uma monarquia parlamentarista, cabendo aos descendentes de Dom Pedro II a continuidade do poder do antigo Império, na forma do novo Principado;
* A República Federativa dos Pampas (2): congregando os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, responderia aos anseios de parte da população do sul do Brasil que, desde os longínquos tempos da Revolução Farroupilha, reivindica sua independência em relação ao restante do Brasil.
Nos mapas, apresentamos como ficariam as fronteiras dos dois estados caso o Brasil fosse dividido em 4 novos países. Finalizamos também a série "Dividir é Preciso...", que assinala o retorno da seção "Agora, Falando Sério" aos temas polêmicos e variados.
Nossa tese se baseia na divisão em apenas dois estados republicanos federativos: o Grão-Pará e o novo Brasil. Mas nada impediria uma fragmentação maior, desde que mantida esta coerência socioeconômica quando da criação de novas fronteiras. Neste caso, admitem-se apenas duas novas possibilidades:
* A criação do Principado de Petrópolis (1), abrangendo as áreas dos atuais municípios de Petrópolis e Magé, no Rio de Janeiro (a inserção de Magé seria importante ao pequeno país, tanto por razões históricas quanto pela necessidade de garantir acesso ao mar, via Baía de Guanabara). O Principado de Petrópolis poderia ser uma monarquia parlamentarista, cabendo aos descendentes de Dom Pedro II a continuidade do poder do antigo Império, na forma do novo Principado;
* A República Federativa dos Pampas (2): congregando os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, responderia aos anseios de parte da população do sul do Brasil que, desde os longínquos tempos da Revolução Farroupilha, reivindica sua independência em relação ao restante do Brasil.
Nos mapas, apresentamos como ficariam as fronteiras dos dois estados caso o Brasil fosse dividido em 4 novos países. Finalizamos também a série "Dividir é Preciso...", que assinala o retorno da seção "Agora, Falando Sério" aos temas polêmicos e variados.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O Homem do Canadá Também Está No Twitter!
Se você tiver a sensação de que está sendo seguido, não se assuste: serei eu.
Siga @ohomemdocanada no Twitter: ele seguirá você.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Ou será que não? - Um Blog De Portas Abertas!
Sinta-se sempre bem-vindo ao blog "Ou será que não?", um espaço para a variedade, a informação, o entretenimento e o bom humor. Nossas postagens procuram agradar aos mais diferentes gostos, através de seções variadas, ensaios de interesse comum e diversidade de temas. O Homem Do Canadá lembra a todos que temos o Almoxarifado do blog, nosso atalho para postagens mais antigas, porém não menos importantes. Aproveite esse espaço para comentar, aprender, opinar e até se divertir. Afinal, o blog é feito para você.
domingo, 21 de novembro de 2010
DesCLASSIFICADOS: As Melhores Ofertas Para Você Perder Dinheiro!
ATENÇÃO: Informações como nome, telefone e site de origem foram ocultadas para proteger a identidade do anunciante.
VOLKSWAGEN PASSAT 1983 R$500,00
Carros: VOLKSWAGEN PASSAT, modelo 1983, 1600 cilindradas, Verde, Gasolina. vendo passat 83 todo point motor parado .. pra retirar ..aceto oferta. Preço: R$ 500
Análise do Blog:
Logo que me deparei com este anúncio, resolvi fazer um esforço sobre-humano para imaginar como seria este VW Passat “Point” (pensei que era Pointer) no dia em que saiu da concessionária no longínquo ano de 1983. Tentei, prezado visitante, juro que tentei, porém meu esforço foi em vão. O carro chegou a um estado tão deplorável que é simplesmente impossível pensar que um dia já foi um zero km. Com direito a sarrafo para segurar o que, no passado, foi um caput e contando apenas com um limpador de pára-brisa, fica difícil acreditar que ainda haja peças aproveitáveis no caso de o anunciante encontrar algum comprador interessado apenas nelas. Quanto a ligar o pobre VW Passat e sair por aí para pegar umas minas, parece coisa de ficção científica. Tudo bem que o veículo tem quase 30 anos, porém de certo ele não foi vítima somente dos famosos “cupins de carro”, mas também de baratas, ratazanas, lacraias, traças e todo o tipo de motorista peçonhento. R$500,00 O Homem Do Canadá cobraria para conduzir este VW Passat a um enterro decente!
