A recente redução do IPI em diferentes produtos e segmentos da indústria parece ter sido uma boa experiência para os consumidores, beneficiados com as reduções nos preços e a possibilidade de adquirir bens que, n’outras condições, lhes seriam muito sacrificantes.
Todavia, parece que o governo brasileiro não aprendeu com essa experiência, insistindo em elevar novamente o IPI de cada produto para os patamares originais. Embora a produção nacional tenha crescido, a oferta de empregos tenha aumentado e as perdas para a Receita Federal tenham sido relativamente compensadas pelo aumento do consumo geral – e conseqüente pagamento de tributos -, a burrice governamental é tamanha que nossos gestores são incapazes de enxergar nisso a “fórmula mágica” para o desenvolvimento econômico do país.
Semanalmente os economistas são procurados pela imprensa e é de consenso geral que a redução de nossa vergonhosa carga tributária, somada a maior competência na gestão dos recursos públicos, é o melhor caminho para a ascensão do Brasil ao seleto grupo das nações desenvolvidas. Isso estimula o consumo, a produção, a geração de emprego e renda e, novamente, o consumo, como elos de uma corrente de aquecimento econômico.
Mas os burros não aceitam esse fato: afinal, com tanta burrice predominando entre nossos governantes, talvez eles não sejam capazes de entender Português.
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