A liberdade que me espera será a boa liberdade de correr, sem rumo, pela pradaria. Será a liberdade reservada àqueles que crêem nas impossibilidades, na materialização das coisas que parecem sonho, na possibilidade de transcender ao óbvio e assim conceber o impensável.
Sob meus pés, a campina macia a acalentar-me os passos como a mais suave das tapeçarias. Terei então trocado o asfalto árido de uma existência programada pela florada verdejante daqueles que sonham e que não temem as mudanças. Da pradaria fitarei o passado de dissabores e desencantos, respirando fundo o ar limpo do campo e todo o seu frescor de liberdade conquistada. A felicidade será guia de meus passos, as conquistas alcançadas refletir-se-ão nos horizontes e a plenitude será luz em meu caminho.
A boa liberdade é conquista reservada àqueles que acreditam nas próprias potencialidades. Submeter-se ao aqui e ao agora é sucumbir diante das trincheiras da desesperança. Prender-se aos sonhos não é viver alimentando-se de ilusões, mas sim construir a realidade que se almeja. O caminho até a pradaria depende apenas de acreditar que existe algo muito melhor além das montanhas da conformação.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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