É recomendável que os políticos brasileiros fiquem de olhos abertos: há de chegar a hora em que o Brasil também terá a sua Revolução de Jasmim. Acostumados a satisfazer tão somente as insaciáveis demandas de seus próprios umbigos, tais desprezíveis criaturas talvez não estejam preparadas para o que virá, caso mantenham – e, por certo, manterão – seus mimos absurdos, hábitos corruptos e éticas putrefatas. Será o momento no qual as massas revoltosas purgarão este Estado democrático de fachada sob o qual vivemos, dando fim à Ditadura Civil que se apropriou do país. Só então será livre para construir uma verdadeira democracia, na qual o povo será representado por si mesmo - e não por tais bestas meliantes e engravatadas.
O que testemunhamos hoje na Tunísia, no Egito, na Líbia e em outras regiões do mundo árabe nos dá uma dimensão em pequena escala do que as massas humanas são capazes de fazer - se congregadas por um mesmo objetivo. No Brasil, esse covil de parasitas inúteis que reúne a grande maioria de nossos políticos não lidará com uma população de número relativamente modesto como aquelas existentes nos países mencionados, mas com cerca de 200 milhões de indivíduos que, cedo ou tarde, hão de insurgir-se contra as maracutaias, os excessivos impostos, as mamatas e a vagabundagem calhorda que há décadas lhes são empurrados goela abaixo.
Não se trata de defender bandeiras socialistas ou teorias anti-imperialistas de validade vencida: estamos, sim, nos aproximando do belicoso ponto de saturação. Temei por vós mesmos deslumbrados e arrogantes políticos do Brasil: quando este ponto de saturação for alcançado, é bem possível que vocês não sobrevivam à sua efusiva ebulição.
quinta-feira, 17 de março de 2011
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