domingo, 10 de janeiro de 2010

Seção Cult: "O Poderoso Chefão"



Não dá para dizer que já se viu de tudo no cinema se você ainda não assistiu o clássico “O Poderoso Chefão” (The Godfather, 1972). Protagonizado por um excepcional Marlon Brando acompanhado por feras como James Caan, Diane Keaton, Robert Duvall - além de um então ator relativamente desconhecido chamado Al Pacino -, “O Poderoso Chefão” é um daqueles filmes que faz você esquecer de comer a pipoca.
Injustamente taxado de “filme para homens”, “O Poderoso Chefão” não economiza na violência, porém sem esquecer dos conflitos pessoais comuns a qualquer ser humano, principalmente através das conturbadas relações matrimoniais dos filhos de dom Vito Corleone (Marlon Brando).
Baseado no romance de Mário Puzzo e dirigido por Francis Ford Coppola no auge de sua maturidade profissional, o longo filme guarda para os últimos 20 minutos a cartada de gênio do texto original: fica claro que o grande chefão mencionado no título (no caso da versão em Português, ou Godfather – o padrinho – em Inglês) não se trata de Vito Corleone, mas sim de seu filho, Michael Corleone (Al Pacino), justamente aquele para quem o vigoroso pai havia planejado um futuro bem distante do perigoso mundo da máfia.
“O Poderoso Chefão” ganhou alguns Oscar e também duas continuações: “O Poderoso Chefão Parte 2”, que enfatiza as origens da família mafiosa e deixa estabelecido definitivamente o poder de Michael Corleone; “O Poderoso Chefão Parte 3”, de 1993, que mostra Michael Corleone tentando sanear os negócios da família tornando-os totalmente legais, para depois passá-los ao sobrinho bastardo interpretado por Andy Garcia.
“O Poderoso Chefão” é aquele tipo de clássico que, de maneira alguma, deve permanecer empoeirado numa videoteca que se preze.

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