Conclusão do Blog:
É o tipo de venda em que o produto de graça, já está caro. Porém, se o visitante do blog estiver com muito ódio da carteira e de sua conta bancária, isto que um dia já foi um automóvel parece ser uma excelente opção!
sábado, 20 de novembro de 2010
Seção VIRABREQUIM: Os 10 Carros Mais Importantes Da História
4º lugar: Chevrolet Corvette
Não dá para falar de carros importantes sem mencionar o audacioso Chevrolet Corvette! Ocupando a quarta posição de nosso ranking, o Corvette nasceu a partir da acirrada concorrência entre a GM e a Ford pelo mercado americano. Ao perder nas vendas pelo segundo ano consecutivo para sua concorrente, a GM e seus executivos chegaram à conclusão de que era preciso fazer alguma coisa – e fizeram: o Chevrolet Corvette!
Baseado no design dos esportivos europeus, o Corvette surpreendeu o público ao ser apresentado na cidade de Nova York, em 1953, muito por acrescentar a um estilo tipicamente europeu traços da indústria norte-americana, como um discreto rabo-de-peixe. Além disso, o carro era uma alternativa inovadora diante dos corpulentos Cadillac’s e Buick’s, comuns ao público. Produzido até hoje, o Chevrolet Corvette ganhou até mesmo museu próprio: o National Corvette Museum, localizado na cidade de Bowling Green, Kentucky.
De 1953 até os dias de hoje, o carro passou por seis gerações:
* C1, produzido de 1953 a 1963, com motor de 150 cv;
* C2, produzido de 1963 a 1967, com motor de 430 cv (segundo a GM, mas extra-oficialmente comenta-se que chegava aos 550cv);
* C3, produzido de 1968 a 1982, com motor cuja potência variou de acordo com cada período – e com as crises do petróleo da década de 1970 -, oscilando entre os 430 e 165 cv;
* C4, produzido de 1983 a 1996, com motor de 405 cavalos. Apesar do preço elevado, a geração C4 teve um sucesso arrebatador, ganhando uma legião de seguidores fiéis. É até hoje considerado um dos modelos esportivos mais cobiçados do mundo;
* C5, produzido de 1997 a 2004, com motor de 345 a 350 cv. Foi a primeira geração a oferecer a versão conversível desde 1962;
* C6, produzido desde 2004, com motor de 436 cv, a geração atual do Chevrolet Corvette retomou os faróis expostos, ausentes nas versões anteriores desde 1962.
Contando com modelos diferentes em cada versão, o Corvette é um esportivo capaz de agradar aos mais diferentes gostos sem perder sua beleza, a riqueza de seu design e seu estilo. Um carro que rompeu seu próprio tempo: em pleno século XXI, ainda é capaz de atropelar a concorrência à sua frente!
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
As Difíceis Escolhas Da Vida: Qual Mensagem Usar Na Sua Secretária Eletrônica?
Mesmo em tempos de tecnologias digitais, talvez você seja daqueles que não dispensam uma BOA secretária - eletrônica! Mas o que dizer àqueles que te ligaram justamente no momento em que você precisou se ausentar? Pensando nisso, O Homem do Canadá preparou 10 dicas de mensagens para que seu equipamento recepcione seus amigos e até mesmo seus desafetos. Escolha a sua!
Nº 1: "É possível que eu esteja em casa. Apenas estou tentando evitar alguém que eu não suporto. Deixe sua mensagem: se eu não ligar de volta é porque esse alguém é você!"
Nº 2: "Este equipamento tem dupla função: é uma secretária eletrônica com detector de pensamentos! Após o bip, pense no seu nome, telefone e motivo da ligação que eu pensarei se vale a pena retornar sua chamada."
Nº 3: "Alô, aqui é a cafeteira do Sebastião. A secretária eletrônica estava de caso com o fogão e fugiu com ele. Se quiser um cafezinho enquanto espera uma mensagem, basta colocar um xícara na frente do fone."
Nº 4: "Olá, você está falando com uma máquina. Meus proprietários não estão precisando de enciclopédia, cartão de crédito, plano dentário, limpeza de carpete, empréstimo pessoal e não pretendem fazer doações para a LBV. Se ainda assim você quiser deixar o seu número, deixe: eles certamente vão te ligar de volta não."
Nº 5: "Alô, que bom que você ligou. Não estou podendo falar com ninguém agora. Por isso, vá à merda."
Nº 6: "Tô duro, cheio de dívidas, devendo à Receita Federal e com um baita prego na mercearia. Tem certeza de que realmente quer falar comigo?"
