Algumas vezes sentimo-nos destruídos quando as coisas não vão bem. Afinal fazemos planos, experimentamos fracassos e indevidamente menosprezamos sucessos que, por menores que sejam, são bem mais importantes que o maior dos erros. É natural que eventualmente nos sintamos frustrados por não atingirmos os objetivos almejados - incorreto é nos deixarmos levar pela relevância que damos aos danos, enquanto nossos acertos permanecem à espera de nossa valorização.
Sentir-se destruído é deixar-se ruir. Feito persistente infiltração, nossa frustração tem o poder de corroer estruturas do nosso ser, colapsando nossas existências se assim o permitirmos. Cabe a nós mantermos o foco nos sucessos, feito uma criança que, aprendendo a andar, cai inúmeras vezes - mas insiste por acreditar que o conseguirá, do mesmo modo que os adultos à sua volta um dia conseguiram.
Não estamos neste para nos transformarmos em ruínas: estamos aqui para construir nossos sucessos, até que a velhice nos acolha e tenhamos boas histórias para contar, bons exemplos que sirvam de espelho aos mais jovens e bons frutos a colher. Cabe a nós focarmos naquilo que construímos, deixando para trás os infortúnios que em nada contribuem àquilo que pretendemos erguer.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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