É, no mínimo, curioso o comportamento de muitas pessoas em relação ao uso de preservativos, ao menos nas relações entre homens e mulheres, duradouras ou casuais, já que, n'outras circunstâncias, o mais comum é encontrarmos pessoas preocupadas prioritariamente com segurança e saúde.
Mas apesar das inúmeras moléstias que passeiam por aí como Sífilis, Blenorragia (a antiga Gonorréia), Crista de Galo e, obviamente, a temida AIDS, muitos casais mantém relações sexuais fazendo uso de preservativos com um único objetivo em mente: evitar uma gravidez indesejável. É claro que isso tem um lado bom: protegidos, os amantes dificultam a disseminação de tais doenças. Mas não deixa de ser interessante observar que tais casais se preocupem mais em não gerar outra vida do que com a garantia de suas próprias...
Também como consequência, há uma redução no crescimento demográfico, uma vez que, com o uso da camisinha, as mulheres têm pouca chance de engravidar - a não ser, claro, que o preservativo "não aguente a pressão". Não importa a causa do medo: importante mesmo é se proteger. Todavia, a lógica sugere que a possibilidade de contrair doenças tão terríveis constitui algo bem pior do que trazer mais uma criança para este mundo.
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