Quem for capaz de conter as paixões em prol de um amor, tem boas chances de ser feliz. O poético adágio popular de “pensar com a cabeça de cima e não com a de baixo” corresponde a uma verdade, sem necessariamente ser verdade – está mais para “cláusula pétrea a quem deseja viver um relacionamento estável”. Em outras palavras: se alguém pretende ter uma vida em comum com outra pessoa, é recomendável não continuar levando a vida como se ainda fosse solteiro(a).Uma das coisas pertinentes ao ser humano sábio é experimentar todas as paixões ao seu alcance enquanto puder saboreá-las, comprometendo-se com alguém somente quando ambas as partes tiverem certeza à cerca do que, de fato, querem. Se não for assim, melhor manter-se livre para voar e variar – com a indispensável segurança, claro.
Porém, se mesmo ciente da condição prévia de monogamia estabelecida pelos dogmas da sociedade, o sujeito arrumar uma união sem se preocupar em aceitar os limites impostos por ela – adaptando-se aos interesses do casal e não somente as suas próprias paixões -, aí já não é mais tesão: é burrice mesmo!
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