Há alguns anos, um velho amigo me disse que um homem nunca se casa com a mulher que ele ama. Sempre vi certo sentido nesta despretensiosa afirmação, porém independente de sua veracidade, cabe a pergunta: será que conhecemos a verdadeira dimensão do amor?
De certo há o fato de que o amor está nas pequenas coisas, eventualmente materializado em coisas grandes. Com isso, quero dizer que não seriam as flores, o carro novo ou a viagem para Quebec as reais demonstrações de amor, mas sim o carinho na hora inesperada e certa, o “guardar na geladeira” aquele pote de manteiga que ele ou ela esqueceu ou ainda lembrar-se daquele acontecimento tão simples como outro qualquer com inesperada relevância.
Se, como dizem, tudo fica diferente quando um casal decide por uma vida em comum e, ainda assim, se aceitam, se querem e se buscam, construindo juntos muito do que não seriam capazes de fazer se estivessem separados, então aí está o amor, pois são nas pequenas coisas que se manifestam os grandes sentimentos.
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