Fechando a série "Dividir é Preciso", nos deparamos com a seguinte pergunta: seria possível dividir ainda mais o Brasil? E a resposta é positiva. Estamos falando de um país continental, cujo território ultrapassa os 8,5 milhões de quilômetros quadrados, com diversas peculiaridades e especificidades espalhadas ao longo de seu vasto espaço geográfico. Todavia, cabe aí um acréscimo à questão: é possível fazê-lo sem perda da coerência socioeconômica presente neste espaço?
Nossa tese se baseia na divisão em apenas dois estados republicanos federativos: o Grão-Pará e o novo Brasil. Mas nada impediria uma fragmentação maior, desde que mantida esta coerência socioeconômica quando da criação de novas fronteiras. Neste caso, admitem-se apenas duas novas possibilidades:
* A criação do Principado de Petrópolis (1), abrangendo as áreas dos atuais municípios de Petrópolis e Magé, no Rio de Janeiro (a inserção de Magé seria importante ao pequeno país, tanto por razões históricas quanto pela necessidade de garantir acesso ao mar, via Baía de Guanabara). O Principado de Petrópolis poderia ser uma monarquia parlamentarista, cabendo aos descendentes de Dom Pedro II a continuidade do poder do antigo Império, na forma do novo Principado;
* A República Federativa dos Pampas (2): congregando os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, responderia aos anseios de parte da população do sul do Brasil que, desde os longínquos tempos da Revolução Farroupilha, reivindica sua independência em relação ao restante do Brasil.
Nos mapas, apresentamos como ficariam as fronteiras dos dois estados caso o Brasil fosse dividido em 4 novos países. Finalizamos também a série "Dividir é Preciso...", que assinala o retorno da seção "Agora, Falando Sério" aos temas polêmicos e variados.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
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