Antes que alguém diga “credo, aquele troço que embolava as fitas” ou “vídeo cassete, quê que é isso?”, não temos como enfoque principal as maravilhas tecnológicas do VHS diante do já batido sistema em DVD e do promissor – embora ainda caro – sistema Blu-Ray. É óbvio que, frente às novidades lançadas cotidianamente, o vídeo cassete parece coisa da Idade da Pedra.
Porém, há um mérito que cabe ao VHS e que, por mais avançadas que sejam as novas tecnologias, não conseguem lhe roubar: a revolução comportamental gerada pelos vídeos na medida em que estes começaram a ocupar estantes e rack’s do mundo inteiro. Com o VHS, tornou-se possível escolher aquilo que se deseja assistir, tornando as pessoas mais independentes em relação à indiferença das emissoras de televisão e seus infindáveis intervalos comerciais, pulados com um simples apertar de botão nas gravações de final de semana. Tornou-se possível também assistir aos sucessos do cinema sem sair de casa, bastando uma simples visita à locada mais próxima.
Lançado comercialmente no início da década de 1970, o vídeo cassete sobrepujou o já há tempos extinto Betamax. Porém, em tempos modernos, também já se transformou em peça de museu. Mas a interferência que o VHS teve nos hábitos televisivos de milhões de pessoas é um mérito que cabe apenas ao velho vídeo cassete, garantindo seu lugar na História.
sábado, 28 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário