Talvez você já tenha passado por essa situação: ao parar seu carro no posto, o frentista pergunta se não quer que ele faça uma rápida verificação no óleo. Aí você deixa, afinal é de graça. Pouco depois ele retorna e afirma que você precisa trocar o óleo do motor com urgência, pois o mesmo está sujo, preto, muito ralo, com o nível baixo e outras criativas histórias. Nesses casos, amigo visitante, o melhor a fazer é abastecer o automóvel e cair fora o mais rápido possível. Afirmo isso porque:
1º: Óleo limpo, só enquanto estiver na embalagem. A partir do momento em que vai para o motor, ele começa a exercer suas funções de lubrificação e limpeza. Por isso, se você trocou o óleo e ele ficou preto após mil ou 2 mil quilômetros, está tudo certo: ele está limpando o motor do seu carro, é assim mesmo.
2º: Não caia na conversa do "óleo muito ralo". Ninguém consegue verificar isso na hora, usando os dedos e dando uma olhadinha. Se você estiver com alguma dúvida, nada de trocar o óleo antes do prazo sem antes falar com um mecânico de sua confiança. O frentista só está querendo te vender uns três litros de óleo - e não te ajudar.
3º O frentista pegou a vareta do motor e te falou que o nível está baixo. Não se deixe enganar: não se verifica nível de óleo com motor quente. Portanto, ele não tem como saber o nível do óleo pois o mesmo está fazendo o que tem de fazer ao espalhar-se pelos interiores do motor, lubrificando-o. Trata-se apenas de conversa fiada.
Concluindo, amigo visitante: siga sempre as orientações do Manual do Proprietário. Eu sei, é chato, mas leia-o, pois dele depende o bom estado do seu patrimônio. Em geral troca-se o óleo a cada 5 mil quilômetros ou um pouco menos, dependendo de como você usa o carro. Fora isso, procure sempre uma oficina de sua confiança. Caso contrário, você estará correndo o risco de pagar por um serviço que, simplesmente, seu carro ainda não precisa.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
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