Nº 7: "Oi, aqui é o Sebastião. Se está tentando falar comigo, você discou errado. Mas se está tentando levar um lero com o Pedro, a Ana, a Cisticleide ou a Odete, deixe seu recado após o bip. Não garanto que algum deles irá retornar sua ligação, só garanto que eu não vou..."
Nº 8: "Você tem 5 segundos para dizer qualquer coisa após o bip. Se não quiser, então caia fora!"
Nº 9: "Após o bip, dane-se!"
Nº10:"Esta é uma secretária eletrônica. Não posso atendê-lo agora, por favor ligue mais tarde: estou ocupado com minha bela secretária de verdade, com fartas carnes e ossos perfeitos!"
Nº 1: "É possível que eu esteja em casa. Apenas estou tentando evitar alguém que eu não suporto. Deixe sua mensagem: se eu não ligar de volta é porque esse alguém é você!"
Nº 2: "Este equipamento tem dupla função: é uma secretária eletrônica com detector de pensamentos! Após o bip, pense no seu nome, telefone e motivo da ligação que eu pensarei se vale a pena retornar sua chamada."
Nº 3: "Alô, aqui é a cafeteira do Sebastião. A secretária eletrônica estava de caso com o fogão e fugiu com ele. Se quiser um cafezinho enquanto espera uma mensagem, basta colocar um xícara na frente do fone."
Nº 4: "Olá, você está falando com uma máquina. Meus proprietários não estão precisando de enciclopédia, cartão de crédito, plano dentário, limpeza de carpete, empréstimo pessoal e não pretendem fazer doações para a LBV. Se ainda assim você quiser deixar o seu número, deixe: eles certamente vão te ligar de volta não."
Nº 5: "Alô, que bom que você ligou. Não estou podendo falar com ninguém agora. Por isso, vá à merda."
Nº 6: "Tô duro, cheio de dívidas, devendo à Receita Federal e com um baita prego na mercearia. Tem certeza de que realmente quer falar comigo?"
Nº 7: "Oi, aqui é o Sebastião. Se está tentando falar comigo, você discou errado. Mas se está tentando levar um lero com o Pedro, a Ana, a Cisticleide ou a Odete, deixe seu recado após o bip. Não garanto que algum deles irá retornar sua ligação, só garanto que eu não vou..."
Nº 8: "Você tem 5 segundos para dizer qualquer coisa após o bip. Se não quiser, então caia fora!"
Nº 9: "Após o bip, dane-se!"
Nº10:"Esta é uma secretária eletrônica. Não posso atendê-lo agora, por favor ligue mais tarde: estou ocupado com minha bela secretária de verdade, com fartas carnes e ossos perfeitos!"
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Retrato Em Branco & Preto: Como Esquecer O Pasquim?
Quando, em 26 de junho de 1969, chegava às bancas a primeira edição do jornal "O Pasquim", seus fundadores - Jaguar, Tarso de Castro, Sérgio Cabral (o pai) e Ziraldo - não poderiam imaginar que a modesta tiragem de estréia de 20 mil cópias chegaria, em meados da década de 1970, a 200 mil cópias por edição, transformando o semanário numa incômoda pedra nos coturnos dos militares que governavam o Brasil.
Conhecido pelas capas irônicas e sarcásticas, por suas personagens que marcaram época, por seu conteúdo inteligente e ousado engajamento, "O Pasquim" dispunha de colaboradores do calibre de Millôr Fernandes, Paulo Francis, Henfil, Ivan Lessa, Sérgio Augusto, Ruy Castro, Fauto Wolff e até Chico Buarque. Trazia como símbolo o ratinho Sig e, nos momentos mais tensos, o jornal chegou a ser fechado pelos órgãos repressores do Regime Militar.
De certa forma, o fim dos governos militares coincidiu com o início da decadência de "O Pasquim". Após uma onda de atentados à bomba contra bancas de jornal que vendiam o semanário, "O Pasquim" passou a enfrentar a concorrência de outras publicações como a revista Casseta Popular e o jornal O Planeta Diário que, com a linha de humor besteirol, atraíam bem mais a atenção do público jovem. A redação de "O Pasquim" fechou as portas definitivamente em 11 de novembro de 1991, tendo apenas Jaguar como único fundador ainda à frente da publicação. Todavia, o encerramento das atividades do semanário não impediu que "O Pasquim" passasse a ocupar lugar de destaque na história recente do Brasil.
