sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Seção VIRABREQUIM: Quem Entende a Volkswagen?
O Homem Do Canadá fez uma pesquisa em links, orkut, sites de jornais e revistas especializadas e descobriu que não são poucos os consumidores insatisfeitos com os mais recentes lançamentos da Volkswagen do Brasil, em especial o Gol Geração 5 e o novo Voyage. Entre motores batendo aos 13 mil km rodados sem razão aparente a não ser o próprio desgaste precoce do equipamento, párabrisas que trincam do nada e freios que podem deixar os condutores na mão de uma hora para outra, descobri que a VW lançou os novos Gol e Voyage deixando a desejar no quesito testes, usando os consumidores como verdadeiras cobaias e sendo obrigada a realizar inúmeros recall's e acertos diante dos problemas apresentados por suas novas crias. Exemplo clássico vem do Fox, há anos em linha e até hoje figurando nas chamadas para recall - causando a impressão de que a montadora não vai conseguir acertar a mão com o modelo - só alguns dedos de condutores que se atreveram a rebater os bancos traseiros. Interessante observar que as estratégias duvidosas da VW se aplicam a outros modelos. Só pra citar alguns exemplos:
- Em 1986, tirou o Fusca de linha (carro que sempre deu certo no Brasil, independente de se gostar ou não do besouro) quando este ainda ocupava o 2º lugar nas vendas entre os concorrentes na categoria(quem entende uma estratégia financeira dessas?) apenas para estimular as vendas do Gol Geladeira e da Parati Batedeira;
- Lançou o Apollo ainda pela Autolatina em 1990, com espaço para meio litro a menos de óleo, o que fez muita diferença ($$$) para compradores desavisados que ficaram no preju;
- Novo sucesso retirado de linha: o Santana. Aparentemente a VW tinha acertado em cheio com o Santana (o bom e velho "carro de corôa", ou Passat sedan), tendo este modelo apresentado mais problemas na parte de suspensão (o que nem chega perto das cagadas no Novo Gol). Apesar das boas vendas, tirou o carro de linha, sem um substituto à altura;
- Lançou o New Bettle a um preço tão exorbitante que, no lugar do Novo Fusca, é melhor comprar um GM Vectra que é muito mais carro e ainda te sobra troco pra pagar o seguro.
E enquanto a VW do Brasil mete os pés pelas mãos com suas trapalhadas, a Fiat segue líder de mercado (se não me engano há 3 anos consecutivos), dando uma verdadeira poeira em sua rival e 2ª colocada.
Daí O Homem Do Canadá pergunta: QUEM ENTENDE A VW?
Seção SEXO É FODA: Lula Que Nada - Carlo Mossi é O Cara
Bons tempos aqueles em que íamos aos cinemas pra assistir em tela grande o que vemos agora cotidianamente na tv: mulheres bonitas em altas sacanagens, homens em busca de orgias infindáveis e, à margem de qualquer preconceito, lesbianismos e boiolagens sem pudor. E tudo isso em plena ditadura militar!
Eram os tempos das pornochanchadas, um rótulo criado para produções nacionais não muito sérias - muitas delas bancadas pelo contribuinte brasileiro via Embrafilme -, ora advindas da Boca do Lixo paulistana, ora nascidas em cenários cariocas. Hoje algumas delas se tornaram cult, mas na época o acesso era limitado pela censura 18 anos e pelos eventuais cortes dos censores. "Clássicos" como "Senta no Meu Que Eu Entro Na Sua", "Como era BOA nossa empregada" e "Um Wisky Antes, Um Cigarro Depois" faziam a audiência subir pelas paredes numa época em que o máximo da nudez era ver um joelho de mulher.
E nem só de sacanagem vivia a chamada pornochanchada: alguns filmes eram bem divertidos, com doses bem sacadas de humor e picardia, como "Bem Dotado - O Homem de Itu", enquanto outros se destacavam pelo suspense, como "A Fêmea do Mar", ou pela cultura de época, como "Embalos Alucinantes".
Além dos filmes, muitos atores se destacaram e estabeleceram carreiras aproveitando as oportunidades proporcionadas por este filão. É o caso de Carlo Mossi, galã dos anos 60 e 70, sujeito livre de preconceitos, ator que nas telas se mostrava tão divertido quanto sacana. Entre seus inúmeros filmes - entre atuações, direção ou produção - destaca-se "Gisele", cujo roteiro tinha um tom mais dramático do que aqueles peculiares a estas produções. No campo do entretenimento, "Ah,Que Delícia de Patrão!" também possui seu valor, garantindo boas risadas.
Os filmes resumem suas épocas. Os atores marcam época. Certamente esse é o caso de Mossi.
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