quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Bem-Vindos Ao Blog Mais...


...promíscuo da internet! Porém, trata-se de uma promiscuidade boa: nosso objetivo é oferecer aos amigos e visitantes uma boa variedade de temas, sempre buscando fazer uso do bom humor, da objetividade - mas sem esquecer assuntos relevantes a todos, abordados em separado na Seção "Agora, Falando Sério".
O Homem Do Canadá lembra a todos que temos o Almoxarifado do Blog, nosso atalho para postagens mais antigas e não menos interessantes. Aproveite esse espaço para comentar, aprender, opinar e até se divertir. Sinta-se sempre bem-vindo.

Seção VIRABREQUIM: Dicas Para Conservação Do Seu Carro - 1ª Parte


Dica nº1 - Nunca descuide dos 4 elementos primordiais para o bom funcionamento e durabilidade de seu carro:
- Troca de óleo (nunca permitir que passe dos 5.000 km sem trocar);
- Filtro de Ar (muita gente não dá a devida importância, mas um filtro de ar sujo é um veneno para o carro);
- Sistema de arrefecimento (sempre com aditivo apropriado ao seu carro, nunca somente água e, sempre que possível, com a devida limpeza e manutenção de todo o sistema);
- Combústivel (encontre um posto de sua confiança e, se possível, abasteça somente nele. Combustível adulterado para o carro é como leite com arsênio para nós - em pequenas doses, vai matando aos poucos, sem que se perceba fácil seu efeito).

Dica nº2: Em dias de chuva, pode ocorrer seu acúmulo de água no console de encaixe da bateria quando este se encontra acima do painel corta-fogo. Com o tempo, a lataria apodrece e começa a entrar água aos baldes na parte interior do carro, principalmente no lado do carona. Para evitar o problema ou que este evolua, o ideal é estacionar o carro nas ladeiras com o lado do motor sempre voltado ao declive e o porta-malas na parte mais alta, de maneira que a água da chuva bata sobre o capout e no lugar de penetrar e se acumular, desça ao longo das calhas laterais do motor e vá embora, evitando assim seu acúmulo e posteriores problemas com oxidação.

Dica nº3:
Nunca dê aquela "acelerada" na hora de desligar o seu carro. Isso pode danificar o sistema de carburação ou injeção ao longo do tempo. Essa prática era muito comum nos carros antigos com motor de dois tempos, como os DKW, e acabou virando um hábito entre os motoristas mais velhos. O custo pode não compensar a irrisória contribuição desta prática. Se não quer ter problemas, não o faça.

Dica nº4: Evite usar as palhetas do limpador de pára-brisa por mais de 1 ano. Troque-as uma vez por ano. Assim vc evitará riscos no pára-brisa, ganhará melhor visibilidade em dias de chuva e poderá, inclusive, evitar algum acidente. Dica barata e necessária.

domingo, 1 de novembro de 2009

Agora, Falando Sério: A Chapa Tá Esquentando


Avisem aos grandes empresários poluidores, preguiçosos que usam o carro até pra ir à padaria da esquina e gente porca que tem a péssima mania de queimar qualquer mínimo detrito: o aquecimento global já é uma realidade, um problema global de seriedade e complexidade inexoráveis, que compromete o nosso futuro, a nossa sobrevivência e a existência de todas as demais espécies existentes no planeta. Não dá pra brincar com isso, é coisa realmente séria e cuja solução parece ainda mais difícil se considerarmos que ela depende da contribuição de mais de 6 bilhões de pessoas. Pequenos gestos como evitar o consumo de carne vermelha, apagar aquela lâmpada no cômodo vazio ou entregar o pneumático do automóvel em seu devido lugar ao invés de queimá-lo, realmente pode contribuir para amenizar as consequências do efeito estufa e devem ser postas em prática, mas de nada adiantarão se os grandes poluidores do planeta - em especial as centrais termelétricas, boa parte das indústrias e os setores vinculados ao petróleo, não fizerem a parte deles.
Para entender melhor o problema e ter uma dimensão mais real a cerca do aquecimento global, O Homem do Canadá recomenda aos visitantes desse blog que assistam o documentário "Uma Verdade Inconveniente", que aborda principalmente o ativismo político-ecológico do ex-vice presidente (e quase presidente) dos EUA, Al Gore, porém mostrando números e imagens atualíssimos sobre a questão. Mesmo sem ser um filme de terror, é de arrepiar.

