
Conforme apresentado na 3ª parte da série "Dividir é Preciso...", sugerimos que, para o desenvolvimento
econômico rápido e sustentável - além do ganho na qualidade de vida da população, o Brasil poderia ser dividido em duas partes: a República Federativa do Grão-Pará e a República Federativa do Brasil. Nos dois
paises, o número de estados e municípios seria reduzido
consideravelmente com os maiores polarizando os menores, de modo a
proporcionar uma relevante economia nos gastos públicos - e o consequente "
desinchaço" dos aparelhos estatais. Porém, como ficaria a distribuição dos recursos naturais e das
atividades econômicas nos dois novos países?
*República do Grão-Pará:
Contando com a vantagem de um território bem maior, o Grão-Pará assimilaria grande parte dos recursos naturais do Brasil
atual. Em especial, destacam-se as riquezas existentes na
Amazônia, bem como o controle sobre a bacia do Rio Amazonas e sua foz. Três pólos industriais se destacariam neste contexto: a Zona da Mata
Nordestina, o Pólo Industrial de
Manaus e o eixo
Anápolis-
Goiânia. O Grão-Pará contaria ainda com um vasto litoral e com parte
significativa da fronteira com os
paises vizinhos;
* República Federativa do Brasil:
O novo Brasil teria o controle sobre a bacia do Rio São Francisco - daí a importância de anexar Sergipe e
Alagoas à
Bahia, somando toda a área ao território brasileiro. Teria na
atividade industrial seu ponto mais forte, contando ainda com uma gigantesca costa litorânea (beneficiando o turismo), mas com fronteiras reduzidas em relação aos
paises vizinhos. Outros pontos favoráveis seriam a imensa população (mercado consumidor), as estratégicas
reservas de petróleo da plataforma continental e as riquezas minerais dos estados do Sul, Minas Gerais e
Bahia. Diante deste quadro, possivelmente o Brasil chegaria à condição de desenvolvimento
econômico mais rapidamente em comparação ao Grão-Pará.
(Publicado em 17/11/2010)