É interessante observar como alguns mitos eróticos estão atrelados ao imaginário popular. As dimensões do pênis ou a resistência da vagina estão para o sexo como a cobra está para os sonhos ao simbolizar traição: vincula-se o tamanho do pênis à sua capacidade de dar prazer à mulher ou, na situação inversa, a disposição de algumas mulheres em suportar homens abrutalhados com submissa naturalidade.Tais mitos foram criados há séculos e permanecem no imaginário de algumas sociedades como verdades absolutas, apesar do grande volume de informação disponível nos dias de hoje. Afinal, a grande maioria das mulheres despreza os homens “bem-dotados”, pois não apreciam o desconforto proporcionado por alguns deles. Na mesma medida, a vagina resistente (ou “boceta sugadora”, como costuma ser chamada) também parece ser um privilégio reservado a poucas mulheres, já que a configuração dos órgãos internos femininos não possui diferenças relevantes de mulher para mulher, salvo raras exceções médicas.
A imaginação vai longe quando o assunto diz respeito às proporções dos órgãos reprodutores! É como aquela história de dizer que o pênis do homem possui tamanho correspondente ao do nariz, ou do seu pé ou ainda do seu carro: se isso fosse verdade, pobre da mulher que transasse com o dono da limusine aí na foto que ilustra a postagem – haja boceta sugadora!!!
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