Preto Com Um Buraco No Meio


Há 20 anos, a turma do jornal Planeta Diário e da revista Casseta Popular se reuniu para lançar o LP "Preto Com Um Buraco No Meio". Num tempo em que ainda não havíamos importado dos EUA o "politicamente correto" que, infelizmente, impera no humor brasileiro dos dias atuais, o disco caiu como uma bomba nos ouvidos dos defensores da moral e bons costumes, fazendo bom proveito do fato de termos, finalmente, nos livrado da censura. Músicas como "Mãe é Mãe", "Tô Tistão" e "Tributo a Bob Marley" foram executadas por muitas rádios (às vezes com cortes, por conta dos palavrões) e muito provavelmente não tocariam nos dias de hoje. A turma ainda fez alguns shows antológicos, como a temporada no Circo Voador, onde apresentava enquetes que não estavam no disco (como a dupla Ca & Tano) e tornava claras metáforas de apelo sexual de algumas letras (como em "Mobral"). Apesar de usufruir de certa liberdade, o pessoal do Casseta & Planeta não se livrou de encrencas por conta da música "Mamma Áustria", notoriamente repleta de pidinhas racistas, ainda que interpretada por Hélio de LaPenha.
Passados 20 anos, nem de longe o Casseta & Planeta se parece com o que já foi um dia. Catequizados pela Rede Globo e incapazes de se recuperar da perda de Bussunda - indubitavelmente, o humorista faz muita falta à turma -, seu programa semanal se limita a um amontoado de imitações sem graça das novelas globais, piadinhas sexuais manjadas e um ou outro momento de bom humor. Mas fica aí o registro não apenas do polêmico disco, mas também de um momento anárquico do humor brasileiro que, certamente, não voltará a se repetir.

Seção Cult: Os Sítios de Relacionamento


O Homem Do Canadá está sempre por aí, na net, aprontando, desaprovando, entrando e saindo, entrando e saindo, e por aí mais ou menos isso tô in, bloggado, logado, conjugado. Nada de excepcional, muita gente navega em sua jangada por esse infomar.
Todavia, no intuito de compartilhar tais experiências, resolvi tecer algumas conjecturas a cerca dos sites de relacionamento (no sentido exato da palavra, com direito a brigas, amizades, discordância e até taras para os mais afoitos). Em destaque nessa postagem, os 3 sítios principais: Facebook, My Space e Orkut.
FACEBOOK: De longe o melhor, pois além de ser mundial, há um infindável número de aplicativos pro pessoal que gosta de fazer suas graças. Há um considerável número de grupos para que o usuário possa escolher e, se não encontrar o grupo desejado, é muito fácil criar um grupo novo, com a vantagem de que gente do mundo inteiro poderá entrar. Não rola anarquia, é relativamente fácil encontrar seu artista favorito e pedir para ser adicionado, o visutal é simples pois o site não é carregado. Desvantagens: embora tenha bate papo on line, o canal de mensagens normal pessoa a pessoa não é de uso muito prático. É preciso também ter algum conhecimento de língua inglesa para navegar no sítio.
ORKUT: Embora muito popular no Brasil, o principal defeito do Orkut é a anarquia que rola no site, com inúmeros perfil fakes, comunidades depreciativas, usuários irresponsáveis. É fácil montar uma comunidade, mas difícil é conseguir um bom número de membros pois as muitas comunidades já existentes em relação ao quantitativo de usuários faz com que poucos se interessem por novas comunidades, pois já estão satisfeitos com aquelas que possuem ou preferem as mais antigas e numerosas - nem sempre as melhores! Na postagem de fotos, ganha na rapidez em relação ao Facebook, mas perde no quesito aplicativos (quantidade e qualidade).
MYSPACE: Muito usado por bandas ou artistas em geral em busca de divulgação fácil e barata, o principal pecado do My Space está no seu visual: o site exagera na dose e se torna muito pesado, independente de se ter ou não banda larga. É muito fru-fru, entende? Não precisa daquilo tudo pra ser um sítio legal. A comunicação pessoa a pessoa também não é grande coisa e é difícil encontrar grupos realmente interessantes. Predominam os artistas desconhecidos que, aliás, costumam estar ali a toa pois quase ninguém os vê - a não ser que usem ferramentas da mídia tradicional, pois nesse caso, o perfil pode realmente decolar.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Seção VIRABREQUIM: Quem Entende a Volkswagen?


