domingo, 3 de julho de 2011
As Coisas Esquisitas Desta Vida: Agricultura
Colhemos o que plantamos nesta vida. Se nada cultivamos, então experimentamos uma existência sem bons frutos. O vazio poderá transformar-se em produto excedente, nos conduzindo às escarpadas vertentes da depressão e do suicídio. A produção se faz conjunto necessário à verdejante construção dos melhores caminhos a seguir, distando das beiradas íngremes e dos desertos enfadonhos que se guardam aos que se evadem dos dias nobres de labuta.
Colhemos o que plantamos tão somente se o fazemos. E tal cultivo demanda por esmero e por juízo, que só são adquiridos aprendendo a produzir. Estáticos, não nos compreendemos e não oferecemos ao mundo o que ele espera de nós. Errando é que aprendemos, aprimorando nossas técnicas um pouco mais a cada dia. No acreditar em bons frutos, a colheita é vicejante – no apostar em sementes impróprias, a geada nos alcança.
Colhemos o que plantamos e que seja boa safra. Nosso suor será melhor insumo, nosso esforço o fertilizante e nossa fé a mais pura malva a regar os nossos sonhos. As condições para o plantio serão sempre favoráveis aos que acreditam nos bons frutos advindos da colheita. Mas tal colheita só virá se o marasmo da inércia sucumbir frente o trabalho. Se a preguiça nos vicia, o esforço nos dá forças para enfrentar as vicissitudes impostas pela existência, semeando o que é melhor da nossa essência germinada.
Nota do Blog: A postagem desta seção é dedicada ao ex-presidente Itamar Franco (*1930 +2011), sem dúvida alguma um exemplo de honestidade e coerência raras na política brasileira e cujo governo ficou marcado pelo controle da inflação que, há décadas, atormentava o país - base do atual crescimento econômico do Brasil.
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