NOTA: Em 1999 foi lançada a revista "Bundas" (em alusão à revista de celebridades Caras), tendo Ziraldo à frente da publicação. "Bundas" durou pouco e, entre 2002 e 2004, Ziraldo lançou "O Pasquim21", uma releitura do antigo semanário.
Conhecido pelas capas irônicas e sarcásticas, por suas personagens que marcaram época, por seu conteúdo inteligente e ousado engajamento, "O Pasquim" dispunha de colaboradores do calibre de Millôr Fernandes, Paulo Francis, Henfil, Ivan Lessa, Sérgio Augusto, Ruy Castro, Fauto Wolff e até Chico Buarque. Trazia como símbolo o ratinho Sig e, nos momentos mais tensos, o jornal chegou a ser fechado pelos órgãos repressores do Regime Militar.
De certa forma, o fim dos governos militares coincidiu com o início da decadência de "O Pasquim". Após uma onda de atentados à bomba contra bancas de jornal que vendiam o semanário, "O Pasquim" passou a enfrentar a concorrência de outras publicações como a revista Casseta Popular e o jornal O Planeta Diário que, com a linha de humor besteirol, atraíam bem mais a atenção do público jovem. A redação de "O Pasquim" fechou as portas definitivamente em 11 de novembro de 1991, tendo apenas Jaguar como único fundador ainda à frente da publicação. Todavia, o encerramento das atividades do semanário não impediu que "O Pasquim" passasse a ocupar lugar de destaque na história recente do Brasil.
NOTA: Em 1999 foi lançada a revista "Bundas" (em alusão à revista de celebridades Caras), tendo Ziraldo à frente da publicação. "Bundas" durou pouco e, entre 2002 e 2004, Ziraldo lançou "O Pasquim21", uma releitura do antigo semanário.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Agora, Falando Sério: Dividir é Preciso...(4ª Parte)
Conforme apresentado na 3ª parte da série "Dividir é Preciso...", sugerimos que, para o desenvolvimento econômico rápido e sustentável - além do ganho na qualidade de vida da população, o Brasil poderia ser dividido em duas partes: a República Federativa do Grão-Pará e a República Federativa do Brasil. Nos dois paises, o número de estados e municípios seria reduzido consideravelmente com os maiores polarizando os menores, de modo a proporcionar uma relevante economia nos gastos públicos - e o consequente "desinchaço" dos aparelhos estatais. Porém, como ficaria a distribuição dos recursos naturais e das atividades econômicas nos dois novos países?
*República do Grão-Pará:
Contando com a vantagem de um território bem maior, o Grão-Pará assimilaria grande parte dos recursos naturais do Brasil atual. Em especial, destacam-se as riquezas existentes na Amazônia, bem como o controle sobre a bacia do Rio Amazonas e sua foz. Três pólos industriais se destacariam neste contexto: a Zona da Mata Nordestina, o Pólo Industrial de Manaus e o eixo Anápolis-Goiânia. O Grão-Pará contaria ainda com um vasto litoral e com parte significativa da fronteira com os paises vizinhos;
* República Federativa do Brasil:
O novo Brasil teria o controle sobre a bacia do Rio São Francisco - daí a importância de anexar Sergipe e Alagoas à Bahia, somando toda a área ao território brasileiro. Teria na atividade industrial seu ponto mais forte, contando ainda com uma gigantesca costa litorânea (beneficiando o turismo), mas com fronteiras reduzidas em relação aos paises vizinhos. Outros pontos favoráveis seriam a imensa população (mercado consumidor), as estratégicas resevas de petróleo da plataforma continental e as riquezas minerais dos estados do Sul, Minas Gerais e Bahia. Diante deste quadro, possivelmente o Brasil chegaria à condição de desenvolvimento econômico mais rapidamente em comparação ao Grão-Pará.
*República do Grão-Pará:
Contando com a vantagem de um território bem maior, o Grão-Pará assimilaria grande parte dos recursos naturais do Brasil atual. Em especial, destacam-se as riquezas existentes na Amazônia, bem como o controle sobre a bacia do Rio Amazonas e sua foz. Três pólos industriais se destacariam neste contexto: a Zona da Mata Nordestina, o Pólo Industrial de Manaus e o eixo Anápolis-Goiânia. O Grão-Pará contaria ainda com um vasto litoral e com parte significativa da fronteira com os paises vizinhos;
* República Federativa do Brasil:
O novo Brasil teria o controle sobre a bacia do Rio São Francisco - daí a importância de anexar Sergipe e Alagoas à Bahia, somando toda a área ao território brasileiro. Teria na atividade industrial seu ponto mais forte, contando ainda com uma gigantesca costa litorânea (beneficiando o turismo), mas com fronteiras reduzidas em relação aos paises vizinhos. Outros pontos favoráveis seriam a imensa população (mercado consumidor), as estratégicas resevas de petróleo da plataforma continental e as riquezas minerais dos estados do Sul, Minas Gerais e Bahia. Diante deste quadro, possivelmente o Brasil chegaria à condição de desenvolvimento econômico mais rapidamente em comparação ao Grão-Pará.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
GRANDES Dúvidas Que Atormentam a Humanidade!
No que diz respeito à tentação, é verdade que Deus criou a prima para que o homem não pegasse a própria irmã?
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Seção Colírio: Rita Cadillac e Cléo Cadillac
Já que os assuntos do blog nos últimos dias envolveram carros como o Cadillac e a década de 1980, nada como relembrar a eterna Raínha do Bumbum, Rita Cadillac - e ainda mostrar por tabela os atributos de sua afilhada e sucessora, Cléo Cadillac. Conhecida por seu sucesso como chacrete dos programas do saudoso Chacrinha, Rita Cadillac continua na ativa do alto de seus cinquenta e tantos anos, fazendo seus shows e encantando o público masculino com seu "abundante" talento! Quanto à bela Cléo, é esperar para ver se a afilhada irá tão longe quanto à madrinha. Gotas em dose dupla na Seção Colírio desta semana!
domingo, 14 de novembro de 2010
Seção TV Pra Ti Ver: "Perdidos Na Noite"
Se o prezado visitante do blog tem menos de 25 anos, provavelmente só conhece o apresentador Fausto Silva do dominical-global “Domingão do Faustão”. Se tiver um pouco mais de idade, é quase certo que já ouviu falar ou até mesmo assistiu ao programa “Perdidos Na Noite”, um dos grandes ícones da anarquia televisiva da década de 1980.
“Perdidos Na Noite” originou-se do antigo programa “Balance”, transmitido pela Rádio Excelsior em 1983 e apresentado por Fausto Silva. Em 1984, o jornalista Goulart de Andrade visitava os estúdios da Excelsior e, impressionado, convidou toda a equipe de “Balance” a levar a atração para a televisão. Acreditando no potencial daquela linha de entretenimento, Goulart de Andrade adquiriu um horário na TV Gazeta no qual, em maio de 1984, “Perdidos Na Noite” foi ao ar pela primeira vez. Poucos meses depois, o programa se desvinculou do jornalista e foi para a Rede Record, que passou a transmiti-lo até 1986, quando a TV Bandeirantes assumiu a atração e a exibiu em rede nacional pela primeira vez.
Contando com a vantagem da madrugada, Fausto Silva comandava o programa com divertida libertinagem – característica que se perdeu consideravelmente após sua estréia na Rede Globo, em março de 1989. O horário, mais voltado às famílias, nunca permitiu ao apresentador manter a mesma linha de “Perdidos Na Noite”, o que confere ao antigo programa lugar de destaque na História da TV brasileira.
“Perdidos Na Noite” originou-se do antigo programa “Balance”, transmitido pela Rádio Excelsior em 1983 e apresentado por Fausto Silva. Em 1984, o jornalista Goulart de Andrade visitava os estúdios da Excelsior e, impressionado, convidou toda a equipe de “Balance” a levar a atração para a televisão. Acreditando no potencial daquela linha de entretenimento, Goulart de Andrade adquiriu um horário na TV Gazeta no qual, em maio de 1984, “Perdidos Na Noite” foi ao ar pela primeira vez. Poucos meses depois, o programa se desvinculou do jornalista e foi para a Rede Record, que passou a transmiti-lo até 1986, quando a TV Bandeirantes assumiu a atração e a exibiu em rede nacional pela primeira vez.