O Homem Do Canadá fez uma pesquisa em links, orkut, sites de jornais e revistas especializadas e descobriu que não são poucos os consumidores insatisfeitos com os mais recentes lançamentos da Volkswagen do Brasil, em especial o Gol Geração 5 e o novo Voyage. Entre motores batendo aos 13 mil km rodados sem razão aparente a não ser o próprio desgaste precoce do equipamento, párabrisas que trincam do nada e freios que podem deixar os condutores na mão de uma hora para outra, descobri que a VW lançou os novos Gol e Voyage deixando a desejar no quesito testes, usando os consumidores como verdadeiras cobaias e sendo obrigada a realizar inúmeros recall's e acertos diante dos problemas apresentados por suas novas crias. Exemplo clássico vem do Fox, há anos em linha e até hoje figurando nas chamadas para recall - causando a impressão de que a montadora não vai conseguir acertar a mão com o modelo - só alguns dedos de condutores que se atreveram a rebater os bancos traseiros. Interessante observar que as estratégias duvidosas da VW se aplicam a outros modelos. Só pra citar alguns exemplos:
- Em 1986, tirou o Fusca de linha (carro que sempre deu certo no Brasil, independente de se gostar ou não do besouro) quando este ainda ocupava o 2º lugar nas vendas entre os concorrentes na categoria(quem entende uma estratégia financeira dessas?) apenas para estimular as vendas do Gol Geladeira e da Parati Batedeira;
- Lançou o Apollo ainda pela Autolatina em 1990, com espaço para meio litro a menos de óleo, o que fez muita diferença ($$$) para compradores desavisados que ficaram no preju;
- Novo sucesso retirado de linha: o Santana. Aparentemente a VW tinha acertado em cheio com o Santana (o bom e velho "carro de corôa", ou Passat sedan), tendo este modelo apresentado mais problemas na parte de suspensão (o que nem chega perto das cagadas no Novo Gol). Apesar das boas vendas, tirou o carro de linha, sem um substituto à altura;
- Lançou o New Bettle a um preço tão exorbitante que, no lugar do Novo Fusca, é melhor comprar um GM Vectra que é muito mais carro e ainda te sobra troco pra pagar o seguro.
E enquanto a VW do Brasil mete os pés pelas mãos com suas trapalhadas, a Fiat segue líder de mercado (se não me engano há 3 anos consecutivos), dando uma verdadeira poeira em sua rival e 2ª colocada.
Daí O Homem Do Canadá pergunta: QUEM ENTENDE A VW?

Seção SEXO É FODA: Lula Que Nada - Carlo Mossi é O Cara



Bons tempos aqueles em que íamos aos cinemas pra assistir em tela grande o que vemos agora cotidianamente na tv: mulheres bonitas em altas sacanagens, homens em busca de orgias infindáveis e, à margem de qualquer preconceito, lesbianismos e boiolagens sem pudor. E tudo isso em plena ditadura militar!
Eram os tempos das pornochanchadas, um rótulo criado para produções nacionais não muito sérias - muitas delas bancadas pelo contribuinte brasileiro via Embrafilme -, ora advindas da Boca do Lixo paulistana, ora nascidas em cenários cariocas. Hoje algumas delas se tornaram cult, mas na época o acesso era limitado pela censura 18 anos e pelos eventuais cortes dos censores. "Clássicos" como "Senta no Meu Que Eu Entro Na Sua", "Como era BOA nossa empregada" e "Um Wisky Antes, Um Cigarro Depois" faziam a audiência subir pelas paredes numa época em que o máximo da nudez era ver um joelho de mulher.
E nem só de sacanagem vivia a chamada pornochanchada: alguns filmes eram bem divertidos, com doses bem sacadas de humor e picardia, como "Bem Dotado - O Homem de Itu", enquanto outros se destacavam pelo suspense, como "A Fêmea do Mar", ou pela cultura de época, como "Embalos Alucinantes".
Além dos filmes, muitos atores se destacaram e estabeleceram carreiras aproveitando as oportunidades proporcionadas por este filão. É o caso de Carlo Mossi, galã dos anos 60 e 70, sujeito livre de preconceitos, ator que nas telas se mostrava tão divertido quanto sacana. Entre seus inúmeros filmes - entre atuações, direção ou produção - destaca-se "Gisele", cujo roteiro tinha um tom mais dramático do que aqueles peculiares a estas produções. No campo do entretenimento, "Ah,Que Delícia de Patrão!" também possui seu valor, garantindo boas risadas.
Os filmes resumem suas épocas. Os atores marcam época. Certamente esse é o caso de Mossi.