Os livros de História emanam sexo por todos os seus capítulos. Pode ser que o visitante do blog nunca tenha se preocupado em observar os fatos com olhos, digamos, maliciosos, mas se hoje estamos aqui para avaliar a importância do sexo no cotidiano de nossos ancestrais devemos isto ao apetite voraz que os consumiu em diferentes épocas, levando-os a procriar na proporção suficiente para que chegássemos aos tempos atuais.
Embora pareça ser moderno prostrar-se diante da tela de um PC e navegar na web em busca de sacanagens, a verdade é que, já no Antigo Egito, ilustrações retratavam deliciosas orgias e perversões sexuais, algumas tão ousadas que dão aos clássicos desenhos de Carlos Zéfiro traços ingênuos de verdadeiros “catecismos”. Isso para não falar dos covis libidinosos que tradicionalmente subsistem nas esferas do poder desde a Antiguidade, ou ainda da prostituição que rolava solta na – literalmente - calorosa cidade de Pompéia, ou do rei inglês Henrique VIII, um homem com o poder de fazer suas esposas “perderem as cabeças”. Como lânguidos representantes do sexo feminino, podemos citar a venenosa e sedutora Cleópatra ou nossa pouco saudosa rainha Carlota Joaquina, que tanto reclamava do calor das terras brasileiras, mas que mal podia conter o fogo do próprio rabo.
Pois é, prezado visitante, o sexo é tão antigo quanto a própria espécie humana – e tem de ser mesmo, ou não teríamos surgido, evoluído e estabelecido nosso domínio sobre este mundo. E, indubitavelmente, este domínio tem como principais sustentáculos nossos instintos assaz primitivos e desejos mais depravados.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
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