Eles arranhavam, se desgastavam com relativa facilidade e às vezes vinham com defeitos de fábrica. Mesmo assim dizem os entendidos que eram melhores do que os dispositivos digitais atuais, muito em razão do som mais "encorpado" cujas frequências preenchiam melhor o ambiente.
Eram os discos de vinil, que tiveram sua época de outro entre as décadas de 1950 e 1980, durando bem mais do que as mídias modernas costumam durar. Porém quase sucumbiram definitivamente com a popularização dos formatos digitais a partir dos anos 90 - quase, pois ainda são produzidos em pequena escala no Brasil para um grupo seleto de artistas e apreciadores.
Além de mais baratos e difíceis de "piratear", os discos de vinil eram produzidos em diferentes formatos, sendo mais comum em compacto (normalmente com duas a quatro músicas de um artista) e o long play (o conhecido LP, com mais ou menos 50 minutos de duração). Traziam ainda encartes maiores com letras das canções e fotos dos artistas, para deleite de fans e colecionadores. É verdade que um mp-3 ou mp-4, por exemplo, tem muito mais capacidade de armazenamento e memorizam muito mais músicas - além de vídeos. Mas de certo as mídias atuais estão muito longe de possuírem o charme dos velhos discos de vinil.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
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