Contando com a vantagem da madrugada, Fausto Silva comandava o programa com divertida libertinagem – característica que se perdeu consideravelmente após sua estréia na Rede Globo, em março de 1989. O horário, mais voltado às famílias, nunca permitiu ao apresentador manter a mesma linha de “Perdidos Na Noite”, o que confere ao antigo programa lugar de destaque na História da TV brasileira.
sábado, 13 de novembro de 2010
Seção Cult: "Perdidos Na Noite" ("Midnight Cowboy", 1969)
Quando o ensolarado Texas se encontra com uma frígida e cinzenta Nova York, as possibilidades de o frio se sobrepor ao calor são consideráveis. Quando o esperançoso cowboy Joe Buck chega à cidade, logo conclui que não apenas a cidade é gélida, como também muitas das pessoas que nela vivem. Em meio a sexo, drogas, orgias e indiferença, ele se descobre completamente perdido e deslocado num universo que não é o dele. A seu lado o manco “Ratso”, uma vítima da insensatez urbana da Nova York da época, guiando-o qual um cão labrador em meio ao turbilhão de incongruências que os cerca. Nos dois, a esperança de encontrar alento às próprias frustrações bem longe dali, talvez na forma de algum tipo de redenção que somente o esplendor tropical da distante Flórida poderia lhes proporcionar.
Rodado em 1969 e dirigido por John Schlensinger, “Perdidos Na Noite” (Midnight Cowboy) é um daqueles filmes com o poder de inserir o espectador nos conflitos vividos por suas personagens. Contando com Jon Voight (Joe Buck) e Dustin Hoffman (como Enrico Rizzo “Ratso”) encabeçando o elenco, ganhou Oscar de melhor filme, diretor e melhor roteiro adaptado em 1970. Tinha como música tema a enigmática “Everybody’s Talkin”, de Fred Neil e enriqueceu-se com as atuações memoráveis de Voight e Hoffman (que chegou a fazer uso de pedras nos sapatos durante as filmagens, de modo a tornar o mancar de “Ratso” ainda mais real).
Suas exibições na tv brasileira – mesmo em canais fechados – e as escassas menções dedicadas a “Perdidos Na Noite” fazem do filme um programa cult em terras tupiniquins. Na condição de cinema que já nasceu para se tornar clássico, é o tipo de película atemporal que sempre vale ser vista e revista.
Rodado em 1969 e dirigido por John Schlensinger, “Perdidos Na Noite” (Midnight Cowboy) é um daqueles filmes com o poder de inserir o espectador nos conflitos vividos por suas personagens. Contando com Jon Voight (Joe Buck) e Dustin Hoffman (como Enrico Rizzo “Ratso”) encabeçando o elenco, ganhou Oscar de melhor filme, diretor e melhor roteiro adaptado em 1970. Tinha como música tema a enigmática “Everybody’s Talkin”, de Fred Neil e enriqueceu-se com as atuações memoráveis de Voight e Hoffman (que chegou a fazer uso de pedras nos sapatos durante as filmagens, de modo a tornar o mancar de “Ratso” ainda mais real).
Suas exibições na tv brasileira – mesmo em canais fechados – e as escassas menções dedicadas a “Perdidos Na Noite” fazem do filme um programa cult em terras tupiniquins. Na condição de cinema que já nasceu para se tornar clássico, é o tipo de película atemporal que sempre vale ser vista e revista.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
As Coisas Esquisitas Desta Vida: A Estação
As esperanças de tantos sobre o piso de concreto armado. Cada passo carrega uma história, cada história tem seu próprio conflito, cada conflito exibe, no silêncio das bocas caladas, suas próprias personagens. Pessoas chegam, pessoas partem e histórias quase se repetem, refletidas nos muitos rostos que vão e que vêm, deslocando-se no espaço e no tempo, carregados pelos passos dos que alimentam sementes de esperança.
Qual um resumo da vida das pessoas, a estação é livro aberto à espera de interpretação. Todavia, não sai do prelo em razão de suas incontáveis páginas e decifração difícil - demanda pela oportunidade de conceber a cada personagem o privilégio da palavra. E raramente há palavras dos domínios soberanos dos passos silentes, das boas emudecidas e dos deveres descabidos.
As esperanças de tantos descem rampas, atravessam passarelas e se vão sem maiores atropelos para muito além do espaço da estação. Em suas casas, os mesmos dramas esperam, as mesmas damas esperam e crianças brincam despreocupadas, sem que suponham os passos que as esperam no porvir. Por algumas horas a estação dormirá em sua paciente quietude e permanecerá aguardando o retorno dos mesmos passos cansados, das mesmas bocas caladas e mesmas histórias esquecidas, porém carregadas pelas esperanças que trazem no coração.
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