terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Agora, Falando Sério: Paraenses, Graças a Deus!


Que me perdoem os habitantes de Santarém e adjacências, mas o fato é que o desejo da maioria prevaleceu e o Pará continuará sendo... o Pará! O negócio agora é “parar” com as picuinhas e deixar de olhar tão somente o próprio umbigo, dando cabo dos interesses mesquinhos que resultaram no plebiscito do último dia 11 de dezembro, o qual decidiu pela manutenção das fronteiras atuais do estado. Não se tratou apenas da vontade de uma maioria inerente ao contexto paraense, mas certamente o que esperava a maior parte da população do Brasil.
Tal afirmação não se consolida no anseio por prejuízos aos que vivem em Tapajós e Carajás: cada um busca aquilo que pensa ser o melhor para si, independente de opiniões alheias. Tal afirmação parte da premissa de que um Pará inteiriço parece ser o mais ideal para o país. Afinal, caso o SIM se saísse vitorioso, teríamos de bancar dois novos governadores, duas novas assembléias legislativas, um número absurdo de apadrinhados e escroques políticos de toda a sorte que, em geral, não se preocupam em conquistar benefícios para o povo, preferindo tirar vantagens de mamatas e esquemas fraudulentos como caminho mais fácil para o bem-estar de seus próprios bolsos.
Por toda essa economia que o retumbante NÃO representa: paraenses, graças a Deus! Já temos estados e políticos corruptos demais neste país e, por isso, não precisamos de outras duas unidades da federação como estímulo à proliferação de tais criaturas. Como já afirmamos antes em “Agora, Falando Sério”, o ideal seria ter menos estados a partir de uma polarização das unidades menores pelas maiores, como a união do Amapá ao Pará, de Sergipe e Alagoas à Bahia ou de Rondônia ao Mato Grosso, por exemplo. Por hora, o contribuinte brasileiro só tem a agradecer aos eleitores do Pará, tanto pela bofetada dada na cara de grupos e oligarquias locais interessadas na divisão do estado quanto pela economia que a permanência de um Pará unificado representa.

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