quinta-feira, 18 de março de 2010

Seção SEXO: Reproduzindo Conceitos - Pra Não Dizer Que Não Falei Dos Kamikazes...


Pobre de quem nasceu durante e após a década de 80! O fantasma da AIDS passou a rondar as camas dos motéis e as moitas trêmulas e vicejantes, impondo mudanças radicais no comportamento sexual das pessoas.
Até então, as manifestações feministas por igualdade e liberdade em relação aos homens – todas plenas de razão – e o desenvolvimento de métodos anticoncepcionais mais seguros, tiveram como uma de suas conseqüências o fato de que a mulherada passou a liberar geral, fazendo a alegria da galera - sem fazer bebês.
Mas aí veio o HIV e acabou com a festa – ou, pelo menos, com parte dela. Uma nova geração se formou com a idéia de que é preciso colocar a “capa” para se proteger da AIDS. Depois da criação do coquetel de drogas tem gente indo adoidado sem qualquer proteção, como se a moléstia já tivesse cura garantida
– e o coquetel não é capaz disso.
São os famosos kamikazes, que se arriscam desnecessariamente e ainda ignoram a possibilidade de outras tantas desagradáveis enfermidades, como a gonorréia (blenorragia), a crista de galo ou a sífilis que, por sinal, é incurável como a AIDS.
Se quem vê cara não vê AIDS, quem não se cuida pode não ver o próprio futuro – ou, na hipótese menos ruim, vai acabar tendo de fazer uma visita pouco agradável a um urologista.

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